Por Pr. Silas Figueira
Texto base: Jo 6.41-66
INTRODUÇÃO
O Evangelho de João capítulo seis é um texto riquíssimo, ele começa com uma numerosa multidão sendo alimentada por Jesus, através da multiplicação dos pães e dos peixes, e termina somente com os dose apóstolos - sendo que Judas Iscariotes já fora identificado por Jesus como o traidor - ou seja, termina somente com onze, tudo porque Jesus no seu sermão diz que Ele era o Pão da Vida.
Todos queriam o alimento físico, mas o alimento espiritual poucos estavam interessados. O alimento físico atrai as multidões, o alimento espiritual as afasta. O alimento físico faz com que as pessoas procurem Jesus (v. 26), o alimento espiritual faz com essas mesmas pessoas o deixem (v. 66).
O Rev. Hernandes Dias Lopes diz que "o milagre da multiplicação dos pães foi uma ilustração viva do sermão sobre o pão da vida". Quando vemos os milagres que Jesus operou, geralmente, ele vinha com a intenção de ilustrar um ensino que Ele - Jesus - havia começado a ensinar. Foi o que Ele fez através da multiplicação dos pães e dos peixes.
Jesus quis mostrar em Seu sermão qual a verdadeira comida que aquela multidão necessitava; a que dá a vida eterna (v. 35), e não a comida que perece, a que eles buscavam. No entanto, essa mensagem não agradou aos seus ouvintes, pois tais palavras lhes pareciam loucura (vs. 51, 52, 60, 66).
Essa é a grande questão ainda hoje. Muitas pessoas tem procurado Jesus pela comida que perece e não pela comida que dá a vida eterna. As pessoas querem o pão imediato, o aqui e agora e não querem comunhão com Jesus que é o Pão da Vida que alimenta a alma.
Quando Jesus passou a ensinar o verdadeiro significado do pão as multidões se afastaram dEle escandalizadas. Isso nos mostra que as pessoas não querem a verdade, elas querem um evangelho medíocre, momentâneo, um evangelho não bíblico, ou pelo menos, um evangelho que não é completo.
Como disse John MacArthur Jr: "A pregação que não se esforça por comunicar ao homem a verdade de Deus não é uma pregação legítima".
Warren W. Wiersbe disse que "O propósito do sinal era dar a Jesus a oportunidade de falar à multidão. Trata-se, mais uma vez, de um ministério de "graça e verdade" (Jo 1.17). Em Sua graça, Jesus alimentou o povo faminto, mas, em Sua verdade, lhe deu a Palavra de Deus. O povo queria comida, mas não a verdade, e, no final, quase todos abandonaram Jesus e se recusaram a andar com Ele. Jesus perdeu Sua multidão com um único sermão!"
Diante desse texto quais as lições que podemos aprender dele? Que verdades são necessárias para nós hoje?
1 - Quem segue Jesus pelos sinais O segue de forma superficial (Jo 6.2, 26).
O versículo 2 diz que a multidão seguiu Jesus por causa das curas que realizou, mas o versículo 26 diz que a multidão o seguia pelo pão que havia comido. Jesus percebeu a frivolidade deles, em meio à sua fingida decisão de seguirem-no como discípulos. Jesus viu que a multidão estava indo atrás dEle por causa dos benefícios que Ele poderia lhes prestar e não por crerem nEle.
O que ocorreu naquela época não é diferente nos dias de hoje também. Quantas pessoas querem se beneficiar de Jesus, mas não querem nenhum compromisso com Ele e com a Sua Palavra.
Hoje a maioria das pessoas vai à igreja não para ouvir a verdade bíblia, mas para ouvir uma mensagem que alise o seu ego. As pessoas querem um evangelho que lhes promete conforto, e não sacrifício; sucesso, e não renúncia; riqueza na terra, e não a bem-aventurança no céu. As pessoas querem um evangelho onde elas são o centro de tudo e não o Senhor. Esse é um evangelho antropocêntrico, e não teocêntrico. O evangelho que as pessoas querem, e que tem sido pregado em muitos púlpitos, é um evangelho onde Deus está a serviço do homem, e não o homem a serviço de Deus.
O evangelho de sinais é um falso evangelho, mas que atrai as multidões.
Que tipo de evangelho é esse? Que mensagem é essa? Creio que existam pelo menos três mensagens que o povo quer ouvir, e que existem os pregadores para pregá-las; são elas: O EVANGELHO DA PROSPERIDADE, A PSICOLOGIA E O MISTICISMO.
a) O Evangelho da Prosperidade - Definimos o evangelho da prosperidade como o ensino que faz com crentes acreditem que têm direito às bênçãos de saúde e riqueza e que podem obter essas bênçãos mediante confissões positivas de fé e através da "semeadura de sementes" através do pagamento fiel de dízimos e ofertas. Esse ensino da prosperidade é um fenômeno que transcende barreiras denominacionais. O ensino da prosperidade, em vários graus, pode ser encontrado em igrejas protestantes históricas, pentecostais e neopentecostais.
Esse evangelho é um falso evangelho. Ele é popular, mas não é verdadeiro. Ele atrai multidões, mas não reconcilia o homem com Deus. Produz entusiasmo na carne, mas não alivia a consciência da culpa.
b) A Psicologia - Muitos pastores estão deixando de pregar a Palavra de Deus e utilizando de psicologia nos púlpitos. O pecado passou a ser tratado como transtorno e joga a culpa nos problemas passados. Esses pastores estão negligenciando as Escrituras e a oração. Falam que isso é muito superficial. Entenda uma coisa, eu sei que a psicologia pode ser muito importante no tratamento de traumas, mas ela é limitada, mas a Palavra de Deus não, pois a Palavra é aplicada aos corações através do Espírito Santo.
Nós não ignoramos que existam pessoas emocionalmente doentes, mas a resposta que elas precisam se encontra na Bíblia e não em um consultório de um psicólogo. É diferente de um psiquiatra ou um psicoterapeuta que indica algum remédio devido a uma doença desenvolvida devido algum trauma ou problemas físicos mentais.
Deus é um muito simples em suas colocações. C.S. Lewis diz que Deus gosta de simplicidade diante de qualquer decisão. Ele quer que os homens façam as seguintes perguntas: "É correto? É prudente? É Possível?" No entanto os homens perguntam: "Está de acordo com o andamento geral do nosso tempo? É progressista ou revolucionário? A história está caminhando nesta direção?" Assim o homem está negligenciando as perguntas realmente importantes. E essas perguntas não têm respostas, pois tais perguntas não definem o futuro.
Mas a palavra de Deus tem as respostas, no entanto, os homens não querem ouvi-la. Para alguns ela é simplista demais, para outros é um duro discurso.
c) Misticismo - Conjunto de normas e práticas que tem por objetivo alcançar uma comunhão direta com Deus. O problema que os místicos sempre exaltam a experiência em detrimento a Palavra. O Misticismo "evangélico" é a mistura de figuras, objetos e símbolos que representam elementos espirituais. Eles tomam figuras do Antigo e Novo Testamento e as espiritualizam, transformando-as em "proteções" semelhantes às usadas pelas magias pagãs. E deste ato aparecem crentes com fitinhas no braço, com medalhas de símbolos bíblicos, ungindo portas e janelas com azeite, colocando sal ao redor da casa para impedir a entrada de maus espíritos; outros bebem copos de água abençoada, usam óleos consagrados em Jerusalém, guardam gravetos que misteriosamente aparecem brilhando nos montes, ungem roupas para libertar as pessoas e etc.
Não negamos as experiências espirituais, o que estamos condenando é a confiança que as pessoas dão aos objetos "consagrados" sendo que isso é pura idolatria, pois o Senhor não passa para nenhum objeto o seu poder.
2 - O Pão da Vida - Jesus - que o Pai oferece é somente para aqueles que creem (Jo 6.30-35).
Jesus responde a pergunta dos judeus lhes mostrando que Ele era o verdadeiro Pão da Vida e que Moisés não havia dado o pão do céu a eles, mas o Pai. Embora o maná fosse um símbolo de Cristo era algo misterioso para Israel; tanto que o termo maná significa "Que é isso?" (Êx 16.15). Jesus também era um mistério para os que o viam. O maná descia do céu durante a noite, e Jesus veio ao mundo quando os pecadores encontravam-se em trevas morais e espirituais. O maná era pequeno - a humildade de Cristo; redondo - Sua eternidade; branco - Sua pureza; e o maná supria todas as necessidades do povo - Jesus como o Pão da Vida supri todas as nossas necessidades espirituais.
O Rev. Hernandes Dias Lopes diz que "o maná do deserto era comido com os dentes, mas o Pão da Vida é tomado pela fé. O maná era ingerido fisicamente e alimentava o estômago; o Pão da Vida é recebido pela fé e alimenta a alma. O Pão da Vida não é apenas para ser conhecido, mas, sobretudo, para ser apropriado. Só quem se alimenta de Cristo, vive por Ele".
Os judeus pediram a Jesus que lhes desse sempre desse pão (Jo 6.32-34). Jesus mostra que Ele era esse pão que desceu do céu e dá vida ao mundo (v. 33, 35), e que esse pão era oferecido pelo Pai. Mas quem pode comer desse Pão? Jesus mostra que isso independe do homem, mas depende exclusivamente de Deus (vs. 37, 44, 47, 63-65). Com isso Jesus mostrou para os judeus e para nós hoje quatro coisas:
1º- O ser humano é totalmente incapaz de ir a Cristo por si mesmo (6.36,37). O ser humano é incapaz de crer por si mesmo, pois ele está morto em delitos e pecados (Ef 2.1,5). O homem está morto espiritualmente e por isso não tem condições de tomar nenhuma decisão por Cristo, a não ser que o Senhor o ressuscite (Jo 5.25).
2º - A salvação é resultado da eleição incondicional de Deus (6.37). A salvação não é uma escolha que nós fazemos por Deus, mas uma escolha que Deus faz por nós. Não somos nós que escolhemos a Deus; mas é Deus quem nos escolhe. Veja João 15.16, 17.9; Mt 11.27; At 9.15; 13.48; Rm 9.6-24.
3º - O chamado eficaz de Deus para a salvação é invencível (6.36a). Ninguém pode ir a Cristo se isso primeiro não for dado por Deus, e todo aquele que o Pai dá a Cristo irá a Ele. O mesmo Deus que elege é também o Deus que chama, e chama eficazmente.
4º - A salvação dos que vão a Cristo é garantida (6.37-40). Quando uma pessoa vai a Cristo, descobre que Cristo assume toda a responsabilidade por sua salvação completa e definitiva.
Com isso entendemos que o universalismo é uma doutrina antibíblica assim como o arminianismo.
PREDESTINAÇÃO E ELEIÇÃO
Poucas doutrinas das Escrituras são tão mal entendidas e consequentemente tão abusadas e pervertidas quantas essas duas doutrinas, mas a Escrituras as apresentam numa simplicidade relativa; se tal é o caso, por que então elas são tão mal entendidas e abusadas? A verdade é que essas doutrinas atacam a própria raiz do orgulho e vaidade do homem, e quando são entendidas e aceitas de modo correto, não deixam absolutamente nenhum espaço para o homem se regozijar ou se orgulhar em seus próprios feitos e realizações. Por esse motivo, o homem em seu orgulho e vaidade natural as rejeita, ou as modifica tanto a ponto de torná-las aceitáveis à sua mente orgulhosa.
Aquela velha tentação continua até hoje: "sereis como Deus".
3 - Jesus é o verdadeiro pão que desceu do céu (Jo 6.41-51).
Warren W. Wiersbe disse que "não custava nada para Deus enviar o maná todos os dias, mas quando enviou o Filho, pagou um alto preço (Jo 3.16, Rm 5.8). O povo de Israel precisava comer o maná diariamente, mas o pecador que crê em Cristo uma vez só recebe a vida eterna".
Os judeus se escandalizaram e começaram a murmurar porque Jesus afirmou que Ele era o Pão do Céu. Jesus não amenizou o seu sermão para agradar os ouvidos da multidão. Jesus tinha e tem compromisso com a verdade, tanto que Ele disse: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (Jo 8.32). A verdade liberta, mas a mentira ou as meias verdades escraviza.
Mas o que temos visto hoje são muitos pastores amenizando a mensagem para não perder os membros da igreja, ou muitas vezes mentem descaradamente para atrair as multidões.
Isso se chama PRAGMATISMO - o erro do pragmatismo, disse John MacArthur Jr, é considerar as metodologias que "funcionam" como mais importantes e mais viáveis do que as metodologias bíblicas. Um pragmático se preocupa primeiramente em saber se determinada prática é vantajosa, não necessariamente se está em harmonia com as Escrituras. Ele começa com a pergunta: "O que querem os incrédulos?" E constrói sua estratégia a partir daí, em vez de perguntar: "O que as Escrituras ensinam sobre o ministério da igreja", e, partindo daí, seguir um padrão bíblico.
O pragmático se preocupa com o que dá certo e não com o que é certo. Se o que está fazendo fere a Palavra de Deus ou não, isso não importa, o que importa é que dê certo.
A falta de entendimento leva as pessoas à murmuração (Jo 6.43), mas a função da Teologia Bíblica é abrir o entendimento das pessoas ainda que elas murmurem.
Jesus nesse texto mostra para os judeus de forma clara quem Ele era e de onde Ele vinha e da salvação que Ele oferecia:
1 - Jesus disse que procedia do céu (6.38, 41). Essa afirmação perturbou os líderes religiosos, pois sabiam que se tratava de uma declaração de divindade. Eles pensavam que conheciam Jesus (v. 42), pois sabiam a Sua "origem humana". Para eles Jesus era o filho do carpinteiro (Mt 13.53-58; Jo 7.40-43). Eles desconheciam como ocorreu o Seu nascimento (Lc 1.34-38, 2.1-20). É evidente que, perante a Lei, Jesus era filho de José; mas não era seu filho bilógico, uma vez que havia nascido de uma virgem. Os líderes associavam Jesus a Nazaré, na Galiléia, não a Belém, na Judéia, e acreditavam que José era seu pai. Se houvessem examinado a questão mais a fundo, teriam descoberto a verdadeira identidade de Jesus.
2 - Ele deu certeza da salvação (6.47). Aqueles que o Pai leva a Jesus e nele creem, esses têm a garantia da vida eterna.
3 - Jesus deixa claro que Ele era o verdadeiro pão que da vida a todos (6.48-51). O maná conferido aos antigos israelitas no deserto desceu do céu, conforme pensavam os judeus, e foi realmente dado pelo Pai, mas a verdade que tal maná não tinha o poder de transmitir vida ao mundo. Sustentou a existência física de uma nação, por alguns anos. Porém, o verdadeiro pão do céu, o pão espiritual, que é dado por Deus, na pessoa de Seu Filho, outorga vida espiritual a todas as nações, e para todo o sempre.
4 - Um mau entendimento teológico traz escândalo das verdades espirituais (Jo 6.52-59).
Os judeus passaram a discutir entre si porque achavam que Jesus estava ensinando o canibalismo. Eles sabiam que havia uma proibição divina de consumir carne humana e qualquer tipo de sangue (Gn 9.3,4; Lv 17.10-16, 19.26). No entanto, os judeus entenderam as palavras de Jesus de forma literal, e não a interpretaram de forma espiritual. Bem disse o apóstolo Paulo em 1Co 2.14:
"Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente".
Uma teologia centrada nas Escrituras trás entendimento e clareza espiritual, mas uma má interpretação trás um grande estrago no ceio da igreja. Vejamos:
1 - Ouve um literalismo nas palavras de Jesus (6.52). A Bíblia deve ser interpretada de forma literal sempre que o texto e o contexto nos permitir. No entanto aqui, a fala de Jesus não era literalista. Esse entendimento literal dos judeus levou-os à repugnante ideia do canibalismo. Essa mesma equivocada interpretação deu origem à TRANSUBSTANCIAÇÃO, doutrina romana que prega que o corpo e o sangue de Cristo, na eucaristia, se transubstanciam.
A carne e o sangue de Jesus significam o sacrifício de seu corpo oferecido sobre a cruz quando Ele morreu por nós, pecadores. Representam a expiação feita pela Sua morte, a satisfação feita pelo Seu sacrifício, como nosso substituto, a redenção conquistada por Ele.
Warren W. Wiersbe diz que uma outra maneira de comermos sua carne e bebermos o seu sangue é pela Palavra. "As palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida" (6.63).
2 - A experiência pessoal com Cristo é necessária (6.53). Esse comer e beber significa ter comunhão plena com Ele, e isso ocorre por meio da fé. Não é um entendimento intelectual, não é um conhecimento teológico simplesmente. Esse comer e beber é nos apropriar dEle no íntimo.
John MacArthur diz que "quando nos alimentamos, a comida passa a fazer parte integrante do nosso corpo. Comer é um ato pessoal; ninguém pode se alimentar por outra pessoa. Da mesma forma, ninguém pode crer por nós. Todas essas realidades podem ser aplicadas espiritualmente. E era isso que Jesus tinha em mente. E John MacArthur diz também que muitos cristãos estão empanzinados com qualquer comida espiritual que perderam o apetite pela sã doutrina bíblica".
3 - Essa união com Cristo é inseparável (6.58,59). Aquele que se alimenta de Cristo permanece nEle e Ele permanece em nós. Essa união mística que nos torna um com Cristo (Rm 6.8-11).
5 - Os ensinamentos de Jesus traz escândalo aos incrédulos e renovo aos fiéis (Jo 6.60-71).
Em decorrência dessa mensagem, Jesus perdeu a maioria dos seus discípulos. Quase todos voltaram para a sua antiga vida, sua antiga religião e sua antiga situação desesperadora. Jesus é o caminho (Jo 14.6), mas eles se recusaram a andar por Ele. Jesus não se surpreendeu com essa deserção, pois conhecia o coração de todas as pessoas ali (6.64-66).
Podemos destacar nesse episódio que a pregação da Palavra de Deus sempre serve para peneirar o coração dos ouvintes.
Veja que com isso ouve duas reações. Uma negativa e outra positiva.
Negativa:
1 - Descrença (6.62-65), 2 - Abandono (6.66) e traição (6.70,71).
Positiva:
Ouve uma confissão de fé (6.66-69).
Jesus mostrou que esse comer e beber eram absolutamente essenciais à vida eterna e não abriu exceções.
CONCLUSÃO
Quantas pessoas estão seguindo Jesus pelos benefícios que podem por Ele alcançar, quantos estão indo de igreja em igreja, de ministério a ministério em busca de um milagre. Quantos estão sendo enganados por falsos líderes que prometem o que o Senhor nunca prometeu. São falsos profetas que o Senhor já havia descrito em Mt 7.15-23. Mas essas pessoas na verdade não são tão inocentes assim, na verdade elas não querem nenhum compromisso com o Senhor, elas na verdade só querem se beneficiar dEle e descartá-Lo depois como se fosse algo qualquer, e, quando o "calo aperta" voltam a buscá-lo. É gente gananciosa, arrogante, presunçosa. Gente que gosta de ostentação e vivem querendo se dar bem, e, por sua vez, encontram líderes segundo os seus corações.
Por isso que quando Jesus falou o verdadeiro sentido do pão a multidão o deixou. Eles não queriam o pão espiritual, eles não estavam interessados na vida eterna, eles queriam o pão diário, mas não o pão que alimenta a vida espiritual. Essas pessoas não queriam Jesus.
E você o que deseja de Jesus?
Graça e paz Jonathan.
ResponderExcluirFico feliz em saber que esta palavra o tenha abençoado.
Que Deus o abençoe cada dia mais.
Fique na Paz!
Pr. Silas Figueira