Assisti, recentemente, a uma entrevista do principal expoente do G12 no Brasil. Convenci-me ainda mais de que há muitas diferenças entre o evangelho de Cristo e o festejado G12 — propalado por pseudoapóstolos como “a visão” —, o qual nada tem que ver com a doutrina dos apóstolos, o evangelho de Jesus Cristo esposado nas páginas neotestamentárias.
Evangelizar é pregar as boas novas de salvação (Hb 4.2). Gedozizar é convencer alguém de que “a visão” é a solução para os seus problemas, principalmente aqui na terra.
Evangelizar é pregar que, se alguém está em Cristo, nova criatura é (2 Co 5.17). Geizardoz é convencer pessoas da necessidade de participarem de “encontros” para terem as suas vidas mudadas.
Evangelizar é apresentar um evangelho cristocêntrico, centrado no Senhor Jesus Cristo (1 Co 2.1-5; 2 Co 2.17). Gedozizar é apresentar um evangelho antropocêntrico, centrado no ser humano.
Evangelizar é apresentar a mensagem da cruz, que é loucura para os que perecem (1 Co 1.18). Gedozizar é apresentar uma mensagem contextualizada, que se amolda às necessidades do homem moderno.
Evangelizar é convencer os pecadores de que, em Cristo, eles terão de estar dispostos a sofrer pelo evangelho (Lc 9.23; Mt 5.11,12). Gedozizar é mostrar a todos que os que abraçam “a visão” estão livres de problemas, vivendo “por cima da carne seca”.
Evangelizar é levar a preciosa semente, andando e chorando (Sl 126.6). Gedozizar é propagar “a visão” por meio de shows e espetáculos agradáveis e divertidos.
Evangelizar é pregar a Palavra de Deus, pois a fé é pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm 10,17). Jesus, inclusive, passou a maior parte do tempo de seu ministério terreno ensinando e pregando, e não cantando e dançando (Mt 4.23). Gedozizar é deixar a exposição da Palavra em segundo plano, valorizando muito mais a música, as expressões artísticas, etc.
Evangelizar é apresentar a Ajuda do Alto (Rm 1.16). Gedozizar é apresentar a autoajuda.
Evangelizar é pregar uma mensagem que enfatiza o arrependimento e a fé salvífica (At 3.19; Ef 2.8,9). Gedozizar é discorrer sobre os “sonhos de Deus que jamais vão morrer”.
Evangelizar é fazer questão de mencionar o nome de Jesus, ainda que isso gere perseguição e zombaria por parte das pessoas do mundo (Mc 16.15-28; At 17.18). Gedozizar é discorrer sobre prosperidade material ou vitória financeira, milagres, massageando o ego das pessoas.
Evangelizar é enfatizar que, no culto coletivo a Deus, Ele deve ser voluntariamente adorado, em espírito e em verdade, sem segundas intenções (Jo 4.23,24), ainda que, por ser gracioso, Ele nos conceda grandes bênçãos (Tg 1.17). Gedozizar é levar os participantes do culto (culto?) a pensarem que Deus é uma espécie de Papai Noel, que distribui “presentes” a todos, fazendo aflorar o lado interesseiro do ser humano.
Evangelizar é fazer o pecador entender que a adoração implica prostrar-se, humilhar-se, quebrantar-se diante do Senhor Jesus, reconhecendo a sua grandeza (2 Cr 20.18; 29.29; Ne 8.6; Sl 95.6; Jó 1.20; 1 Co 14.25). Gedozizar é confundir adoração com cantoria interminável, emprego de estilos musicais impróprios para o louvor, bem como uso de danças e outras extravagâncias.
Evangelizar significa priorizar a verdade, e não a quantidade de pessoas (Jo 6.60-69). Gedozizar é convencer o maior número possível de pessoas de que o G12 deve ser abraçado.
São tantas e tantas diferenças... Mas só citei treze. Por que treze, e não doze? Ora, os gedozistas gostam de dizer que a primeira célula tinha doze integrantes... Na verdade, eram treze os componentes da Igreja nascente! Como assim? O gedozismo se esqueceu do Bom Pastor, o Apóstolo Jesus Cristo (Hb 3.1). Errou, portanto, até na matemática, pois deveria ser G13, e não G12!
Que Deus abra os olhos dos desavisados, que têm abraçado esse “outro evangelho” gedozista, mediante o qual se distanciam, a cada dia, da Palavra de Deus e da simplicidade do evangelho (2 Co 11.2-5). E, fazendo isso, seguem a heresias, como: triunfalismo, teologia da prosperidade e experiencialismo, além de modismos e adoção de estratégias mundanas. “Ai dos que ao mal chamam bem” (Is 5.20).
Ciro Sanches Zibordi
bom meu amigo, concordo em parte com você, a igreja a qual so membro, usa o g12 como doutrina, mas não pregamos essa coisa ruim de teologia da prosperidade......você colocou como se todos que participam do g12 usam essa teologia de 5° categoria. As celulas funcionam e ao contrario do que vc disse o encontrotem mudado a vida de muitas pessoas em nossa igreja( ex viciados, ex homossexuais,ez mendigosetc) uqe hoje tem se tornado grandes ganhadores de almas....Jesus age sim atraves do encontro e do g12, sou prova disso
ResponderExcluirobs:sou membro da igreja Batista Missionaria...Ipatinga MG
o problema do G12 é que só o modelo do G12 é que é bom, o restante nao presta. de uma olhada nos lideres do G12 no Brasil, Renne terra Nova, Valnice etc. só pregam um evangelho de prosperidade amigos. nao se engane o G12 é mais um modismo no meio da igreja seja sincero, saia desse engano por mais que sua igreja nao tenha adotado a teologia da prosperidade, o principio é o mesmo. corte o mal pela raiz. se nao daqui a pouco vamos começar a dizer que testemunhas de Jeová estão corretos por nao terem na Doutrina tudo de seu fundador Charles Russell, nem por isso deixa de está no engano. pensem nisso.
ResponderExcluirGraça e paz Expedito.
ExcluirO grande problema do G12 é pensar que o que foi realizado até hoje pela igreja não tem valor e que só agora é que a igreja vai avançar. Fala sério!
Fique na Paz!
Pr. Silas Figueira