domingo, 5 de fevereiro de 2017

VINHO NOVO É MELHOR



Por Pr. Silas Figueira

Texto Base: João 2.1-11

INTRODUÇÃO

As razões para a instabilidade do casamento nos dias de hoje são numerosas, mas não há dúvidas que uma das origens do problema é a falta de cuidado com que as pessoas se casam. Construídos principalmente sobre a atração sexual, o desejo de escapar de uma situação doméstica difícil, um sentimento vago de amor, ou qualquer outro motivo assim superficial, muitos relacionamentos são demasiado frágeis para sobreviver às pressões, desafios e tempestades da vida diária. Despreparados para as tensões conjugais ou para o esforço e determinação exigidos a fim de que ele funcione, muitos preferem desistir e “libertar-se”. Aquilo que poderia ser significativo e satisfatório, torna-se frustrante e pessoalmente devastador [1].

Como disse o Reverendo Hernandes Dias Lopes: “O casamento é o palco onde se desenrola os grandes dramas da vida. O casamento é o sonho de uns e o pesadelo de outros. É lugar de vida para uns e também antessala da morte para outros. É na família que celebramos as nossas vitórias e é também nela que curtimos a nossa dor mais amarga” [2]. Podemos resumir dizendo que se não cuidarmos do casamento ele pode tornar-se um inferno. O lar pode deixar de ser um referencial da nossa união com Cristo e passa ser a nossa união com Satanás. Mas isso acontece quando se banaliza o casamento e, consequentemente, a família; quando não se tem uma visão bíblica e clara de como o Senhor deseja que seja o relacionamento conjugal.

Muito se tem falado a respeito de família e casamento no meio evangélico, não é por falta de informação que os cristãos têm errado, mas por falta de colocar em prática os seus ensinamentos. Se Deus “trabalha” de um lado para nos ajudar a termos um casamento feliz, por outro lado o diabo também está fazendo a sua parte para destruir a família.

Por exemplo, a antropóloga americana Helen Ficher em 1990 publicou o livro: “The anatomy of Love” – “A anatomia do amor”, uma história sobre monogonia (forma de reprodução sexual), adultério e divórcio. A autora defendendo a doutrina Darwiniana, afirma que o homem originou-se do macaco:

Nossos parentes (os macacos) mais próximos são promíscuos: os chimpanzés, por exemplo, moram em comunidade, e a fêmea, na época do cio, copula com todos os machos do grupo. Temos uma longa história de parceiros múltiplos, uma tendência que foi rompida pela necessidade de formar casais para cuidar dos filhos.

A autora, diz ter casado com 23 anos e com essa idade se divorciou, subestima até o elevado percentual dos pássaros que formam casas para criar a ninhada. Certamente, sente-se reprovada pelo comportamento dessas aves e afirma:

Não conheço razões para o casamento durar mais que quatro anos, o tempo correspondente à primeira infância de uma criança, ficando daí em diante o filho praticamente independente.

Significa que essa infeliz criança será a única responsável pela sua própria sorte. Ao deixar o filho de quatro anos de idade, Helen Ficher justifica-se:

Assim a mãe ficará livre para juntar-se a outro homem de sua preferência. A indissolubilidade do casamento e a fidelidade conjugal são simples efeitos de alguma cultura.

A escritora revela desconhecer os princípios bíblicos sobre o casamento e nega a constituição divina da família. Esse livro tornou-se Best-seller em pouco tempo e circula em vários países. Isso revela que as criaturas humanas, ávidas por liberdade sexual, banalizam o casamento e subestimam a família. Que terrível semeadura! Qual será a ceifa? [3]. A ceifa? É só olharmos ao redor e veremos o caos que se encontram as famílias e, infelizmente, as dos crentes em Jesus não tem sido muito diferentes. A maioria das famílias que se dizem cristãs têm andado segundo fluxo desse mundo e não tem andado na sua contramão; são poucos os que  andam observando os princípios bíblicos. 

Ao lermos esse texto de João 2.1-11 nós encontramos Jesus em uma festa de casamento e ali operando o seu primeiro milagre, ou sinal, como diz João. Nós vemos o Senhor onde Ele quer sempre estar: no seio da família. 

Através desse episódio nós podemos tirar lições preciosas para o nosso casamento e família.

PRIMEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE O CASAMENTO É UMA INSTITUIÇÃO DIVINA (Jo 2.1,2; Gn 1.27,28, 2.24).

Se o mundo está banalizando o casamento e a família, nós como cristãos devemos olhar para ele como algo santo, puro e imaculado. Como disse o autor de Hebreus:

“O casamento (matrimônio) deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros” (Hb 13.4 – NVI).

Não podemos nos conformar com este século (Rm 12.2), mas devemos lutar para termos um casamento e uma família na presença do Senhor.

1º - Se o casamento é uma instituição divina eu tenho que ter consciência que o diabo vai tentar destruí-lo. Observe que o apóstolo Paulo disse a Timóteo em sua primeira epístola:

“O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios. Tais ensinamentos vêm de homens hipócritas e mentirosos, que têm a consciência cauterizada e proíbem o casamento...” (1Tm 4.1-3a –NVI).

O casamento é uma instituição divina e uma fonte de felicidade tanto para o homem como para a mulher. Jesus foi a essa festa com seus discípulos em Caná da Galileia, mostrando que aprovava as alegrias sãs e santifica o casamento, bem como nossas relações sociais [4]. Por isso que o diabo tem banalizado essa instituição, pois ela é divina, abençoadora e traz felicidade aos seus componentes. Apesar da imperfeição dos seres humanos nós podemos ter famílias felizes.

2º - Devemos vigiar para que o diabo não entre em nosso lar (Mt 24.43). Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa (ARA).

Assim como o Filho do Homem virá numa hora que ninguém espera, da mesma forma o ladrão, ele vem na hora que ninguém o aguarda. Por isso que o Senhor disse que o pai de família deve estar vigilante tanto em relação a Sua vinda quanto em relação ao ladrão para não entrar em sua casa.

O diabo tem entrado em muitos lares cristãos e roubado a paz, a alegria, a harmonia, o diálogo. Tem roubado a prosperidade – que é o fruto do trabalho. Por isso que devemos não só vigiar para ele não entrar, mas expulsá-lo se ele tiver entrado. Mas como eu faço isso? Talvez você pergunte. A Bíblia nos dá a resposta:

“Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês. Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês! Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração. Entristeçam-se, lamentem e chorem. Troquem o riso por lamento e a alegria por tristeza. Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará” (Tg 4.7-10 – NVI).

Se humilhar diante do Senhor é reconhecer o pecado praticado e se sujeitar ao Seu Senhorio através da prática da Sua Palavra que nos orienta como deve ser nosso relacionamento familiar (1Co 7; Ef 5.22-33, 6.1-4; Cl 3.18-21; 1Tm 3.1-7; Hb 13.4; 1Pe 3.1-7). Isso sem contar outros textos do Antigo Testamento. 

A SEGUNDA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE DEVEMOS CONVIDAR O SENHOR JESUS PARA O CASAMENTO (Jo 2.1,2).

Esse casamento ocorreu três dias depois do chamado de Natanael (Jo 1.45-51). Uma vez que Natanael foi chamado no quarto dia da semana registrada por João (Jo 1.19, 29, 35, 43), temos que o casamento foi celebrado no sétimo dia dessa “nova semana da criação” [5]. Ali estava Jesus com os seus seis primeiros discípulos e sua mãe, mas o texto não fala nada a respeito de seus irmãos, embora cremos que eles estivessem ali também.

1º - A pessoa mais importante a ser convidado para a cerimônia de casamento deve ser o Senhor Jesus. Não só como convidado para a cerimônia, mas também para fazer parte da família para sempre. Muitos cristãos, infelizmente, têm pensado em todos os detalhes para a cerimônia matrimonial, menos de convidar Jesus para fazer parte de suas vidas. Só se lembram dEle quando vem os problemas, quando lembram.

Muitas famílias buscam ganhar dinheiro, buscam o conforto material, correm atrás do sucesso, mas se esquecem de que o principal para a família é a presença de Jesus, pois com Ele no lar as outras coisas “nos serão acrescentadas” (Mt 6.33).

Lembro-me que uma vez um casal me procurou para perguntar se eu poderia fazer o casamento deles. Enquanto nós conversávamos eles me falaram que procuram o padre para casá-los, mas que não havia data disponível. Então eu lhes falei que também não faria o casamento deles, pois eles não estavam querendo se casar numa igreja evangélica por convicção, mas por conveniência; até um pai de santo poderia fazer o casamento deles que não haveria diferença para eles. E é exatamente o que mais temos visto por aí; gente que quer a cerimônia, mas não convidam Jesus para fazer parte de suas vidas.

Outra vez eu fui convidado a fazer o casamento religioso de um casal, até aí tudo bem, pois eles já eram casados no civil, mas depois descobri que eles queriam se casar em várias outras religiões, até na maçonaria. Sinceramente eu não sei o que se passa na cabeça de pessoas assim.

2º - A presença de Jesus não nos isenta da falta da alegria no casamento (Jo 2.3a). Quantos casamentos já começam dando tudo errado. Um exemplo disso nós vemos nesse texto. Na tradição judaica a festa de casamento costumava durar cerca de sete dias. As virgens deveriam casar-se na quarta-feira, enquanto que as viúvas deveriam casar-se na quinta-feira [6]. Quando Jesus chega, logo após chega a notícia que o vinho havia acabado. Que situação constrangedora. Se hoje já é algo desagradável às pessoas convidadas não serem bem servidas, imagine numa época em que tal situação gerava não só embaraço, mas também poderia ser multada por isso. Assim, ficar sem vinho acabava custando caro, tanto em termos financeiros quanto sociais.

O vinho era a principal provisão no casamento e também simbolizava a alegria (Ec 10.19). Às vezes, o vinho da alegria acaba no casamento, desde o início. A vida cristã não é um parque de diversões nem uma colônia de férias. Ser cristão não é viver numa estufa espiritual nem mesmo ser blindado dos problemas naturais da vida. Um crente verdadeiro enfrenta lutas, dissabores, tristezas e decepções. Os filhos de Deus também lidam com doenças, pobreza e escassez. Mesmo quando Jesus está conosco, somos provados para sermos aprovados [7].

Um casamento já pode começar em crise e não passar da lua de mel. Por isso que antes de casar devemos convidar o Senhor Jesus para fazer parte do namoro, do noivado e permanecer no casamento. O casamento pode ser o início de uma vida feliz, mas pode significar o fim da felicidade e da esperança do jovem [8].

A TERCEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE PRECISAMOS DETECTAR O PROBLEMA ASSIM QUE ELE SURGE (Jo 2.3b).

Há pessoas que não detectam o problema; outros pensam que o tempo irá resolver o problema e o pior, há pessoas que negligenciam o problema. Eles têm consciência de que existe um problema, mas não se esforçam em resolver o problema. Convivem com ele como se ele não estivesse ali.  

É igual à história de uma pessoa que recebeu um amigo em casa, e eles não se viam há muitos anos. Assim que o amigo chegou, entrou com ele um cachorro. À medida que os amigos conversavam o cachorro estava subindo em tudo, quebrando coisas dentro de casa... Mas o anfitrião não falou nada para não ofender o amigo, pois afinal de contas há muito tempo que não se viam e não seria o seu cachorro que iria estragar aquele momento. A tarde passou e eles se lembrando dos velhos tempos. E o cachorro do amigo ali, além de quebrar, subir e incomodar fez suas necessidades no tapete da sala. Mas o anfitrião não quis ofender se amigo.

Quando o amigo finalmente disse que já era tarde e que iria embora o anfitrião percebeu que ele estava deixando o seu cachorro. Foi quando ele lhe disse:

- Você está se esquecendo do seu cachorro!

O amigo dele então lhe falou:

- Mas esse cachorro não é meu, eu pensei que ele fosse seu!

1º - Não seja insensível ao problema. Maria percebeu o problema da falta de vinho e não se calou diante da crise que aquela família estava passando. Entenda uma coisa, ninguém tem que viver se metendo na vida dos outros, mas há momentos que devemos ajudar aqueles que estão precisando de ajuda.

Talvez você esteja vendo uma família com dificuldades – seja material, emocionam ou até mesmo espiritual – não deixe de ser um intercessor. Se há algo que você possa fazer, faça. Um jovem casal muitas vezes está passando por alguma crise, você que é experiente auxilie este jovem casal (Tt 2.3-5).

Quem está de fora percebe muitas vezes melhor a solução do problema do que quem está envolvido emocionalmente com ele. Maria chega ao casamento e logo identifica o problema e busca a solução.

2º - Leve o problema a quem pode resolvê-lo, leve-o a Jesus. Observe que Maria leva o caso a Jesus. Concordo com Champlin quando diz que Maria se aproximou de Jesus com esse problema, e que ela simplesmente esperava que ele, de alguma maneira, pudesse prestar ao casal alguma ajuda, embora não esperasse qualquer milagre [9].

Quando levamos para Jesus os nossos problemas podemos ter certeza de que Ele irá intervir, à Sua maneira e não segundo pensamos. Mas observe que Maria não espalhou a notícia da falta de vinho entre os convidados, evitando um clima de murmuração. Ela levou o problema a Jesus. Antes de comentarmos as crises que atingem a família, devemos levar o assunto aos pés de Jesus. Nossos dramas familiares não devem se tornar motivos de murmuração, mas de intercessão; em vez de envergonharmos a família com a divulgação de nossas limitações e fraquezas, devemos confiadamente apresentar essa causa a Deus em oração [10].

A QUARTA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE QUANDO O SENHOR INTERVÉM A SOLUÇÃO VEM DE ONDE MENOS ESPERAMOS (Jo 2.4-10).

Quando Jesus chama Maria de mulher Ele não a está desrespeitando como muitos pensam. O que estava acontecendo é que ali não estava mais Jesus o filho de Maria, mas Jesus o Deus encarnado Filho do Deus Pai que O havia enviado. Quando Jesus iniciou Seu ministério esse laço familiar se rompeu. O Evangelho de Lucas nos diz que Jesus foi obediente aos seus pais (Lc 2.51), mas esse laço agora havia se rompido. 
   
Isso também nos mostra que a mariolatria é algo condenável e que não pode ser aceita por nós cristãos. Jesus se dirige a Maria com essa palavra “ainda não é chegada a minha hora” para mostrá-la que Sua obediência estava ligada agora ao Pai e não mais a ela. Mas Maria é um exemplo para nós, pois no mesmo instante ela percebeu que Jesus iria, de alguma forma intervir. Ela só não sabia como.

Para que o Senhor intervenha são necessárias duas coisas básicas:

1º - Devemos obedecer e fazer o que Jesus manda (Jo 2.5). Maria percebe que o Senhor iria agir, como já falamos, só não sabia de que forma. Isso serve de exemplo para todos nós hoje, pois não devemos questionar como o Senhor irá agir, mas devemos somente obedecê-Lo. Muitas pessoas querem que o Senhor intervenha em suas famílias, mas não se coloca em submissão à Sua vontade.

“Façam tudo o que ele lhes mandar”, essas palavras de Maria nos leva a nos sujeitarmos totalmente à vontade do Senhor e esquecermos a nossa vontade. Pois Ele sabe quando agir e como agir e nós não.
  
2º - Devemos ser guiados pela fé e não pelos nossos sentimentos (Jo 2.6,7). Jesus mandou os serventes encher de água as talhas (grego – metretas). Essas talhas cabiam em torno de oitenta a cento e vinte litros de água. Elas davam uma média de seiscentos litros de água no total. A função dessas talhas de pedra era permitir aos hóspedes enxaguarem as mãos e possibilitar a lavagem dos utensílios usados na festa, de acordo com a tradição antiga mencionada em Marcos 7.3-13. A água, que servia para a purificação que a lei e os costumes judaicos exigiam, representa toda a antiga ordem do cerimonial judaico, que Cristo haveria de substituir por algo melhor [11]. 

Aquela ordem parecia absurda. Eles poderiam ter questionado, dizendo: nós não estamos precisando de água. O que está faltando aqui é vinho. Mas se queremos ver as maravilhas de Deus acontecendo na família, precisamos exercer uma pronta obediência às ordens de Jesus. Precisamos deixar de lado nossas racionalizações e fazer o que ele nos manda. Sempre que obedecemos a Jesus nossa vida é transformada. Sempre que o casal se dispõe a obedecer a Palavra de Deus, o vinho da alegria começa a jorrar de novo dentro do lar.

Assim como aqueles serventes não questionaram a ordem dada, nós também não devemos relutar nem duvidar do agir de Jesus. Eles obedeceram prontamente. Eles creram e agiram. Eles encheram de água as talhas. Eles levaram a água ao mestre sala. Mas quando este enfiou a cuia dentro da água, um milagre aconteceu: a água havia se transformado em vinho. O milagre da transformação acontece quando nos dispomos a crer e a confiar. Quando fazemos o que Jesus ordena, mesmo que a nossa razão não consiga explicar, experimentamos as maravilhas divinas. Feliz é a família que vive pela fé. Bem-aventurada é a família que obedece a Palavra de Deus [12].

CONCLUSÃO

“Todos servem primeiro o melhor vinho e, depois que os convidados já beberam bastante, o vinho inferior é servido; mas você guardou o melhor até agora” (Jo 2.10 – NVI). Aqui está toda a diferença que o Senhor Jesus faz em nosso lar, Ele transforma a tristeza em alegria, e não só isso, Ele transforma aquilo que aos nossos olhos parece impossível como algo possível, pois para Deus não há impossível. Como disse Paulo em Rm 4.17: “O Deus que chama à existência as coisas que não existem, como se existissem”.

Se quisermos o Vinho Novo em nossa vida, em nosso lar, na nossa família devemos estar atentos para percebermos quando ele estiver acabando. É muito comum os casais mais antigos se acomodarem no decorrer dos anos, mas o Senhor tem uma “Nova Alegria” para todos os dias, meses e anos de nossa vida conjugal. Não se acomode diante dos problemas como se não tivesse mais como ser resolvido. Não se conforme com a tristeza, com a indiferença, com a frieza e muito menos com a falta de amor. Busque ao Senhor hoje, creia que Ele pode intervir em seu lar, renovar o seu amor pelo seu cônjuge. Creia que o Vinho Novo pode surgir de onde você menos espera. Mas para isso obedeça e não questione o agir do Senhor.

Os servos que encheram as talhas com água foram os primeiros a verem o milagre. Quando obedecemos, o extraordinário de Deus acontece em nossas vidas. Faça como aqueles servos, não racionalize o agir de Deus, creia somente.
O ministério terreno de Jesus começou em um casamento, e a história humana terminará com um casamento. No final da história, o povo de Deus celebrará as Bodas do Cordeiro (Ap 19.9). O que o Senhor tem para nós é uma família feliz. Esse é o fim e o princípio da História que Ele tem para nós!

Pense Nisso!  

Fonte:

1 – Collins, Gary R. Aconselhamento Cristão. Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986: p. 135.
2 – Lopes, Hernandes Dias. A diferença que Jesus faz na família. http://hernandesdiaslopes.com.br/portal/a-diferenca-que-jesus-faz-na-familia/, acessado em 03/02/2017.
3 – Souza, Estevam Ângelo de. ...e fez Deus a família – O padrão divino para um lar feliz. Editora CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 1999: p. 11,12.
4 – Lopes, Hernandes Dias. João, As glórias do Filho de Deus. Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2015: p. 58.
5 – Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo vol. 5. Editora Geográfica, Santo André, SP, 2012: p. 373.
6 – Ibid, p. 373.
7 – Lopes, Hernandes Dias. João, As glórias do Filho de Deus. Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2015: p. 60.
8 – Souza, Estevam Ângelo de. ...e fez Deus a família – O padrão divino para um lar feliz. Editora CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 1999: p. 43.
9 – Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado Vol. 2, versículo por versículo. Editora Candeia, São Paulo, SP, 10ª Reimpressão, 1998: p. 293.
10 – Lopes, Hernandes Dias. João, As glórias do Filho de Deus. Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2015: p. 61.
11 –  Bruce, F. F. João: introdução e comentário. Edições Vida Nova e Mundo Cristão, São Paulo, SP, 1987: p. 71. 
12 – Lopes, Hernandes Dias. A diferença que Jesus faz na família. http://hernandesdiaslopes.com.br/portal/a-diferenca-que-jesus-faz-na-familia/, acessado em 03/02/2017.

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