sábado, 9 de maio de 2020

VEIO A PALAVRA DE DEUS A JOÃO NO DESERTO



Por Pr. Silas Figueira

Texto base: Lucas 3.1-6

INTRODUÇÃO

Os eventos narrados em Lucas 1 e 2 tratam da infância de João Batista e de Jesus, sendo que nada nos é falado a respeito da infância de João, e de Jesus, é falado somente quando ele foi ao templo aos 12 anos. Sabemos que Jesus foi morar em Nazaré (Mt 2.23), no entanto, o Evangelho de Lucas diz que João “esteve nos desertos até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel” (Lc 1.80). Entendendo que a palavra “deserto” não designa exatamente o deserto como nós o conhecemos, mas um lugar ermo, sem população, no qual existem somente florestas, várzeas, estepes e tendas isoladas de pastores. Deve ser o chamado “deserto de Judá”, aquela região abandonada na margem ocidental do mar Morto.

O ministério de João Batista nos é apresentado nos três Evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas). Neles a mensagem de João Batista é bem similar, pois apresenta João como pregador do arrependimento, que utilizou como lema as palavras de Isaías 40.3: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda ao nosso Deus” (Mt 3.1-3; Mc 1.2-4; Lc 3.3-6). Alguns historiadores acreditam que João Batista tenha vivido na comunidade dos essênios, comunidade esta que preservou os papiros do Mar Morto, em Qunrã, que ficava próximo o local onde João estava pregando. Entretanto, não há nenhum vestígio histórico que confirme isto. Mas podemos afirmar que João não buscou nem encontrou seu preparo junto a escribas, fariseus nem grandes eruditos.

Depois de quatrocentos anos de silêncio, o Senhor volta a falar com seu povo através da boca de um profeta. João, o Batista foi o último profeta do Antigo Testamento e o primeiro do Novo. João Batista viveu trinta anos no anonimato, agora ele se apresenta publicamente. Pouco depois também Jesus, praticamente repetindo a pequena diferença cronológica entre o nascimento de ambos começa também o Seu ministério.

Antes de Jesus começar o Seu ministério, João é enviado pelo para preparar o Seu caminho. A partir desse ponto temos a introdução do ministério de Jesus. João é enviado como o precursor do Messias. Como disse o Reverendo Hernandes Dias Lopes, João é a dobradiça entre o Antigo Testamento e o Novo.

Quais a lições que podemos aprender nesse texto?

1 – ENTENDENDO O CONTEXTO HISTÓRICO (Lc 3.1,2).

Lucas inicia este capítulo citando o nome de sete homens: um imperador, um governador, três tetrarcas (governantes sobre a quarta parte de uma região) e dois sumos sacerdotes judeus. Sendo que cinco eram autoridades políticas e duas religiosas. Mas a Palavra de Deus não foi enviada a nenhum deles! Antes, a Palavra de Deus veio a João Batista, um profeta judeu, filho de um sacerdote, no deserto.

1o – O poder político está subordinados ao plano de Deus (Lc 3.1,2). A expressão “plenitude do tempo” de Gl 4.4 significa: na época do mais poderoso e mais extenso império mundial, a saber, do Império Romano, nasce Jesus, tendo a religião judaica dividida em vários seguimentos (os fariseus, os saduceus, os essênios, isso sem contar os herodianos, os samaritanos e os zelotes).

Os personagens políticos nos são apresentados:

a) Tibério César (14 a 37 d.C.) – Imperador Romano. Era filho adotivo e sucessor de César Augusto (31 a.C. a 14.d.C.). Este César Augusto foi o primeiro Imperador Romano e foi no seu tempo de reinado que Jesus nasceu. Tibério César é aquele de quem Jesus afirmou: “Dai a César o que é de César” (Lc 20.24,25). Era a sua efígie que Jesus constatou na moeda que lhe fora mostrada.

b) Pôncio Pilatos presidente da Judeia – Pôncio Pilatos, também conhecido simplesmente como Pilatos, foi governador da província romana da Judeia entre os anos 26 e 36 d.C. Pôncio Pilatos tratava apenas dos impostos e rebeliões armadas contra Roma. Logo, Herodes era submisso ao imperador romano, representado por Pôncio Pilatos. Problemas que envolvessem a religião e a lei dos judeus eram julgados por Herodes. Isso explica o porquê de Pilatos enviar Jesus à jurisdição de Herodes, pois a problemática era no âmbito da religião e não da política.

c) Herodes tetrarca da Galileia, e seu irmão Filipe tetrarca da Itureia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene – Herodes não era um nome propriamente dito, mas um título, assim como César, imperador romano. Depois da morte de Herodes, o Grande, por volta do ano 4 d.C., seu reino foi dividido entre quatro de seus filhos, depois de ter reinado quarenta anos. O título tetrarca significa literalmente governador de uma quarta parte. Assim, ele:
1) deu a Galileia e a Pereia a Herodes Antipas, que reinou de 4 a 39 d.C. Jesus viveu seus dias na Galileia sob o governo desse Herodes. Dentre todos os filhos dos dez matrimônios que Herodes o Grande havia contraído, Herodes Antipas era o que mais se assemelhava a seu pai no que dizia respeito à ganância de poder, luxúria e imoralidade (Cf. Lc 3.19).
2) Deu a Itureia e Traconites a Herodes Filipe.
3) Deu Abilene, que fica ao norte das demais regiões mencionadas, a Lisânias. Deste, pouco se sabe, exceto que foi o monarca do pequeno reino de Abilene sobre o aclive oriental das montanhas do Líbano, a nordeste de Damasco.
4) Deu a Judeia, Samaria e Edon a Arquelau (23 a.C. - 18 d.C.). Ele foi o menos estimado dos filhos de Herodes, foi cruel e despótico. As queixas dos judeus contra ele finalmente o levaram ao exílio. Assim foi que os romanos começaram a governar diretamente sobre a Judeia. Na bíblia é citado apenas uma vez, em Mateus 2, após a morte de seu pai, Herodes, o Grande.

Essa catastrófica situação estatal e política, em que o povo eleito de Deus se encontrava sob o poderio odioso dos herodianos e à mercê da escravidão do domínio dos romanos, fez com que se manifestasse, como nunca antes, uma esperança política pelo Messias, um grito de libertação e redenção da ímpia servidão. Esse clamor por libertação era canalizado em diversos cânticos messiânicos.

Assim como Moisés, surge no cenário onde os hebreus estavam sendo oprimidos o nosso Senhor Jesus para libertar o Seu povo. Não uma nação, mas o mundo da opressão de Satanás (Jo 3.16). Não como um libertador político, mas como o Salvador de nossas almas. Formando para si uma nação santa, um povo de propriedade exclusiva para si (1Pe 2.9). Um povo comprado pelo Seu sangue (1Pe 1.18,19).

2o) O mais alto poder religioso está subordinado ao plano de Deus. Agora nos é apresentado o cenário religioso. A mensagem de João transcende a esfera da política e da religião. Além da realidade política opressora e ameaçadora, Lucas marca a deprimente situação religiosa em Israel por meio dos sumo sacerdotes Anás e Caifás (Caiafás). Quando o evangelista cita dois sumo sacerdotes, isso também assinala o desgaste do governo religioso, pois, de acordo com a lei, somente um sumo sacerdote podia exercer o mandato. O sumo sacerdote era ao mesmo tempo a cabeça civil e religiosa da comunidade. Na antiguidade o posto tinha sido hereditário e tinha duração de toda a vida.

Anás, forma contraída de Ananias (no hebraico, “protegido por Yahweh”). Foi sumo sacerdote dos judeus (ver Lucas 3.2; João 18.13,24; Atos 4.6). No tempo de Cristo, o ofício sumo sacerdotal tornara-se extremamente instável, porquanto eram nomeados e destituídos sumos sacerdotes ao sabor do capricho das autoridades romanas. A sucessão legítima no sumo sacerdócio já havia cessado sob o regime de Herodes o Grande e ainda mais sob o domínio dos romanos. O precursor de Pilatos, Valério Grato, havia deposto o sumo sacerdote Anás no ano de 15 d. C., para em seguida eleger e expulsar vários novos sumo sacerdotes ao longo de alguns anos, até que finalmente encontrasse em Caifás (Caiafás, genro de Anás) um instrumento suficientemente solícito. Ele exerceu o cargo nos anos 18 a 36 d. C. Apesar de tudo, para o povo e em virtude da lei Anás continuou sendo o verdadeiro sumo sacerdote. Essa coexistência de dois sumo sacerdotes foi o começo da dissolução deste cargo tão importante e relevante no AT. A decadência de Israel havia, pois, avançado da realidade política até o coração do povo eleito de Israel. Se o sumo sacerdote era assim, imagine os sacerdotes! Assim sucedeu que, embora removido do ofício, Anás reteve grande autoridade. Anos após haver sido deposto, continuava grande a sua autoridade, pois em Atos 4.6 ele é o primeiro nome a aparecer na lista de líderes sacerdotais.

A decadência da religião se revela de forma declarada quando líderes religiosos começam a se envolver na política. Quando procuram almejar cargos públicos mediante a liderança que exercem na igreja. A coisa mais comum é encontrarmos pastores usufruindo do chamado “cabide em emprego”. É comum encontrarmos pastores em vários órgãos públicos, não porque foram concursados, mas como cabide de emprego.

2 – A PALAVRA DE DEUS VEIO A JOÃO NO DESERTO (Lc 3.2b).

Após descrever os poderes políticos e religiosos de sua época, João aparece na narrativa, toma a iniciativa e revela o plano de Deus. A semelhança do profeta Elias em sua maneira de se vestir e profetizar, João dirigiu-se ao rio Jordão, onde batizava e pregava. Ainda que César reine, os religiosos estejam corrompidos, o Senhor levanta o Seu servo João para profetizar e anunciar a vinda do Messias. Deus permanece definitiva e plenamente no controle do drama mundial.

Israel já estava amargando quatrocentos anos de silêncio profético. Os sacerdotes realizavam os sacrifícios. Multidões vinham para as festas. Os escribas e fariseus eram zelosos das tradições, mas a palavra de Deus estava ausente. A religião estava rendida à apostasia por um lado e à hipocrisia pelo outro. Os liberais saduceus dominavam o templo, e os hipócritas fariseus colocavam fardos pesados sobre os ombros das pessoas. A cobrança abusiva de impostos e extorsão predominavam nas mãos dos publicanos. É nesse deserto espiritual que Deus levantou João, o último profeta da antiga aliança.

1o – João, um homem incomum para um tempo de apostasia. Deus, ainda hoje, levanta os seus profetas. Pessoas que não se conformam com a hipocrisia religiosa e muitos menos com o liberalismo teológico. No entanto, assim como no passado, ainda hoje profeta incomoda, pois vê o que Deus vê e revela o que está vendo. Por que a Palavra veio a João no deserto e não aos sacerdotes e ao sumo sacerdote? Porque esses homens estavam longe de Deus, apesar de serem os seus representantes legais. Deus tem compromisso com a verdade e não com instituições.

A palavra de Deus veio a João, um homem estranho, com roupas estranhas e um cardápio estranho (Mt 3.4). João era um sacerdote, porém um sacerdote que não concordava com a religiosidade dos sacerdotes de sua época. João certamente podia se valer de boas roupas e de boa comida, pois pela lei mosaica ele deveria se vestir com vestes sacerdotais (Êx 28.4), e se alimentar de flor de farinha (Lv 2.1-3). No entanto, usava destes recursos para expor a hipocrisia dos corações e a pobreza dos homens daquela época.


A roupa feita da pele de camelo (animal considerado imundo pela lei, Lv 11.4) causava um escândalo na mente religiosa daqueles dias, assim como alimentar-se de gafanhotos era algo chocante.

Mas revelar aos religiosos da época como eles realmente eram ou estavam, era o objetivo de João.

Pelos de Camelo – Mostrava o quão hostis eram os homens que se diziam servos de Deus, o camelo é reconhecido pelo seu temperamento hostil, além de ter a característica de não precisar beber água de contínuo. Ao camelo basta beber água uma vez pelo período de 40 a 50 dias. A palavra diz que Jesus é a água da vida, e não ir ao Senhor continuamente nos gera sede. Quando os homens olhavam para João enxergavam em suas vestes o que eles mesmos eram. João bem como o Evangelho de Cristo têm por objetivo revelar como somos diante de Deus.

Cinto de couro– Usado em torno dos lombos, fazia aos homens lembrar a opressão que o jugo causava nos bois que serviam como animais de carga. Não havia como não se constranger olhando João daquela forma paramentado. Eles estavam rebeldes em função das vestes de camelo, e se estavam também subjugados pelo pecado através do cinto de couro que João usava em torno dos seus lombos.

Gafanhotos e mel silvestre – O gafanhoto era tido como inseto símbolo da destruição (Jl 1.4), alimentar-se de gafanhotos era mostrar que o devorador é devorado pelo Senhor, isto salienta o poder do Senhor (Lm 2.2). O mel silvestre como alimento é o símbolo de Cristo como alimento, veja Êxodo 16.31 onde o maná é descrito como tendo o sabor de mel.

Assim como João Batista, todo pregador da Palavra de Deus é aquele que recebe a palavra e a transmite com integridade e poder.

2o – João recebe a palavra em um lugar incomum (Lc 3.2). A Palavra de Deus não se manifestou nos grandes centros urbanos, não veio através dos religiosos, muito menos no templo. A Palavra de Deus veio a João no deserto. Duas coisas ocorrem quando a Palavra de Deus é pregada no poder do Espírito: ou ela atrai ou afasta as pessoas. No caso de João atraiu, apesar dele não operar nenhum milagre (Jo 10.41), no entanto, com Jesus afastou (Jo 6.60,66).

No deserto veio a palavra de Deus a João. Não se explica como a “palavra de Deus” chegou a João. De qualquer maneira foi-lhe concedida uma revelação direta de Deus. Nem sempre Deus trabalha pelas vias oficiais. Nas proximidades do Mar Morto, um deserto totalmente árido, veio a palavra de Deus a João.

A palavra de Deus se revela em um lugar incomum para um homem também incomum. João era um homem que se destacava em sua vida, não pelo local que morava, mas pela vida que vivia. Ele era uma pessoa compromissada com a verdade. Ele se destacava por ser um servo leal. Ele não estava vendido como os sacerdotes e, muito menos, estava de conchavo com os políticos de sua época como o sumo sacerdote. Isso não é diferente hoje. Quando estamos compromissados com Deus, geralmente as pessoas nos isolam e nos veem como estranhos no ninho.

3 – JOÃO, UM MENSAGEIRO EFICAZ (Lc 3.3-6).

A voz de João ecoou como uma trombeta no deserto, como nos fala Joel 2.1: “Tocai a trombeta em Sião, e clamai em alta voz no meu santo monte; tremam todos os moradores da terra, porque o dia do SENHOR vem, já está perto”. A mensagem de Deus chegou em todos os lugares e a pessoas iam até João para ouvirem o recado de Deus através da boca de seu profeta, e serem batizadas por ele.

1o – O conteúdo de sua mensagem (Lc 3.3). João não estava afalando a respeito de uma mera mudança de mente, nem um lamento ou um remorso. João pregava uma palavra dura para um povo de dura servis. Gente religiosa, mas que andava longe de um verdadeiro compromisso com Deus.

A mensagem de João é para que o povo se arrependesse de seus pecados. Que se voltassem para Deus. E como prova de arrependimento, eles deveriam passar pelas águas do batismo. Esse batismo provavelmente tem suas raízes no Antigo Testamento (Lv 15.13). O batismo também era um ritual para os prosélitos entrarem para o judaísmo, ou seja, era um reconhecimento de que o Deus de Israel era o verdadeiro Deus. Com isso em mente, o batismo de João representava o reconhecimento de que eles haviam se afastado de Deus e queriam se retratar com Ele. Era um reconhecimento de que eles estavam como os gentios.

A mensagem de João era uma mensagem de juízo e graça. Para àqueles que se arrependem há o predão, a remissão dos pecados. Não há salvação sem arrependimento. Ninguém pode confiar em Cristo sem primeiro descrer de seus próprios méritos. O chamado ao arrependimento não é uma muito ouvida hoje em muitos púlpitos. Há um crescimento numérico, mas sem mudança de vida. Há muita adesão as igrejas e não conversão para entrar no Reino de Deus. Como disse Jesus a Nicodemos: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (Jo 3.3,5).

2o – Uma mensagem fundamentada nas Escrituras (Lc 3.4,5). João está citando Isaías 40.3-5 que diz: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus. Todo o vale será exaltado, e todo o monte e todo o outeiro será abatido; e o que é torcido se endireitará, e o que é áspero se aplainará. E a glória do Senhor se manifestará, e toda a carne juntamente a verá, pois a boca do Senhor o disse”.

João não pregou o que ele quis, o que ele inventou, o que o povo queria ouvir. João Batista foi bíblico em sua mensagem. Ele não pregou autoajuda, mas ajuda do alto mediante o arrependimento. Ele não pregou o que o povo queria ouvir, mas o que o povo tinha necessidade de ouvir. A mensagem dele estava fundamentada nas Escrituras e não nas novidades que o cercava. Algo completamente diferente dos dias de hoje, em muitas igrejas. Hoje há muitos pastores que dizem ser voz profética, mas não passam de pregadores de novidades. Inventam doutrinas antibíblicas, que afastam cada vez mais as pessoas de Deus, mas os mantém cativos em suas igrejas.

Nós não somos a fonte da mensagem; apenas seus instrumentos. A mensagem de Deus aplana os montes da soberba através do verdadeiro arrependimento. Aterra os vales do desespero, endireita os caminhos tortos do pecado e da hipocrisia e coloca no lugar todas as áreas da vida que estão fora do propósito de Deus.

3o – A abrangência da pregação (Lc 3.6). Tanto gentios como judeus veriam a salvação anunciada por João. Por isso que o batismo de João caracteriza-se por uma dupla definição.
1) É um batismo de arrependimento (conversão).
2) É um batismo pelo perdão dos pecados.

Tanto judeus como os gentios careciam do perdão de Deus. A pregação de juízo e arrependimento de João remetia para a mudança da mentalidade do coração e para a renovação da vida! A mensagem de João era uma preparação para a vinda do Messias. João estava aplainando os caminhos tortuosos para que quando o Rei da Glória se manifestasse, todos estivem prontos para recebê-lo.

CONCLUSÃO

Assim como foi nos dias de João Batista, assim tem sido os dias de hoje. Vemos muitas pessoas envolvidas nas igrejas, mas completamente longe de Deus. Vemos uma liderança corrompida, envolvida na política e no jogo sujo do poder. Mas assim como o Senhor levantou João Batista como profeta para sua época, para preparar o caminho para o Senhor Jesus, hoje o Senhor está levantando seu povo como voz profética para anunciar a volta do Senhor.

O fim está próximo, arrenda-te povo de dura servis. A mensagem de arrependimento precisa voltar aos púlpitos de nossas igrejas. Devemos ser como João, bíblicos em nossa mensagem e íntegros em nosso caráter.

Pense nisso!

Bibliografia:

1 – Barclay, William. Comentário do Novo Testamento, Lucas.
2 – Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado, versículo por versículo, volume 2, Lucas e João. Editora Candeia, São Paulo, SP, 1995.
3 – Davidson, F. O Novo Comentário da Bíblia, volume 2. Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1987.
4 – Garder, Paul. Quem é Quem na Bíblia. Editora Vida, São Paulo, SP, 1999.
5 – Keener, Craig S. Comentário Histórico-Cultural da Bíblia, Novo Testamento. Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 2017.
6 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus, o homem perfeito. Comentário Expositivo Hagnos. Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017.
7 – MacArthur, John. Comentário do Novo Testamento, versículo por versículo. Editora Tomas Nelson, Rio de Janeiro, RJ, 2019.
8 – Manual Bíblico SBB. Barueri, SP, 3a edição, 2018.
9 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário. Edições Vida Nova e Mundo Cristão, São Paulo, SP, 1986.
10 – Rienecker, Fritz. Evangelho de Lucas, Comentário Esperança. Editora Esperança, Curitiba, PR, 2005.
11 – Wiersbe, W. Warren. Comentário Bíblico Expositivo, Novo Testamento, Vol. 1. Editora Geográfica, Sato André, SP, 2012.

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