Como eu disse no artigo anterior, assisti a uma entrevista do principal líder gedozista (ou emedozista) brasileiro, pela qual ele afirmou, entre outras coisas, que até os que antes “batiam” na “visão” agora estão se rendendo a ela... Ele disse isso numa clara alusão ao apoio que vem recebendo de um eminente telepregador assembleiano.
Mas, sabe o que eu descobri? Que o Senhor Jesus nunca fez parte do G12! Isso mesmo. A festejada “visão” é tão “perfeita” que os seus idealizadores esqueceram-se de incluir o Líder da primeira célula! Como assim? Os gedozistas falam muito no número doze, mas se esquecem de que a primeira célula, formada há dois mil anos, na verdade, continha treze participantes: os doze apóstolos e o Senhor Jesus, “apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão” (Hb 3.1).
Bem, se cada célula possui doze participantes, o Senhor Jesus está fora do G12! É por isso que os gedozistas não pregam o verdadeiro evangelho, mas um evangelho-show, contextualizado, que se amolda às expectativas do homem pós-moderno...
Alguém argumentará: “Não, não é isso. Na verdade, treze é um número de azar, enquanto doze, na numerologia bíblica, tem uma importante significação”. É mesmo? Quantas voltas foram dadas em torno de Jericó, antes que os muros viessem abaixo? Treze! Quantos capítulos têm os livros de Neemias e Hebreus? São eles livros de azar? Por que a bênção apostólica está em 2 Coríntios 13.13?
A escolha do número doze, em lugar de treze, não foi apenas um descuido dos gedozistas (ou emedozistas). Infelizmente, eles têm excluído Jesus, pois preferem convencer as pessoas de que “a visão” é a solução para os seus problemas, em vez de pregarem o evangelho de Cristo, que é poder de Deus para a salvação de todos os que creem (Rm 1.16).
G12 é sinônimo de evangelho antropocêntrico, que faz do ser humano a medida de todas as coisas. G13 aponta para o evangelho cristocêntrico, que tem o Bom Pastor como a Pessoa central do cristianismo. O G12 precisa da “cobertura” de um “apóstolo”. O G13 é guiado pelo Apóstolo Jesus Cristo.
O G12 é triunfalista, não prega o evangelho de Cristo; só fala dos “sonhos de Deus que jamais vão morrer”. Mas o G13 é diferente, posto que nada se propõe a saber, “senão a Jesus Cristo e este crucificado”. A sua pregação não consiste “em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1 Co 2.2,4).
Este é o principal erro do G12: ignorar o Sumo Pastor, o Apóstolo, o Bispo de nossas almas, Jesus Cristo. Portanto, convertam-se ao G13, prezados gedozistas, enquanto há tempo.
Ciro Sanches Zibordi
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