Não há quem abra um jornal ou ligue a televisão e não ouça a expressão "pré-sal". Associada à Petrobrás e naturalmente ao petróleo, a expressão "pré-sal" passou a tomar conta dos noticiários depois que a estatal confirmou a existência de gigantescos campos petrolíferos armazenados na camada "pré-sal", no fundo do mar.
A euforia não é para menos. Especialistas estimam que as reservas encontradas apenas no campo de Tupy, na costa de São Paulo, podem ultrapassar 100 bilhões de barris de petróleo e gás natural. Considerando que a Petrobrás já detectou indícios de petróleo na camada "pré-sal" desde Santa Catarina até o Espírito Santo, a euforia não é pra menos. Atualmente as reservas brasileiras não passam de 14 bilhões.
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Afinal, o que é a "pré-sal"?
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Pré-sal é uma camada de rochas porosas localizada entre 5 e 6 mil metros abaixo do leito submarino, aproximadamente a 400 km da costa. A camada tem esse nome por se encontrar depois da camada de sal que a recobre. No interior da camada o petróleo e o gás ficam armazenados nos poros das rochas, sob altíssima pressão.
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A temperatura onde se localiza a pré-sal é elevada, podendo atingir entre 80ºC e 100ºC. Aliada à alta pressão, as rochas se alteram e adquirem propriedades elásticas, ficando muito moles, o que dificulta a perfuração do poço. "A tendência é que ele se feche. Se você não conseguir revesti-lo rapidamente, ele se fecha e você perde o poço", explica o professor Ricardo Cabral de Azevedo, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
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Desafios
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Afinal, o que é a "pré-sal"?
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Pré-sal é uma camada de rochas porosas localizada entre 5 e 6 mil metros abaixo do leito submarino, aproximadamente a 400 km da costa. A camada tem esse nome por se encontrar depois da camada de sal que a recobre. No interior da camada o petróleo e o gás ficam armazenados nos poros das rochas, sob altíssima pressão.
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A temperatura onde se localiza a pré-sal é elevada, podendo atingir entre 80ºC e 100ºC. Aliada à alta pressão, as rochas se alteram e adquirem propriedades elásticas, ficando muito moles, o que dificulta a perfuração do poço. "A tendência é que ele se feche. Se você não conseguir revesti-lo rapidamente, ele se fecha e você perde o poço", explica o professor Ricardo Cabral de Azevedo, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
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Desafios
Para chegar até a pré-sal será necessário vencer diversas etapas com características bem diferentes. O tubo que vai da plataforma até o fundo do oceano, chamado “riser”, tem que agüentar ondas sísmicas, correntes marítimas e flutuações da base.
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Além de resistentes, os tubos precisam ser leves já que são deslocados pelo navio ou plataforma. Outro problema a ser vencido é a corrosão provocada pelo dióxido de enxofre, hoje um dos maiores obstáculos técnicos para a exploração dos novos campos
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Segundo Celso Morooka, especialista em engenharia de materiais da Universidade Estadual de Campinas, a extração de petróleo dessa camada é um dos maiores desafios tecnológicos já enfrentados pelo Brasil e compara a operação com a exploração espacial. "Para chegar à Lua foi preciso vencer apenas uma atmosfera, mas para atingir a pré-sal será preciso vencer 100”, referindo-se à extrema de pressão que os equipamentos serão submetidos.
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Caminho Matemático
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Ao contrário do que muitos pensam, um poço de petróleo não é um furo vertical, mas um caminho projetado matematicamente para que se obtenha o melhor rendimento possível. “Um dos desafios é como mudar a direção das brocas sem causar o desabamento nas paredes do poço”, afirma José Formigli, gerente de exploração da Petrobras para a área da pré-sal. "O tubo mais profundo tem 6 mil metros até a superfície e um diâmetro entre 10 e 20 centímetros. Ao mesmo tempo em que perfura a rocha, informações vitais de telemetria são enviadas através de um cabo de dados, chamado de cordão umbilical.
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Segundo Celso Morooka, especialista em engenharia de materiais da Universidade Estadual de Campinas, a extração de petróleo dessa camada é um dos maiores desafios tecnológicos já enfrentados pelo Brasil e compara a operação com a exploração espacial. "Para chegar à Lua foi preciso vencer apenas uma atmosfera, mas para atingir a pré-sal será preciso vencer 100”, referindo-se à extrema de pressão que os equipamentos serão submetidos.
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Caminho Matemático
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Ao contrário do que muitos pensam, um poço de petróleo não é um furo vertical, mas um caminho projetado matematicamente para que se obtenha o melhor rendimento possível. “Um dos desafios é como mudar a direção das brocas sem causar o desabamento nas paredes do poço”, afirma José Formigli, gerente de exploração da Petrobras para a área da pré-sal. "O tubo mais profundo tem 6 mil metros até a superfície e um diâmetro entre 10 e 20 centímetros. Ao mesmo tempo em que perfura a rocha, informações vitais de telemetria são enviadas através de um cabo de dados, chamado de cordão umbilical.
Fonte: Apolo11.com Via: brasil livre e democrata
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