Por Pr. Silas Figueira
Texto Base: João 2.1-11
INTRODUÇÃO
As
razões para a instabilidade do casamento nos dias de hoje são numerosas, mas
não há dúvidas que uma das origens do problema é a falta de cuidado com que as
pessoas se casam. Construídos principalmente sobre a atração sexual, o desejo
de escapar de uma situação doméstica difícil, um sentimento vago de amor, ou
qualquer outro motivo assim superficial, muitos relacionamentos são demasiado
frágeis para sobreviver às pressões, desafios e tempestades da vida diária.
Despreparados para as tensões conjugais ou para o esforço e determinação
exigidos a fim de que ele funcione, muitos preferem desistir e “libertar-se”.
Aquilo que poderia ser significativo e satisfatório, torna-se frustrante e
pessoalmente devastador [1].
Como
disse o Reverendo Hernandes Dias Lopes: “O
casamento é o palco onde se desenrola os grandes dramas da vida. O casamento é
o sonho de uns e o pesadelo de outros. É lugar de vida para uns e também antessala
da morte para outros. É na família que celebramos as nossas vitórias e é também
nela que curtimos a nossa dor mais amarga” [2]. Podemos resumir dizendo que
se não cuidarmos do casamento ele pode tornar-se um inferno. O lar pode deixar
de ser um referencial da nossa união com Cristo e passa ser a nossa união com
Satanás. Mas isso acontece quando se banaliza o casamento e, consequentemente,
a família; quando não se tem uma visão bíblica e clara de como o Senhor deseja
que seja o relacionamento conjugal.
Muito
se tem falado a respeito de família e casamento no meio evangélico, não é por
falta de informação que os cristãos têm errado, mas por falta de colocar em
prática os seus ensinamentos. Se Deus “trabalha” de um lado para nos ajudar a termos
um casamento feliz, por outro lado o diabo também está fazendo a sua parte para
destruir a família.
Por
exemplo, a antropóloga americana Helen Ficher em 1990 publicou o livro: “The anatomy of Love” – “A anatomia do amor”,
uma história sobre monogonia (forma de reprodução sexual), adultério e
divórcio. A autora defendendo a doutrina Darwiniana, afirma que o homem
originou-se do macaco:
Nossos parentes (os macacos) mais próximos são
promíscuos: os chimpanzés, por exemplo, moram em comunidade, e a fêmea, na
época do cio, copula com todos os machos do grupo. Temos uma longa história de parceiros
múltiplos, uma tendência que foi rompida pela necessidade de formar casais para
cuidar dos filhos.
A
autora, diz ter casado com 23 anos e com essa idade se divorciou, subestima até
o elevado percentual dos pássaros que formam casas para criar a ninhada.
Certamente, sente-se reprovada pelo comportamento dessas aves e afirma:
Não conheço razões para o casamento durar mais que quatro
anos, o tempo correspondente à primeira infância de uma criança, ficando daí em
diante o filho praticamente independente.
Significa
que essa infeliz criança será a única responsável pela sua própria sorte. Ao
deixar o filho de quatro anos de idade, Helen Ficher justifica-se:
Assim a mãe ficará livre para juntar-se a outro homem
de sua preferência. A indissolubilidade do casamento e a fidelidade conjugal
são simples efeitos de alguma cultura.
A
escritora revela desconhecer os princípios bíblicos sobre o casamento e nega a
constituição divina da família. Esse livro tornou-se Best-seller em pouco tempo e circula em vários países. Isso revela
que as criaturas humanas, ávidas por liberdade sexual, banalizam o casamento e
subestimam a família. Que terrível semeadura! Qual será a ceifa? [3]. A ceifa? É
só olharmos ao redor e veremos o caos que se encontram as famílias e, infelizmente,
as dos crentes em Jesus não tem sido muito diferentes. A maioria das famílias
que se dizem cristãs têm andado segundo fluxo desse mundo e não tem andado na
sua contramão; são poucos os que andam observando
os princípios bíblicos.
Ao
lermos esse texto de João 2.1-11 nós encontramos Jesus em uma festa de
casamento e ali operando o seu primeiro milagre, ou sinal, como diz João. Nós
vemos o Senhor onde Ele quer sempre estar: no seio da família.
Através
desse episódio nós podemos tirar lições preciosas para o nosso casamento e família.
PRIMEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE O CASAMENTO É UMA
INSTITUIÇÃO DIVINA (Jo 2.1,2; Gn 1.27,28, 2.24).
Se
o mundo está banalizando o casamento e a família, nós como cristãos devemos
olhar para ele como algo santo, puro e imaculado. Como disse o autor de
Hebreus:
“O casamento (matrimônio) deve ser honrado por todos;
o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros” (Hb 13.4 – NVI).
Não
podemos nos conformar com este século (Rm 12.2), mas devemos lutar para termos
um casamento e uma família na presença do Senhor.
1º
- Se o casamento é uma instituição divina eu tenho que ter consciência que o
diabo vai tentar destruí-lo.
Observe que o apóstolo Paulo disse a Timóteo em sua primeira epístola:
“O Espírito diz claramente que nos últimos tempos
alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de
demônios. Tais ensinamentos vêm de homens hipócritas e mentirosos, que têm a
consciência cauterizada e proíbem o casamento...” (1Tm 4.1-3a –NVI).
O
casamento é uma instituição divina e uma fonte de felicidade tanto para o homem
como para a mulher. Jesus foi a essa festa com seus discípulos em Caná da
Galileia, mostrando que aprovava as alegrias sãs e santifica o casamento, bem
como nossas relações sociais [4]. Por isso que o diabo tem banalizado essa
instituição, pois ela é divina, abençoadora e traz felicidade aos seus
componentes. Apesar da imperfeição dos seres humanos nós podemos ter famílias
felizes.
2º
- Devemos vigiar para que o diabo não entre em nosso lar (Mt 24.43). Mas considerai
isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não
deixaria que fosse arrombada a sua casa (ARA).
Assim
como o Filho do Homem virá numa hora que ninguém espera, da mesma forma o
ladrão, ele vem na hora que ninguém o aguarda. Por isso que o Senhor disse que
o pai de família deve estar vigilante tanto em relação a Sua vinda quanto em
relação ao ladrão para não entrar em sua casa.
O
diabo tem entrado em muitos lares cristãos e roubado a paz, a alegria, a
harmonia, o diálogo. Tem roubado a prosperidade – que é o fruto do trabalho.
Por isso que devemos não só vigiar para ele não entrar, mas expulsá-lo se ele
tiver entrado. Mas como eu faço isso? Talvez você pergunte. A Bíblia nos dá a
resposta:
“Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e
ele fugirá de vocês. Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês!
Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o
coração. Entristeçam-se, lamentem e chorem. Troquem o riso por lamento e a alegria
por tristeza. Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará” (Tg 4.7-10 – NVI).
Se
humilhar diante do Senhor é reconhecer o pecado praticado e se sujeitar ao Seu
Senhorio através da prática da Sua Palavra que nos orienta como deve ser nosso
relacionamento familiar (1Co 7; Ef 5.22-33, 6.1-4; Cl 3.18-21; 1Tm 3.1-7; Hb
13.4; 1Pe 3.1-7). Isso sem contar outros textos do Antigo Testamento.
A SEGUNDA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE DEVEMOS CONVIDAR O
SENHOR JESUS PARA O CASAMENTO (Jo 2.1,2).
Esse
casamento ocorreu três dias depois do chamado de Natanael (Jo 1.45-51). Uma vez
que Natanael foi chamado no quarto dia da semana registrada por João (Jo 1.19,
29, 35, 43), temos que o casamento foi celebrado no sétimo dia dessa “nova
semana da criação” [5]. Ali estava Jesus com os seus seis primeiros discípulos
e sua mãe, mas o texto não fala nada a respeito de seus irmãos, embora cremos
que eles estivessem ali também.
1º
- A pessoa mais importante a ser convidado para a cerimônia de casamento deve
ser o Senhor Jesus. Não só
como convidado para a cerimônia, mas também para fazer parte da família para
sempre. Muitos cristãos, infelizmente, têm pensado em todos os detalhes para a
cerimônia matrimonial, menos de convidar Jesus para fazer parte de suas vidas. Só
se lembram dEle quando vem os problemas, quando lembram.
Muitas
famílias buscam ganhar dinheiro, buscam o conforto material, correm atrás do
sucesso, mas se esquecem de que o principal para a família é a presença de
Jesus, pois com Ele no lar as outras coisas “nos serão acrescentadas” (Mt 6.33).
Lembro-me
que uma vez um casal me procurou para perguntar se eu poderia fazer o casamento
deles. Enquanto nós conversávamos eles me falaram que procuram o padre para
casá-los, mas que não havia data disponível. Então eu lhes falei que também não
faria o casamento deles, pois eles não estavam querendo se casar numa igreja
evangélica por convicção, mas por conveniência; até um pai de santo poderia
fazer o casamento deles que não haveria diferença para eles. E é exatamente o
que mais temos visto por aí; gente que quer a cerimônia, mas não convidam Jesus
para fazer parte de suas vidas.
Outra
vez eu fui convidado a fazer o casamento religioso de um casal, até aí tudo
bem, pois eles já eram casados no civil, mas depois descobri que eles queriam
se casar em várias outras religiões, até na maçonaria. Sinceramente eu não sei
o que se passa na cabeça de pessoas assim.
2º
- A presença de Jesus não nos isenta da falta da alegria no casamento (Jo 2.3a). Quantos casamentos já começam dando tudo errado. Um
exemplo disso nós vemos nesse texto. Na tradição judaica a festa de casamento
costumava durar cerca de sete dias. As virgens deveriam casar-se na
quarta-feira, enquanto que as viúvas deveriam casar-se na quinta-feira [6].
Quando Jesus chega, logo após chega a notícia que o vinho havia acabado. Que
situação constrangedora. Se hoje já é algo desagradável às pessoas convidadas
não serem bem servidas, imagine numa época em que tal situação gerava não só
embaraço, mas também poderia ser multada por isso. Assim, ficar sem vinho
acabava custando caro, tanto em termos financeiros quanto sociais.
O
vinho era a principal provisão no casamento e também simbolizava a alegria (Ec
10.19). Às vezes, o vinho da alegria acaba no casamento, desde o início. A vida
cristã não é um parque de diversões nem uma colônia de férias. Ser cristão não
é viver numa estufa espiritual nem mesmo ser blindado dos problemas naturais da
vida. Um crente verdadeiro enfrenta lutas, dissabores, tristezas e decepções.
Os filhos de Deus também lidam com doenças, pobreza e escassez. Mesmo quando
Jesus está conosco, somos provados para sermos aprovados [7].
Um
casamento já pode começar em crise e não passar da lua de mel. Por isso que
antes de casar devemos convidar o Senhor Jesus para fazer parte do namoro, do
noivado e permanecer no casamento. O casamento pode ser o início de uma vida
feliz, mas pode significar o fim da felicidade e da esperança do jovem [8].
A TERCEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE PRECISAMOS DETECTAR
O PROBLEMA ASSIM QUE ELE SURGE (Jo 2.3b).
Há
pessoas que não detectam o problema; outros pensam que o tempo irá resolver o
problema e o pior, há pessoas que negligenciam o problema. Eles têm consciência
de que existe um problema, mas não se esforçam em resolver o problema. Convivem
com ele como se ele não estivesse ali.
É
igual à história de uma pessoa que recebeu um amigo em casa, e eles não se viam
há muitos anos. Assim que o amigo chegou, entrou com ele um cachorro. À medida
que os amigos conversavam o cachorro estava subindo em tudo, quebrando coisas
dentro de casa... Mas o anfitrião não falou nada para não ofender o amigo, pois
afinal de contas há muito tempo que não se viam e não seria o seu cachorro que
iria estragar aquele momento. A tarde passou e eles se lembrando dos velhos
tempos. E o cachorro do amigo ali, além de quebrar, subir e incomodar fez suas
necessidades no tapete da sala. Mas o anfitrião não quis ofender se amigo.
Quando
o amigo finalmente disse que já era tarde e que iria embora o anfitrião
percebeu que ele estava deixando o seu cachorro. Foi quando ele lhe disse:
-
Você está se esquecendo do seu cachorro!
O
amigo dele então lhe falou:
-
Mas esse cachorro não é meu, eu pensei que ele fosse seu!
1º
- Não seja insensível ao problema.
Maria percebeu o problema da falta de vinho e não se calou diante da crise que
aquela família estava passando. Entenda uma coisa, ninguém tem que viver se
metendo na vida dos outros, mas há momentos que devemos ajudar aqueles que
estão precisando de ajuda.
Talvez
você esteja vendo uma família com dificuldades – seja material, emocionam ou
até mesmo espiritual – não deixe de ser um intercessor. Se há algo que você
possa fazer, faça. Um jovem casal muitas vezes está passando por alguma crise,
você que é experiente auxilie este jovem casal (Tt 2.3-5).
Quem
está de fora percebe muitas vezes melhor a solução do problema do que quem está
envolvido emocionalmente com ele. Maria chega ao casamento e logo identifica o
problema e busca a solução.
2º
- Leve o problema a quem pode resolvê-lo, leve-o a Jesus. Observe que Maria leva o caso a Jesus. Concordo com
Champlin quando diz que Maria se aproximou de Jesus com esse problema, e que
ela simplesmente esperava que ele, de alguma maneira, pudesse prestar ao casal
alguma ajuda, embora não esperasse qualquer milagre [9].
Quando
levamos para Jesus os nossos problemas podemos ter certeza de que Ele irá
intervir, à Sua maneira e não segundo pensamos. Mas observe que Maria não
espalhou a notícia da falta de vinho entre os convidados, evitando um clima de
murmuração. Ela levou o problema a Jesus. Antes de comentarmos as crises que
atingem a família, devemos levar o assunto aos pés de Jesus. Nossos dramas
familiares não devem se tornar motivos de murmuração, mas de intercessão; em
vez de envergonharmos a família com a divulgação de nossas limitações e
fraquezas, devemos confiadamente apresentar essa causa a Deus em oração [10].
A QUARTA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE QUANDO O SENHOR
INTERVÉM A SOLUÇÃO VEM DE ONDE MENOS ESPERAMOS (Jo 2.4-10).
Quando
Jesus chama Maria de mulher Ele não a está desrespeitando como muitos pensam. O
que estava acontecendo é que ali não estava mais Jesus o filho de Maria, mas
Jesus o Deus encarnado Filho do Deus Pai que O havia enviado. Quando Jesus
iniciou Seu ministério esse laço familiar se rompeu. O Evangelho de Lucas nos
diz que Jesus foi obediente aos seus pais (Lc 2.51), mas esse laço agora havia
se rompido.
Isso
também nos mostra que a mariolatria é
algo condenável e que não pode ser aceita por nós cristãos. Jesus se dirige a
Maria com essa palavra “ainda não é
chegada a minha hora” para mostrá-la que Sua obediência estava ligada agora
ao Pai e não mais a ela. Mas Maria é um exemplo para nós, pois no mesmo
instante ela percebeu que Jesus iria, de alguma forma intervir. Ela só não
sabia como.
Para
que o Senhor intervenha são necessárias duas coisas básicas:
1º
- Devemos obedecer e fazer o que Jesus manda (Jo 2.5). Maria percebe que o Senhor iria agir, como já
falamos, só não sabia de que forma. Isso serve de exemplo para todos nós hoje,
pois não devemos questionar como o Senhor irá agir, mas devemos somente
obedecê-Lo. Muitas pessoas querem que o Senhor intervenha em suas famílias, mas
não se coloca em submissão à Sua vontade.
“Façam tudo o que ele lhes mandar”, essas palavras de Maria nos leva a nos sujeitarmos totalmente
à vontade do Senhor e esquecermos a nossa vontade. Pois Ele sabe quando agir e
como agir e nós não.
2º
- Devemos ser guiados pela fé e não pelos nossos sentimentos (Jo 2.6,7). Jesus mandou os serventes encher de água as talhas (grego
– metretas). Essas talhas cabiam em torno de oitenta a cento e vinte litros de
água. Elas davam uma média de seiscentos litros de água no total. A função
dessas talhas de pedra era permitir aos hóspedes enxaguarem as mãos e
possibilitar a lavagem dos utensílios usados na festa, de acordo com a tradição
antiga mencionada em Marcos 7.3-13. A água, que servia para a purificação que a
lei e os costumes judaicos exigiam, representa toda a antiga ordem do
cerimonial judaico, que Cristo haveria de substituir por algo melhor [11].
Aquela
ordem parecia absurda. Eles poderiam ter questionado, dizendo: nós não estamos
precisando de água. O que está faltando aqui é vinho. Mas se queremos ver as
maravilhas de Deus acontecendo na família, precisamos exercer uma pronta
obediência às ordens de Jesus. Precisamos deixar de lado nossas racionalizações
e fazer o que ele nos manda. Sempre que obedecemos a Jesus nossa vida é
transformada. Sempre que o casal se dispõe a obedecer a Palavra de Deus, o
vinho da alegria começa a jorrar de novo dentro do lar.
Assim
como aqueles serventes não questionaram a ordem dada, nós também não devemos
relutar nem duvidar do agir de Jesus. Eles obedeceram prontamente. Eles creram
e agiram. Eles encheram de água as talhas. Eles levaram a água ao mestre sala.
Mas quando este enfiou a cuia dentro da água, um milagre aconteceu: a água
havia se transformado em vinho. O milagre da transformação acontece quando nos
dispomos a crer e a confiar. Quando fazemos o que Jesus ordena, mesmo que a
nossa razão não consiga explicar, experimentamos as maravilhas divinas. Feliz é
a família que vive pela fé. Bem-aventurada é a família que obedece a Palavra de
Deus [12].
CONCLUSÃO
“Todos servem primeiro o melhor vinho e, depois que os
convidados já beberam bastante, o vinho inferior é servido; mas você guardou o
melhor até agora” (Jo 2.10 –
NVI). Aqui está toda a diferença que o Senhor Jesus faz em nosso lar, Ele
transforma a tristeza em alegria, e não só isso, Ele transforma aquilo que aos
nossos olhos parece impossível como algo possível, pois para Deus não há impossível.
Como disse Paulo em Rm 4.17: “O Deus que
chama à existência as coisas que não existem, como se existissem”.
Se
quisermos o Vinho Novo em nossa vida, em nosso lar, na nossa família devemos
estar atentos para percebermos quando ele estiver acabando. É muito comum os
casais mais antigos se acomodarem no decorrer dos anos, mas o Senhor tem uma “Nova
Alegria” para todos os dias, meses e anos de nossa vida conjugal. Não se
acomode diante dos problemas como se não tivesse mais como ser resolvido. Não se
conforme com a tristeza, com a indiferença, com a frieza e muito menos com a
falta de amor. Busque ao Senhor hoje, creia que Ele pode intervir em seu lar,
renovar o seu amor pelo seu cônjuge. Creia que o Vinho Novo pode surgir de onde
você menos espera. Mas para isso obedeça e não questione o agir do Senhor.
Os
servos que encheram as talhas com água foram os primeiros a verem o milagre. Quando
obedecemos, o extraordinário de Deus acontece em nossas vidas. Faça como
aqueles servos, não racionalize o agir de Deus, creia somente.
O
ministério terreno de Jesus começou em um casamento, e a história humana
terminará com um casamento. No final da história, o povo de Deus celebrará as Bodas do Cordeiro (Ap 19.9). O que o
Senhor tem para nós é uma família feliz. Esse é o fim e o princípio da História
que Ele tem para nós!
Pense
Nisso!
Fonte:
1
– Collins, Gary R. Aconselhamento Cristão. Edições Vida Nova, São Paulo, SP,
1986: p. 135.
2
– Lopes, Hernandes Dias. A diferença que Jesus faz na família. http://hernandesdiaslopes.com.br/portal/a-diferenca-que-jesus-faz-na-familia/,
acessado em 03/02/2017.
3
– Souza, Estevam Ângelo de. ...e fez Deus a família – O padrão divino para um
lar feliz. Editora CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 1999: p. 11,12.
4
– Lopes, Hernandes Dias. João, As glórias do Filho de Deus. Editora Hagnos, São
Paulo, SP, 2015: p. 58.
5
– Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo vol. 5. Editora Geográfica,
Santo André, SP, 2012: p. 373.
6
– Ibid, p. 373.
7
– Lopes, Hernandes Dias. João, As glórias do Filho de Deus. Editora Hagnos, São
Paulo, SP, 2015: p. 60.
8
– Souza, Estevam Ângelo de. ...e fez Deus a família – O padrão divino para um
lar feliz. Editora CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 1999: p. 43.
9
– Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado Vol. 2, versículo por
versículo. Editora Candeia, São Paulo, SP, 10ª Reimpressão, 1998: p. 293.
10
– Lopes, Hernandes Dias. João, As glórias do Filho de Deus. Editora Hagnos, São
Paulo, SP, 2015: p. 61.
11
– Bruce, F. F. João: introdução e
comentário. Edições Vida Nova e Mundo Cristão, São Paulo, SP, 1987: p. 71.
12
– Lopes, Hernandes Dias. A diferença que Jesus faz na família. http://hernandesdiaslopes.com.br/portal/a-diferenca-que-jesus-faz-na-familia/,
acessado em 03/02/2017.
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