Por Pr. Silas Figueira
Texto base: 2 Samuel 21.1-14
INTRODUÇÃO
Esse texto nos fala de
uma aliança quebrada e as suas consequências, mas também nos fala de uma mãe
que não desistiu de guardar seus filhos e de procurar honrá-los mesmo depois de
mortos. Esse é um quadro horrendo. Algo que gera em nós uma interrogação do
porque que algo tão terrível teve que acontecer, ou melhor, porque Deus
permitiu que acontecesse.
No entanto, esse é um
daqueles textos que nos leva a reavaliar as consequências de uma aliança
quebrada feita diante do Senhor, ainda que tenha sido feita por nossos
antepassados ela não cai por terra. Quando empenhamos a nossa palavra diante de
Deus devemos procurar cumpri-la, pois as consequências são desastrosas.
A Bíblia nos relata que
houve três anos de fome em Israel. Foi um tempo difícil e com grandes perdas
para o povo e a nação. O rei Davi então consultou ao Senhor e veio a resposta
divina: “Há culpa de sangue sobre Saul e
sobre a sua casa, porque ele matou os gibeonitas” (v.1b.) Violar um voto
era uma transgressão grave contra a Lei de Deus (Nm 30.1,2). Davi reconheceu
que a fome era uma disciplina enviada por Deus devido ao pecado que Saul havia
cometido.
Quem pecou foi Saul,
mas o peso do pecado e as suas consequências acabaram caindo sobre a nação de
Israel após a sua morte. Isso até hoje é algo que ocorre. Os pais pecam e
acabam deixando de herança as suas consequências para sua próxima geração. Leia
o que nos fala Jeremias em Lamentações 5.7:
“Nossos
pais pecaram e já não existem; nós é que levamos o castigo das suas
iniquidades”.
Talvez você diga: “Isso
não é justo!”. Não é, mas é o que mais acontece. Veja por exemplo como isso
ocorre hoje. Os homens estão destruindo a natureza sem pensar no amanhã. Os
homens estão levantando prédios e mais prédios, aumentando as cidades de forma
desproporcional. Com isso os rios estão morrendo, os mares estão cada vez mais
poluídos. Estão desmatando as florestas, com isso causando um desequilíbrio
ambiental. Quem irá sofrer com tudo isso? A próxima geração. Outro exemplo. A
sociedade está ditando as normas de como devemos educar os nossos filhos, e o
que estão passando para nós é totalmente contrário aos ensinamentos bíblicos. E
há uma leva de gente aplicando esses ensinamentos; como será a próxima geração?
O sucesso de uma sociedade depende do sucesso da família. A forma como a
sociedade define moralmente a família estabelece os padrões de conformação da
personalidade da futura geração. Dessa forma podemos prever o caos ou a
organização da sociedade. Foi o caso de Israel colhendo os frutos que Saul
havia plantado.
Davi chamou os
gibeonitas e lhes perguntou: “O que
quereis que eu vos faça? E que resgate vos darei, para que abençoeis a herança
do Senhor?” E a sua resposta foi: “Não
é por prata nem ouro que temos questão com Saul e com sua casa; nem tampouco
pretendemos matar pessoa alguma em Israel [...] Quanto ao homem que nos
destruiu e procurou que fôssemos assolados, sem que pudéssemos subsistir em
limite algum de Israel, de seus filhos se nos deem sete homens, para que os
enforquemos ao Senhor, em Gibeá de Saul, o eleito do Senhor…” (v.3-6).
Em parte alguma das
Escrituras é explicada quando ou por que Saul matou os gibeonitas, rompendo,
assim a aliança que Israel havia feito com esse povo no tempo de Josué (Js 9).
Saul não respeitara a
aliança feita por Josué aos gibeonitas (Js 9.15, 20-21). Quando Canaã fora
conquistada pelo exército de Israel, os moradores de Gibeom vieram a Josué e,
fingindo vir de uma terra muito distante (fora dos limites da “Terra
Prometida”), pediram-lhe que fizesse aliança com eles: que lhes conservariam a
vida e seria um povo amigo. O líder Josué não consultou ao Senhor nessa questão
(Js 9.14), talvez por julgá-la de pouca importância; e concedeu-lhes paz e
firmou aliança de proteção. Foi então que descobriu que eles eram moradores de
Canaã e estavam na lista de Deus como povos para serem destruídos; mas era
tarde demais, a aliança tinha sido firmada e não poderia voltar atrás. Devido a
isso, Gibeão tornou-se uma cidade levítica (Js 21.17) e, durante algum tempo,
abrigou o tabernáculo (1Rs 3.4,5).
Davi estava diante de uma
dura situação: de um lado o povo de Israel, sofrendo com a seca, consequência
da desobediência de Saul e de outro lado a dor de mandar enforcar homens da sua
própria família, pois Davi era genro de Saul.
Muitas pessoas firmam,
impensadamente, alianças muito sérias em suas vidas: alianças de casamentos, de
sociedades, alianças espirituais, e depois é que vão refletir sobre o que
fizeram. Então é tarde demais. As alianças são registradas diante do Senhor.
Elas têm um peso de responsabilidade e compromisso. Não podem ser desfeitas de
maneira leviana (Sl 15.4). Por isso, pense muito antes de se casar. Pense muito
antes de romper um casamento. Pense muito antes de fazer uma sociedade com
alguém. Não somente pense, mas ore ao Senhor a respeito dessas decisões. Ouça a
Sua voz e não caia em armadilhas, para que, mais tarde, você não venha a se
arrepender.
Para que o Senhor
viesse novamente abençoar a nação foi exigida a morte de sete homens da
descendência de Saul. Entenda uma coisa,
a ira de Deus não se aplaca com sacrifício humano – com a morte de alguém –
mas os gibeonitas exigiram justiça de acordo com os princípios de Nm 35.31-33, uma vida em troca de outra
em caso de homicídio. Na versão Almeida Corrigida Fiel nos diz assim o
versículo primeiro: “... É por causa de Saul e da sua casa sanguinária, porque matou os
gibeonitas”. Essa expressão: “casa
sanguinária” – dá a entender que os filhos de Saul participaram da matança
dos gibeonitas. Por isso que o v. 14c nos diz que “Deus se tornou favorável para com a terra”, ou, “Deus se aplacou para com a terra”,
depois da morte desses homens. Nos casos em que os filhos não estavam
envolvidos nos pecados do pai, não se devia ser castigados (Dt 24.16).
Um detalhe
interessante: fazia mais de trinta anos que Saul havia morrido, e o Senhor
esperou pacientemente para tratar o pecado dele, mas não deixou de tratar.
Então Davi teve de
escolher sete homens da família de Saul para serem enforcados, para que a chuva
pudesse novamente cair sobre a terra de Israel. Davi escolheu os cinco filhos
de Merabe, netos de Saul, e os dois filhos de Rispa, sua concubina. A Bíblia
diz que foram mortos nos primeiros dias da ceifa da cevada. Seus corpos foram
esquecidos pelos seus executores; foram deixados no madeiro, ao relento. Então
Rispa, a mãe de Armoni e Mefibosete,
“tomou um pano de saco e o estendeu para
si sobre uma penha, desde o princípio da ceifa, até que sobre eles caiu água do
céu” (v.10). Rispa assistiu ao milagre da chuva caindo, após a execução do
castigo consequente da ira irrefletida de Saul e de seu “zelo” pelo Senhor,
levado a efeito fora da sua suprema vontade. Rispa pôde ver o valor de uma
aliança feita diante de Deus e as consequências do rompimento de uma palavra
empenhada.
A Lei exigia que os
corpos fossem retirados até o pôr do sol e sepultados (Dt 21.22,23). Mas, a fim
de ter certeza de que todo o possível havia sido feito para tratar do crime de
Saul, Davi permitiu que os corpos ficassem expostos até virem as chuvas,
indicando que o Senhor havia voltado a abençoar seu povo. Durante todo esse
tempo, Rispa protegeu os corpos de seus filhos e sobrinhos, num ato de amor e
de coragem, e isso durou cerca de seis
meses [1].
Rispa significa “pedra quente”, e, firme como uma rocha,
ela colocou pano de saco sobre a penha em frente aos cadáveres de seus filhos e
os ficou guardando de dia e de noite: “e
não deixou as aves do céu pousar sobre eles de dia, nem os animais do campo de
noite” (v.10). Ao colocar ali um pano de saco percebe-se a dor de Rispa;
sua humilhação diante de Deus em favor de seus filhos. O “pano de saco”, na
Bíblia, sempre teve o significado de arrependimento e humilhação diante do
Senhor.
Você pode imaginar a
dor dessa mulher diante dos corpos em decomposição, dia e noite? Pode imaginar
o que se passava em seu coração de mãe? Suas lágrimas e o desejo de vê-los com
um sepultamento digno, pelo menos?
ILUSTRAÇÃO:
Certo dia, um homem e
seu filho avistaram de cima de uma montanha a destruição de uma cidade. Homens,
mulheres e crianças foram mortos. Alguns tinham entregado suas vidas a Jesus.
Lá do alto, o homem então disse: “Ah, se
eu fosse Deus!” O menino perguntou: “Se
o senhor fosse Deus não permitiria tal coisa?” E o pai respondeu: “Não, se eu fosse Deus eu compreenderia...”
Eu também não compreendo
muitas coisas, mas eu sei que o Senhor sabe o que faz, independentemente de
nossa compreensão dos fatos.
QUAIS AS LIÇÕES QUE
PODEMOS TIRAR DESSE EPISÓDIO OCORRIDO COM ESTA MÃE?
“O
amor de mãe é aquele que nunca se esgota, nem mesmo quando o filho escolhe
trilhar caminhos tortuosos transformando sua paz em aflição”
– Teresa Teth.
Esse foi o caso dos
filhos de Rispa, que pelo que entendemos participou da morte dos gibeonitas.
Mas independentemente da escolha deles, ela os amou mesmo assim e os velou
mesmo depois de mortos por seis meses.
A
PRIMEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE O AMOR DE MÃE É INCONDICIONAL (2 Sm 21.8-10).
Rispa não deixou de
amar seus filhos mesmo sabendo do que eles haviam feito. Para isso não é
necessário ir muito longe, basta olharmos para as filas intermináveis nas
portas dos presídios. Quantas mães ficam ali em todas as visitas para ver seus
filhos e demonstrar o seu amor por eles, apesar do que eles fizeram.
Dificilmente você verá
um pai ali, mas mães você perde a conta.
Como diz um antigo
adágio: “Filho feio não tem pai”. Mas tem mãe. Uma mãe não olha para a
deficiência de seu filho, ela olha para O SEU FILHO. Ela o ama, cuida e vela
por ele.
1º - Rispa velou os
filhos mortos dia e noite, assim também há muitas mães hoje velando seus filhos
mortos espiritualmente (2Sm 21.10). Rispa era uma mulher forte e de caráter firme. Seu nome significa “Pedra Quente”. Ela era filha de Aiá,
cujo nome vem da mesma raiz da palavra “intocável”. Ela foi mulher do rei Saul
e teve com ele dois filhos: Armoni e Mefibosete e que estavam ali mortos diante
dela (2Sm 21.8).
Uma das coisas mais
tristes que temos visto em nossas igrejas são mães, assim como Rispa, chorando
por seus filhos que estão mortos em seus próprios pecados. Filhos que foram
criados no caminho do Senhor, mas hoje estão distantes dEle e de sua casa.
Quantas mães que
colocam “panos de saco” sobre a “Rocha”, que simboliza a Palavra de Deus e suas
promessas, e vigiam seus filhos “mortos”. Filhos espiritualmente mortos, e por
estarem espiritualmente mortos, estão envolvidos em tantas coisas erradas. Muitos
estão nas drogas, nos vícios, na prostituição, no homossexualismo, nas
depravações da imoralidade, envolvidos em outras religiões. Filhos que exalam o
mau cheiro do pecado; decompondo-se dia-a-dia na podridão do mundo. Mães que
oram, crendo no impossível; que Deus irá ressuscitar seus filhos e lhes dará
uma nova e maravilhosa vida. Elas creem que seus filhos receberão o “toque” de
vida do Espírito Santo e serão ressuscitados. E, por isso, elas não se cansam
dia e noite de vigiar… E orar… E crer… Até que o “Rei” olhe para elas, tenha
misericórdia e faça cessar a sua dor.
Mas quando lemos os
evangelhos, nós encontramos um amor ainda maior, o amor de Deus por mim e por
você. Em João 3.16 nós vemos esse amor sendo revelado, mas quando olhamos para
cruz do Calvário nós vemos esse amor sendo cumprido.
Como disse o apóstolo
Paulo em Romanos 5.6-8:
“Porque
Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém
se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de
ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”.
Rispa demonstra o seu
amor pelos seus filhos, o Senhor demonstra o seu amor pelos pecadores.
2º - Rispa velou seus
filhos mortos lutando com as bestas feras dia e noite, assim também há muitas
mães hoje lutando com Satanás em defesa de seus filhos (2Sm 21.10b). A luta de Rispa era com as aves de
rapina de dia e com os animais carnívoros de noite enquanto os filhos de
decompunham. Foi uma vigília sem tréguas. Sem descanso. Dia e noite velando
pelos filhos mortos. Durante cerca de seis meses.
Enquanto os corpos se
decompunham o mau cheiro era insuportável, mas ela não desistiu de ficar ali
velando pelos seus filhos. Ela não arredou o pé, não passou a responsabilidade
para outros. O que esta mãe fez não tem explicação dentro da lógica humana.
A Bíblia nos fala que “a nossa luta não é contra o sangue e a
carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste
mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes”
(Ef 6.12).
Muitas mães estão
lutando pelos seus filhos, pois elas sabem que a luta é espiritual. Há coisas
que ocorrem com seus filhos que elas veem de forma nítida que é uma batalha
contra principados e potestades. Uma mãe crente em Jesus consegue discernir que
certos fatos que ocorrem com seus filhos não são coisas naturais, mas
espirituais. São ataques demoníacos contra sua família e, principalmente,
contra seus filhos.
Mas elas sabem que com
Deus e em Deus elas alcançarão a vitória. Como um grupo que temos aqui em nossa
cidade que se chama: “Mães de joelho, filhos de pé!”
A
SEGUNDA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE A ATITUDE DE RISPA TROUXE CONSEQUÊNCIAS (2 Sm
21.11-14).
A Bíblia é clara quando
nos diz que o que o homem planta ele colhe (Gl 6.7). Rispa não se deu por
vencida. Seus filhos podiam estar mortos, mas no mínimo eles mereciam um
sepultamento descente.
1º - Rispa velou os
seus filhos mortos e tal atitude chegou ao conhecimento do rei, assim também
hoje há muitas mães em suas vigílias de oração e as suas orações estão chegando
ao trono do Rei dos reis. A atitude de Rispa chegou aos ouvidos do rei Davi; as suas orações
estão chegando aos ouvidos do nosso Deus, não deixe de orar, não deixe de
vigiar os corpos de seus filhos. Ainda que estejam em total decomposição
espiritual ainda há esperança, pois para Deus nada é impossível. Leia Ez 37.1-14. Creia no milagre.
Ainda que todos digam
que não há jeito, que é um caso perdido, não desista milha irmã. Falaram para
Jairo que não era para ele incomodar mais o Mestre, pois a sua filha já havia
morrido, mas o Senhor falou para ele crer somente (Mc 5.36). Creia somente!
2º - Rispa velou os seus filhos mortos e alcançou o favor do rei, assim
também hoje há muitas mães alcançando o favor do nosso Senhor. Os filhos de Rispa, por fim, foram
sepultados. Todo israelita desejava ser sepultado de modo apropriado junto aos seus
antepassados, e Davi concedeu essa bênção a Saul e a sua família.
Observe que a atitude
de Rispa não só trouxe honra a seus filhos, mas também a Saul e a seu filho
Jônatas. Quando o Senhor abençoa ela é abrangente, ela alcança a muitos. Um
filho restaurado pode gerar em muitas outras pessoas restauração também, pois o
testemunho de uma pessoa pode gerar fé em muitas outras pessoas. Como lemos em João 12.9: "E muita gente dos judeus soube que ele estava ali; e foram, não só por causa de Jesus, mas também para ver a Lázaro, a quem ressuscitara dentre os mortos".
Observe por exemplo o
texto de Atos 3 quando o coxo da porta formosa foi curado. Pedro aproveita o
milagre na vida do coxo e prega a salvação em Jesus e o resultado nós
encontramos em Atos 4.4:
“Muitos,
porém, dos que ouviram a palavra a aceitaram, subindo o número de homens a
quase cinco mil”.
Creio que o favor do Rei
dos reis irá se voltar a você mãe que tem orado por seus filhos, o Senhor há de
se voltar para você e conceder o seu pedido. Como disse o Senhor Jesus a Marta:
“Seu irmão há de ressuscitar”. O Senhor
lhe diz hoje também: “Seu filho, sua filha, sua família há de ressuscitar!”
3º - Rispa velou seus filhos mortos e moveu a mão do rei em seu favor e a
chuva caiu sobre a terra, assim também hoje há muitas mães movendo a mão do Rei
e trazendo a bênção sobre seus lares. Rispa ficou em seu posto sozinha. Espantava as aves de dia e as
feras de noite. Ela não tinha medo. Não saía de sua “torre de vigia”, mas
esperava que o rei se compadecesse e desse um sepultamento digno dos nobres aos
seus filhos. Ela ficou por muitos dias ali, passaram-se mais de seis meses, e isto
foi dito a Davi. Ele então “tomou os
ossos de Saul e os ossos de Jônatas [...] e também os ossos dos enforcados
[...] Enterraram [...] na terra de Benjamim [...] Depois disto, Deus se tornou
favorável para com a terra” (v.12-14).
Enquanto Davi não honrou
aos que morreram não houve o favor, a bênção de Deus sobre a terra. Foi Rispa
quem fez a mão do rei Davi trazer a bênção novamente sobre Israel. Minha
querida irmã são as suas orações que tem movido a mão do Senhor em favor da sua
família, ou melhor, trazido a sua família para debaixo das mãos do Senhor.
Foram seis meses
velando pelos seus filhos, mas a consequência foi o derramar das bênçãos de
Deus sobre a nação. A oração de um justo vale muito em seus efeitos. Por isso
minha irmã não desista de orar e buscar o favor do Senhor pelos seus filhos,
pois a bênção não cairá somente sobre eles, mas muitas outras pessoas serão
agraciadas pelo Senhor.
CONCLUSÃO
Como você agiria
estando no lugar de Rispa?
Você tem amado seus
filhos e paga um preço de oração por eles? Onde e como estão seus
filhos agora?
Você, querida irmã, que
talvez não seja ainda casada, não tenha filhos, pode sentir a dor de quantas
pessoas estão mortas em seus pecados e precisam receber a Vida? Que tal orar
por estas pessoas ao seu redor?
Você sabe o que é
assentar-se em “pano de saco” sobre a Penha? Tem buscado se humilhar diante do
Senhor em oração?
Você tem coragem
suficiente para “enxotar” as aves de rapina e os animais (demônios e más
companhias) que querem “devorar” seus filhos?
Quanto você acha que
valem as lágrimas de uma mãe?
Eu quero terminar com uma pequena ilustração do quanto o amor de mãe é algo incondicional:
Eu quero terminar com uma pequena ilustração do quanto o amor de mãe é algo incondicional:
Conta-se que era costume no Japão antigo, quando os pais atingissem uma idade improdutiva os filhos deveriam leva-los a uma grande floresta e abandoná-los. Certa vez um filho teve incumbência de levar a sua mãe a uma floresta e a deixar lá para morrer. Em meio a galhos espinhosos e uma floresta densa ele ia à frente de sua mãe que com dificuldade o seguia-o a passos lentos devido ao peso de sua idade. Depois de caminhar várias horas ele olhou para trás e observou que a sua mãe estava quebrando pequenos galhos que marcavam o caminho de volta. Ele parou de caminhar e reprendeu a sua mãe de forma dura e sem nenhuma demonstração de afeto:
-Mãe, você está quebrando os galhos para marcar o caminho e poder voltar? A senhora não sabe que tenho que cumprir a tradição de nosso povo, e se não o fizer serei severamente castigado!
A velha senhora, que já não enxergava bem e caminhava lentamente devido a sua idade, respondeu de forma doce e calma:
-Meu filho, estou quebrando os galhos para marcar o caminho de volta para que você não se perca ao retornar!
Sensibilizado pela atitude da mãe ele a trouxe de volta e disse que sofreria qualquer castigo, mas que jamais poderia deixar a sua mãe na floresta para morrer. A história ganhou popularidade e chegou ao imperador que baniu para sempre esse costume.
Pense nisso e que Deus
nos abençoe!
Fonte:
ô gloria!!!! Que Linda história Meu Deus
ResponderExcluirEstava fazendo uma pesquisa pois vou prega na igreja que faco parte e escolhi fala sobre rispa lendo tudo que li aqui apredi muito e senti Deus fala comigo
ResponderExcluirFico feliz em saber que Deus falou ao seu coração através desse texto.
ExcluirWuQ Deus continue lhe abençoando.
Lindo e tremendo
ResponderExcluirEssas são aquelas histórias que nos mostram o quanto o amor de uma mãe supera todas as lógicas.
ExcluirHistoria de uma mãe incrível, eu sempre leio e vi o alguma coisa sobre Rispa, ela me inspira a continuar olhando e cuidando do meu filho e sobrinho. Deus continue lhe abençoando Pr. Silas Figueira.
ExcluirGraça e paz Antonia.
ExcluirObrigado minha irmã. Que Deus lhe abençoe, que ele lhe dê graça e sabedoria cada dia mais.
Fique na paz!
Pr. Silas Figueira
Muito rico esse texto fico agradecida por encontrar-lo. Precisava tirar umas duvdúvi pois irei levar a palavra sobre rispa e encontrei o que precisava. Que Deus te abençoe. Obrigada
ResponderExcluirBoa tarde como o certo ser 6 meses, pois o período da ceifa nao e de 3 meses.
ResponderExcluirGraça e paz Vivi.
ExcluirObserve o versículo: Enterraram os ossos de Saul e de Jônatas no túmulo de Quis, pai de Saul, em Zela, na terra de Benjamim, e fizeram tudo o que o rei ordenou. Depois disso, Deus respondeu as orações em favor da terra de Israel. 2 Samuel 21.14.
Pelo contexto, entendemos que a chuva só veio a cair depois que Davi honrou Saul, seu filho Jônatas e, provavelmente os filhos de Rispa, só assim voltou a chover. Por isso que acreditamos que isso tenha levado quase seis meses. Mas a sua observação tem sentido também. Obrigado por contribuir com seu comentário.
Fique na Paz!
Pr. Silas Figueira
Palavra maravilhosa. Aprendi muito com esse texto maravilhoso. Deus abençoe
ResponderExcluirMuito obrigado. Fico feliz em saber que esse texto tenha lhe abençoado.
ExcluirQue Deus lhe abençoe!
Pr. Silas Figueira
Pastor eu lhe agradeço por esta palavra maravilhosa e que Deus continue lhe abençoando e lhe usando poderosamente em nome do Senhor Jesus
ResponderExcluirGraça e paz Paulo.
ExcluirEu que agradeço seu comentário.
Fique na Paz!
Pr. Silas Figueira
Muito rica está palavra. Que Deus te abençoe pastor Silas figueira.
ResponderExcluirExcelente mensagem
ResponderExcluirA paz do Senhor Jesus. Amei este estudo, falou profundo ao meu coração. Que o Senhor Jesus Cristo te fortaleça na graça e no conhecimento da palavra de Deus.
ResponderExcluirAprendi muito bom o estudo
ResponderExcluirOlhando esse texto , lembro-me da tradição judaica. Quando uma pessoa era morta pendurado em um madeiro , era tudo como maldito . E rispa lutou para que seus filhos não tivesse essa lembrança das gerações futuras . Foram mortos como malditos mais teve o direito de um sepultamento digno . Lembro - me de Cristo que se fez maldição por nós. Mais foi digno de ter um sepultamento de rico. Glória a Deus nas alturas.
ResponderExcluirQuando lutamos em oração o extraordinário acontece em nossas vidas!
ExcluirDeus é misericordioso.
Fique na Paz!
Deus falou muito comigo e aprendi muito sou uma mãe lutando como rispa para que meu filho ressucite
ResponderExcluirA sua luta é a luta de muitas outras mães. É um grande sofrimento, mas confie em Deus. Se Deus quiser você vencerá essa batalha. Ontem mesmo estava travando uma batalha com uma família pelas suas filhas. É algo que nos corta o coração. Mas vamos confiar no Senhor.
ExcluirQue Deus a abençoe!
Aprendi muito . Obrigada .
ResponderExcluirFico feliz em saber que esta palavra a abençoou!
ExcluirMuito rico o texto; mas fiquei com uma dúvida.
ResponderExcluirNo verso 7 do Cap.21, diz que o rei poupou a Mefibosete, por causa do juramento do Senhor. Mas no verso 8 diz que o rei tomou a Armoni e a Mefibosete.
Fiquei sem entender esta parte, se puder tirar minha dúvida eu agradeço.
Deus abençoe.
Graça e paz.
ExcluirEram nomes iguais, mas pessoas diferentes. O Mefibosete que foi poupado foi o filho de Jônatas, filho do rei Saul.
Eu também fiquei confusa sobre mefibosete até pensei que vc tinha errado...
ExcluirEnquanto lia esse texto de 2 Samuel, pensei: que texto horrível, triste, assombroso. Mas, se é a palavra de Deus, é para o nosso ensino.
ResponderExcluirObrigada irmão, por me ajudar, a ver com amor, essa porção da palavra de Deus. Mover o coração do Rei é realmente algo de muito valor. Deus te abençoe.
Maravilhoso ensino, tirei muitas dúvidas aqui Deus abençoe sempre �� que história triste e que acontece espiritualmente nos dias atuais�� mas em Deus tudo é possível .❤️
ResponderExcluirMuito bom quando lia essa parte,nunca tinha entendido porq rispa guardou os corpos mortos,mas a coitada so queria enterrar seus filhos com dignidade.
ResponderExcluirLouvado seja Deus 🙏
ResponderExcluirMinha primeira oportunidade para pregar foi em um curso teológico básico,e a prova final era elaborar uma pregação,eu orei e preguei sobre Rispa.Amo a história desta personagem biblica.Muito obrigada por este estudo,me ensinou bastante.Que Deus continue lhe abençoando!
ResponderExcluirPAZ
ResponderExcluirMEFIBOSETE FOI MORTO OU FOI POUPADO?
2 SM 21:7 DIZ QUE MEFIBOSETE FOI POUPADO,FICO SEM ENTENDER, PODERIA ME EXPLICAR
Graça e paz.
ExcluirO Mefibosete que foi morto foi o filho de Rispa e o que foi poupado foi o filho de Jônatas.
Nomes iguais, mas pessoas diferentes.
Amei o estudo, que Deus o abençoe abundantemente pastor..me foi de muito valia
ExcluirEeeeeita glóriaaaaaa como eu aprendo aqui, Deus seja louvado
ResponderExcluir\¤/ MeNSaGeM TReMeNDaMeNTe PoDeRoSa.
ResponderExcluir☞ GLóRia e HoNRa ao GRaNDe e PoDeRoSo DeuS De ISRaeL!!
👏👏👏👏
Obrigado meu irmão.
ExcluirGlória Deus aprendi muito,
ExcluirJesus Cristo abençoe sempre
Que Deus lhe abençoe no seu ministério
ResponderExcluirAmém!
ExcluirQue o Senhor abençoe a nós todos!
Muito bom o estudo...
ResponderExcluirDeus abençoe..
Bom dia. Acordei com essa mensagem na cabeça. Com pesquisar e como é bom saber que o nosso Deus é justo e bom, pois me fez abrir nessa mensagem que falou muito ao meu coração.Muito obrigada pastor por deixar Deus te usar tão maravilhosamente.
ResponderExcluirFico muito feliz em saber que o Senhor lhe tenha abençoado com essa palavra. Muito obrigado pelo comentário.
ExcluirQue Deus te abençoe!
Palavra maravilhoso rica em informações e revelação glória a Deus
ResponderExcluirMeu fillho faleceu ainda soflo muito com a saudade dele imaginei como essa mullher teve essa coragem ,de fica ali ,mas o senhor todo poderoso que nòs dar força todos os dias para proseguir..
ResponderExcluirMeus sentimentos. Estamos enfrentando uma perda de um menino de 21 anos filho de um casal aqui na igreja. A dor desses pais é de cortar o coração da gente. E este menino era filho único.
ExcluirÉ incrível como Deus se manifesta através de Sua Palavra.
ResponderExcluirLouvo a Deus por estudos como esse, que nos ajudam a extrair da Bíblia, histórias que quase não ouvimos falar, e que se ficarem enterradas, certamente não seriamos enriquecidas por elas.
Que bom que temos pessoas que estão dispostas a escavar profundezas atrás de tesouros como esse. Deus te abençoe. A paz!
Muito obrigado. Que Deus te abençoe também 🙏
ExcluirGostei muito da explanação desse Estudo, muito coerente a explicação de Rispa não poder enterrar seus filhos, agora ouvindo outras pregações sobre Rispa, muito afirmam que ela dia usava um lenço para afastar as aves rapinas e de noite um tocha, isso não está na Bíblia, de onde tiraram isso? alguém sabe explicar?
ResponderExcluirTbm estou curiosa, já ouvi muito isso
ExcluirAmei 💓 também o estudo também aprendi muito obrigado DEUS continue abençoando sua vida com muita paz alegria amor felicidades sempre e sabedoria 🙏 Deus abençoe seu ministério pastor
ResponderExcluirDia das mães, fui convidada pra ministrar e procurando na bíblia sobre mãe me deparei com a história de Rispa, estou aqui empactada, e aprendi um pouco mais, Deus seja louvado 🙏
ResponderExcluirQue Deus te abençoe em sua ministração, que muitas mães possam ser confortadas e renovadas em suas vidas através da Palavra de Deus em seus lábios.
Excluiresse passagem bíblica vai incentivar muitas mães a não desistirem de seus filhos
ResponderExcluirAMADO PASTOR A PAZ DO SENHOR JESUS CRISTO 🙏
ResponderExcluirÉ FORTE DEMAIS A HISTÓRIA DE
"RISPA"
QUE MULHER É ESSA???
PERSEVERANTE E DETERMINADA.
E A HISTÓRIA MÃE DO
ANTIGO JAPÃO.🙌🙌🙌🙌🙌
Graça e paz.
ExcluirRealmente a história dessa mãe é inspiradora.
Fique na Paz!
A paz do Senhor Jesus,muito lindo a forma a qual trás este estudo, trás inspiração para nós,Deus continue Abençoando e o pastor continue expirando a muitos com seus estudos,eu não gosto de copiar estudos,mais sei que esse é revelação do Senhor para nossas vidas,e assim o espírito Santo de Deus te inspira a nós inspirar a continuar firme em oração e busca por todos , não somente da nossa família 🙏🙌
ResponderExcluirGraça e paz Débora.
ExcluirObrigado pelas palavras de incentivo e carinho! Que Deus a abençoe ricamente.
Fique na Paz!
Que Estudo maravilhoso,já compartilhei!!!!
ResponderExcluirObrigado! Que Deus te abençoe ricamente!
Excluir