*Dr. Paulo Romeiro
Introdução
Introdução
Já faz tempo que o liberalismo teológico tem assediado e invadido uma boa parte do campo evangélico brasileiro. Os prejuízos para a pregação do evangelho têm sido enormes. A decadência doutrinária aumenta com rapidez e muitos crentes estão cada vez mais confusos.
Por várias décadas, o liberalismo teológico vem ganhando espaço nas denominações históricas e em seus seminários. Nos últimos anos, porém, alguns segmentos pentecostais foram atingidos por essa corrente de pensamento, algo inimaginável até então, pois, ser pentecostal significa crer no poder e na Palavra de Deus.
A exemplo dos liberais, alguns pentecostais se julgam espertos o suficiente para duvidar de Deus e da sua Palavra. Hostilizar o cristianismo, exaltar a dúvida e questionar a Bíblia Sagrada tornou-se para muitos um sinal de academicismo e inteligência.
É o que vemos hoje através das igrejas emergentes, que pregam uma ortodoxia generosa, ¹ onde as verdades e temas vitais da fé cristã perdem sua importância. Tudo indica que há uma apostasia se instalando em muitas igrejas evangélicas, algo já predito na Palavra de Deus e que aponta para a volta de Cristo (2 Ts 2.3; 2 Tm 4.1; 2 Tm 4.1-4; 2 Pe 2.1).
É num solo assim, fértil para a semeadura e crescimento de distorções das doutrinas centrais da fé cristã que surge o livro A Cabana ² promovendo o liberalismo teológico e fazendo sucesso entre os evangélicos e a sociedade em geral.
Este artigo apresenta uma breve análise, à luz da Bíblia, sobre esse best-seller a fim de responder algumas indagações de muitos cristãos.
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¹ Brian McLaren. Uma ortodoxia generosa. Brasília. Editora Palavra. 2007. Este livro promove muitas das propostas denunciadas neste estudo.² YOUNG, William P. A cabana. Rio de Janeiro. Editora Sextante. 2008.
Liberalismo teológico: Movimento da teologia protestante que surgiu no século XIX com o objetivo de modificar o cristianismo a fim de adaptá-lo à cultura e à ciência modernas. O liberalismo rejeita o conceito tradicional das Escrituras Sagradas como revelação divina proposital e detentora de autoridade, preferindo o conceito de que a revelação é o registro das experiências religiosas evolutivas da humanidade. Apregoa também um Jesus mestre e modelo de ética, e não um redentor e Salvador divino.
Pluralismo religioso: A crença de que há muitos caminhos que levam a Deus, que há diversas expressões da verdade sobre ele, e que existem vários meios válidos para a salvação.
Relativismo: Negação de quaisquer padrões objetivos ou absolutos, especialmente em relação à ética. O relativismo propala que a verdade depende do indivíduo ou da cultura.
Teologia relacional (teísmo aberto): Conceito teológico segundo o qual alguns atributos tradicionalmente ligados a Deus devem ser rejeitados ou reinterpretados. Segundo seus proponentes, Deus não é onisciente e nem onipotente. A presciência divina é limitada pelo fato de Deus ter concedido livre-arbítrio aos seres humanos.
II – O livro A cabana
A história do livroDurante uma viagem que deveria ser repleta de diversão e alegria, uma tragédia marca para sempre a vida da família de Mack Allens: sua filha mais nova, Missy, desaparece misteriosamente. Depois de exaustivas investigações, indícios de que ela teria sido assassinada são encontrados numa velha cabana. Imerso numa dor profunda e paralisante, Mack entrega-se à Grande Tristeza, um estado de torpor, ausência e raiva que, mesmo após quatro anos de desaparecimento da menina, insiste em não diminuir. Um dia, porém, ele recebe um bilhete, assinado por Deus, convidando-o para um encontro na cabana abandonada. Cheio de dúvidas, mas procurando um meio de aplacar seu sofrimento, Mack atende ao chamado e volta ao cenário de seu pesadelo. Chegando lá, sua vida dá uma nova reviravolta. Deus, Jesus e o Espírito Santo estão à sua espera para um “acerto de contas” e, com imensa benevolência, travam com Mack surpreendentes conversas sobre vida, morte, dor, perdão, fé, amor e redenção, fazendo-o compreender alguns dos episódios mais tristes de sua história (Informações extraídas da orelha do livro).
O livro é uma ficção cristã, um gênero que cresce muito na cultura cristã contemporânea e comunica sua mensagem de uma forma leve e fácil de se ler. O autor, William P. Young trata de temas vitais para a fé cristã tais como: Quem é Deus? Quem é Jesus? Quem é o Espírito Santo? O que é a Trindade? O que é salvação? Jesus é o único caminho para Deus?
III – Pontos principais do livro³
1. Hostilidade ao cristianismo
“As orações e os hinos dos domingos não serviam mais, se é que já haviam servido... A espiritualidade do Claustro não parecia mudar nada na vida das pessoas que ele conhecia... Mack estava farto de Deus e da religião...” (p. 59).“Nada do que estudara na escola dominical da igreja estava ajudando. Sentia-se subitamente sem palavras e todas as suas perguntas pareciam tê-lo abandonado” (81).
Resposta bíblica: Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a sua Igreja (Mt 16.18).
2. Experiência acima da revelação
As soluções para os probemas da vida surgem de experiência extrabíblicas e não da Palavra de Deus. As alegadas revelações da “Trindade” são a base de todo o enredo do livro. Mesmo fazendo alusões às verdades bíblicas, elas não são a base autoritativa da mensagem.
3. A rejeição de Sola Scriptura
A Cabana rejeita a autoridade da Bíblia como o único instrumento para decidir as questões de fé e prática. Para ouvir Deus, Mack é convidado a ouvir Deus numa cabana através de experiências e não através da leitura e meditação da Bíblia Sagrada.
Resposta bíblica: Rm 15.4: “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança”.2 Tm 3.16, 17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a coreção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.A igreja não precisa de uma nova revelação mas de iluminação para entender o que foi revelado nas Escrituras.
4. Uma visão antibíblica da natureza e triunidade de Deus
Além de errar sobre a Bíblia, A Cabana apresenta uma visão distorcida sobre a Trindade. Deus aparece como três pessoas separadas, o que pode ser chamado de triteísmo. O autor tenta negar isso ao escrever: “Não somos três deuses e não estamos falando de um deus com três atitudes, como um homem que é marido, pai e trabalhador. Sou um só Deus e sou três pessoas, e cada uma das três é total e inteiramente o um” (p. 91).
Young parece endoçar uma pluralidade de Deus em tres pessoas separadas: duas mulheres e um homem (p. 77). Deus o pai é apresentado como uma negra enorme, gorda (p. 73, 74, 75, 76, 79), governanta e cozinheira, chamada Elousia (p.76)).Jesus aparece como um homem do Oriente Médio, vestido de operário, com cinto de ferramentas e luvas, usando jeans cobertos de serragem e uma camisa xadrez com mangas enroladas acima dos cotovelos, mostrando so antebraços musculosos. Não era bonito (p. 75).
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³ Algumas idéias foram extraídas de um trabalho publicado por Norman Geisler: “Norm Geisler Takes “The Shack”to the Wood Shed. Acessado em 18 de dezembro de 2008. http://www.thechristianworldview.com/
O Espírito Santo é apresentado como uma mulher asiática e pequena (p. 74), chamada Sarayu (p. 77, 101).
Resposta bíblica: Dentro da natureza do único Deus verdadeiro há três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. São três pessoas distintas, mas, não separadas como o livro apresenta. Além disso, o Pai e o Espírito Santo não possuem um corpo físico. Veja Jó 10.4; João 4.24 e Lucas 24.39.
5. A punição do pecado
O livro apregoa que Deus não castiga os pecados: “Mas o Deus que me ensinaram derramou grandes doses de fúria, mandou o dilúvio e lançou pessoas num lago de fogo. — Mack podia sentir sua raiva profunda emergindo de novo, fazendo brotar as perguntas, e se chateou um pouco com sua falta de controle.
Mas perguntou mesmo assim: — Honestamente, você não gosta de castigar aqueles que a desapontam”? Diante disso, Papai interrompeu suas ocupações e virou-se para Mack. Ele pôde ver uma tristeza profunda nos olhos dela.
— Não sou quem você pensa, Mackenzie. Não preciso castigar as pessoas pelos pecados. O pecado é o próprio castigo, pois devora as pessoas por dentro. Meu objetivo não é castigar. Minha alegria é curar. — Não entendo...”
Resposta bíblica: A Cabana mostra um Deus apenas de amor e não de justiça. Apesar da Bíblia ensinar que Deus é amor, não falha em apresentá-lo como um Deus de justiça que pune o pecado:“A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.4).
“Semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro” (Rm 1.27). “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23).
“E a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus” (2 Ts 1.7, 8). Cristo morreu pelos nossos pecados (1Co 15.3).
6. O milagre da encarnação
O livro apresenta uma visão errada da encarnação de Jesus Cristo: “Quando nós três penetramos na existência humana sob a forma do Filho de Deus, nos tornamos totalmente humanos. Também optamos por abraçar todas as limitações que isso implicava. Mesmo que tenhamos estado sempre presentes nesse universo criado, então nos tornamos carne e sangue” (p. 89).
Resposta bíblica: De acordo com a Bíblia, somente o verbo encarnou (Jo 1.14). Veja ainda Gl 4.4; Cl 2.9) e (1 Tm 2.5).
7. Jesus, o melhor ou único caminho para o Pai?
No livro, Jesus é apresentado como o melhor e não o único caminho para Deus: “Eu sou o melhor modo que qualquer humano pode ter de se relacionar com Papai ou com Sarayu” (p. 101).
Resposta bíblica:A Bíblia é muito clara ao afirmar que Cristo é o único que pode salvar: Is 43.11; Jo 6.68; Jo 14.6; At 4.12 e 1 Tm 2.5.
Resposta bíblica:A Bíblia é muito clara ao afirmar que Cristo é o único que pode salvar: Is 43.11; Jo 6.68; Jo 14.6; At 4.12 e 1 Tm 2.5.
8. Patripassionismo
O livro promove uma antiga heresia denominada patripassionismo, que é o sofrimento do Pai na cruz: “O olhar de Mack seguiu o dela, e pela primeira vez ele notou as cicatrizes nos punhos da negra, como as que agora presumia que Jesus também tinha nos dele. Ela permitiu que ele tocasse com ternura as cicatrizes, marcas de furos fundos” (p. 86). “Olhou para cima e notou novamente as cicatrizes nos pulsos dela” (p. 92). “Você não viu os ferimento em Papai também”? (p. 151).
Resposta bíblica:
A Bíblia mostra que foi Jesus quem sofreu na cruz e recebeu as marcas dos cravos e não o Pai ou o Espírito Santo. Veja João 20.20, 25, 28.
9. Universalismo
A Cabana promove o universalismo, isto é, que todas as pessoas serão salvas, não importa a sua religião ou sistema de crença. “Os que me amam estão em todos os sistemas que existem.
São budistas ou mórmons, batistas ou muçulmanos, democratas, republicanos e muitos que não votam nem fazem parte de qualquer instituição religiosa. Tenho seguidores que foram assassinos e muitos que eram hipócritas. Há banqueiros, jogadores, americanos e iraquianos, judeus e palestinos” (p. 168, 169).
“Não tenho desejo de torná-los cristãos, mas quero me juntar a eles em seu processo para se transformarem em filhos e filhas do Papai, em irmãos e irmãs, em meus amados” (p. 169).
Jesus afirma: “A maioria das estradas não leva a lugar nenhum. O que isso significa é que eu viajarei por qualquer estrada para encontrar vocês” (p. 169).
Resposta bíblica: Não há base bíblica para tais afirmações. A Palavra de Deus ensina que não existe salvação fora de Jesus Cristo. Apesar do universalismo ser uma doutrina agradável, popular e que reflete a política da boa vizinhança, a Bíblia afirma que nem todos serão salvos: Veja Mt 7. 13, 14; 25.31-46; 2 Ts 3.2.
* Pastor presidente da ICT- Igreja Cristã da Trindade
Presidente da Agir- Agência de Informações Religiosas
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Bibliografia
EVANS, C. Stephen. Dicionário de apologética e filosofia da religião. São Paulo. Vida. 2004.
NICODEMUS, Augustus. O que estão fazendo com a Igreja. São Paulo. Mundo Cristão. 2008.PIPER, John et alli. Teísmo aberto: uma teologia além dos limites bíblicos. São Paulo. Editora vida. 2006.
WILSON, Douglas (org.). Eu não sei mais em quem eu tenho crido: confrontando a teologia relacional. São Paulo. Editora Cultura Cristã. 2006.YOUNG, William P. A cabana. Rio de Janeiro. Editora Sextante. 2008.
Fonte: ictrindade
vc discorda do autor do livro por falar que ele prega um deus em tres pessoas , aí depois ele mostra as cicatrizes tanto no "pai e no filho" vc tambem discorda , decide aí querido!!! vc acredita que eles são um ou não? na verdade nem vc sabe em que acredita, esta vendo como essa questão vai mais do ponto de vista do leitor!?
ResponderExcluireu fico maluco quando vcs com suas teologias vem querendo limitar Deus nisso ou naquilo, Ele é tudo em todo tempo e lugar!!!
ah?! e qual é mesmo o evangelho de Jesus?(
mat. 25:
31 ¶ E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;
32 E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas;
33 E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.
34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
36 Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.
37 Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
38 E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?
39 E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;
43 Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.
44 Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?
45 Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.)
ah!!! eu pensei que fosse estar na igrejinha ,cantando e profetifando e falando e bla, bla, bla, isso faz parte mas e o principal?
cuidado pra não ser surpreendido por Deus batendo em sua porta e vc o despresa-lo!!!
Graça e paz Moacir.
ResponderExcluirMuito obrigado por você ter feito um comentário em nosso blog. Que Deus lhe abençoe. Eu vou tentar responder ao seu comentário de forma simples, mostrando porque que o deus da Cabana é diferente do que eu creio. Vamos lá:
Em primeiro lugar, para não deixarmos dúvida nenhuma, o livro A Cabana, não é a Bíblia. A impressão que eu tenho é que você está confuso em relação a isso.
Segunda coisa, cremos na Trindade Santa, temos um só Deus que se manifesta em três Pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo, mas quem morreu na Cruz foi Jesus Homem, as marcas dos cravos foram feitas Nele e não no Pai, se fosse assim o Espírito Santo também teria que ter as marcas dos cravos, afinal de contas Ele não apareceu em forma humana como uma mulher oriental no livro? Ela tinha as marcas dos cravos? Eu não me lembro de ter lido isso.
Terceira coisa, no livro o personagem Mack se encontra com Deus na Cabana e Papai, como ele é chamado, aparece para ele em forma de uma mulher negra e gorda, inclusive uma excelente cozinheira. E cá entre nós eles não param de comer, por isso que é gorda. Mas na minha Bíblia diz que ninguém pode ver Deus e viver. Veja por exemplo Ex 33.20: “E acrescentou: Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá”. Alguém está mentindo. Será que é a Bíblia?
Quarta coisa, o Jesus da Cabana aparece como um homem comum, mas na minha Bíblia diz que Ele apareceu a João na Ilha de Patmos bem diferente. No texto de Apocalipse 1.12-18 diz que quando João olhou para Jesus glorificado caiu como morto aos seus pés, mas na Cabana Ele não passa de um homem simples que admira as estrelas, faz passeio andando pelas águas de um lago...
Quinta coisa, no livro diz que independente da religião todos serão salvos. Religião não salva ninguém, mas vir me dizer que uma Testemunha de Jeová vai ser salva crendo como crêem? Aí é brincadeira. Me dizer que um Mórmon irá para a glória crendo que Deus está no céu mantendo relação sexual com várias mulheres e que nós também seremos deuses como Deus é, e fazendo o que Ele faz? Você deve estar brincando. Está mais do que provado que o deus dos mórmons é Satanás. Budistas, batistas, democratas... Ninguém é salvo por ter uma religião e nem por ser bom, leia At 10.
Para terminar, o livro A Cabana tem até uns diálogos interessantes, mas não o torna o referencial da verdade. Um galão de água potável se colocar nele uma gota de água de esgoto, toda a água do galão fica contaminada. Esse livro pode até ser um galão de água, mas está contaminado. E eu prefiro a água que Jesus oferece a que William P. Young está oferecendo. Mas cada um bebe o que quiser. Outra coisa, eu não quero que a trindade da Cabana bata em minha porta, se você quiser que batam na sua, aí é um problema seu.
Fique na Paz!
Pr Silas
amigo , não falei por mal , o que entendi do livro é que o autor tenta mostrar como a gente deve agir com o proximo, é claro que Deus não é uma "gordona" , mas o que eu consigui entender é que o autor tenta mostrar ataves dessa FICÇÃO,(ficção viu, e não palavra da verdade) o preconceito que temos com nosso próximo, se ele não faz parte da nossa "tribo" já é um excluido, se não usa as mesmas roupas que eu já é excluido, se não tem a mesma cor de pele já é um excluido, e assim vai... .
ResponderExcluirconcordo plenamente que a biblia deve ser respeitada com toda certeza.(pois essa é a palavra da verdade)
quanto a "gotinha de esgoto" estar presente no livro o contaminando, o que dizer da "enchorrada de esgoto" que encontramos hoje em dia nas igrejas, que se dizem tão santas, não estão então todas contaminadas e de nada se aproveita???
o livro em si não é de todo mal como vc mesmo disse, então eu acho que devemos ler analizar com toda certeza e reter o que é bom , como diz nas sagradas escrituras.
é mesmo de assustar quando vemos Deus de uma forma como não gostariamos de O ver, não foi assim que aconteceu com os judeus? eles tinham a promessa de um rei e libertador, e aí veio só Jesus um pobre carpinteiro de bom coração e o que aconteceu??? eles não entenderam o que era a libertação nescessaria...
se o "deus da cabana" bater em minha porta espero eu ter condições de estender a mão e ajuda-lo (é com d minusculo mesmo) , pois como diz la em mateus 25:40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
pergunta: quem nesse contesto é deus aos que estavam a Sua direita??? sera que poderia ser a gordona, o mendigo, o vizinho, a viuva, o orfão, alquem precisando de um ombro amigo, um conselho, uma palava, uma ajuda???(não que algum desse mereçam ser reverenciados como deuses, não me interprete mal, pelo amor de Deus, rsrsrsrs)
Deus quer ver se realmente estamos dispostos a amar como ele amou, e não deve estar muito interessado em religiosidade com se tem visto muito hoje em dia.
quer conhecer a Deus esteje sempre pronto a compartilhar com o próximo, de que adianta falar que Jesus é o pão da vida se não estamos disposto a matar a fome de ninguem? de que adianta falar que Jesus é a água viva se não temos disposição para matar a sede de ninguem? de que adianta falar que Jesus é o perdão de todos os pecados se não perdoamos a quem nos tem ofendido? de que adianta falar que Jesus é a salvação e nem aumenos temos conpaixão do nosso semelhante , mesmo que não seje tão semelhante como gostariamos que fosse ou tenha nos machucado profundamente???
foi isso que consequi tirar do livro pra minha vida.
somos salvos somente em Jesus isso é fato e não há obras que possam usurpar essa maravilhosa graça de Deus á nós.
não somos salvos "pelas" boas obras,
mas somos salvos "para" as boas obras
me perdoe se não entendi o que vc quis passar com o post.
Shalom!
ResponderExcluir1. Amado PR Silas, homem de Deus!
2. Escrevo para lhe agradecer seu carinho e disposição de sempre ler meus singelos textos. Que o Eterno continue a lhe usar para a glória Dele. É uma honra tê-lo comentando em meu modesto blog.
3. Parabenizo pelo elucidativo texto apologético ref. ao livro: A cabana. PRecisamos como homens de Deus, firmados na verdade, mostrarmos o real e verdadeiro sentido bíblico de qualquer que seja a doutrina que está exposta de forma errada e, assim, abrir os olhos daqueles que não conhecem a poderosa Palavra de Deus.
receba meu abraço fraterno, Pr Marcello
Graça e paz Moacir. Creio que não entendi à princípio a sua colocação, mas agora está claro. O livro A Cabana tenta passar uma idéia de que seremos surpreendidos com Deus, no sentido de que Ele não é bem da forma como nós o imaginamos. O que eu te falei, o livro tem diálogos interessantes, principalmente a confrontação que é feita em relação ao perdão, que o ponto central do livro. Te confesso que isso foi algo que muito me chamou a atenção. Mas o mais importante não é saber como o nosso Deus é (sua forma), mas sim se nós estamos como Ele quer que estejamos.
ResponderExcluirFique na Paz!
Pr Silas
Pastor Marcello Shalom! É sempre um prazer ler e comentar os seus textos, afinal de contas eu tenho sido muito abençoado através deles.
ResponderExcluirFique na Paz!
Pr Silas