Por Asher Intrater
O nome Getsêmani, do hebraico Gat Shmanim, quer dizer “lagar.” É o lugar para onde as azeitonas são levadas para serem espremidas; a semente e o corpo da azeitona são espremidos e separados. O resultado é o puro azeite de oliva. O azeite é um símbolo consistente da unção do Espírito Santo. Poucos duvidam que o Senhor tinha um propósito quando escolheu este lugar com este nome.
Todos nós queremos o azeite; queremos a unção, o poder do Espírito Santo. O azeite da unção traz proteção, provisão e prosperidade (Salmos 23:5), sabedoria e autoridade para governar (I Samuel 16:13); traz alegria (Salmos 45:7, Hebreus 1:9), cura e libertação (Marcos 6:13, Tiago 5:14), iluminação e revelação (Exodus 25:6, I John 2:27, Apocalipse 3:18); dá-nos a capacidade de pregar e profetizar (Isaias 61:1), intimidade na adoração (Cantares 1:3, Mateus 25:3, Marcos 14:3) e muito mais.
Há uma relação dinâmica entre o azeite e o lagar. Eles são opostos entre si e se equilibram mutuamente. No Getsêmani, Jesus abraçou a cruz. Ele submeteu sua própria vontade (Mateus 26:39). O lagar é um lugar de trevas, depressão e dificuldade (Mateus 26:37). É um lugar de autonegação (Mateus 16:24); um lugar para ser esmagado, para obedecer até a morte, de ser testado, de ser humilhado e de sofrimento; lugar de interceder até sangrar e transpirar, em lágrimas.
O azeite certamente é mais atraente do que o lagar. Mas sem lagar, não há azeite. O azeite é feito no lagar. Não há outra maneira de produzir azeite genuíno. Por outro lado, o propósito do lagar é o de se obter azeite. O sofrimento em obediência, sem obter azeite, não é da vontade de Deus. O lagar é para o azeite. O azeite é para o lagar.
Fonte: Pão & Vinho
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