Texto base:1Sm 1.19-28
INTRODUÇÃO
Samuel era filho de Elcana e Ana. Seu pai era levita descendente de Coate, embora não da linhagem sacerdotal de Arão (1Cr 6.26-33). Como bem sabemos sua mãe era estéril; ela orou ao Senhor e recebeu a promessa, por meio do sacerdote Eli, de que teria um filho. Quando seu filho nasce ela coloca o seu nome de Samuel, que quer dizer “Seu nome é Deus” ou “O nome de Deus”. Samuel foi consagrado a Deus pela sua mãe com o consentimento de seu pai, por isso, ainda criança – três anos aproximadamente –, foi levado para o sacerdote Eli ficar com ele (1Sm 1.24-28; 2.11). Em Êx 13.1,2 nos diz que todo primogênito, tanto de homens como de animais, pertenciam ao Senhor.
Samuel foi o elo entre a época de Moisés/Josué e a de Saul/Davi, ou seja, Samuel foi da época dos Juízes. O período dos juízes foi uma época de fracassos de Israel e da resposta de Deus ao clamor do seu povo. Quando Deus levantava algum juiz o povo se voltava para Ele, o juiz morria o povo mais uma vez se afastava do Senhor e sofria as consequências devido a isso. Por fim, Deus levantou Samuel num período de grande crise na história de Israel. Ele serviu ao povo como sacerdote, profeta e juiz. Como último juiz (At 13.20) e primeiro profeta (At 3.24), Samuel foi o instrumento escolhido por Deus, cuja linhagem espiritual está ligada a Josué, Moisés e Abraão.
Samuel na condição de profeta recebeu o espírito de Moisés (Jr 15.1). Como juiz foi reconhecido como servo de Deus, por meio de quem o Senhor falou com seu povo individualmente (1Sm 9.6) e como nação (1Sm 7.2-4; 8.1-22). Seu ministério foi tão extenso que todas as tribos ouviram sobre o homem de Deus (1Sm 3.20).
Samuel e a crise em seus dias:
Uma das coisas que sempre me surpreende é a facilidade que algumas pessoas têm de fazer do trabalho na casa de Deus – leia-se igreja, templo – algo repugnante. Muitos líderes hoje tem feito isso através do péssimo testemunho que exercem perante os membros de suas igrejas (embora muitos desses líderes sejam idolatrados). Esse é o contexto do que estava acontecendo em Israel naqueles dias através do sacerdócio de Eli e seus dois filhos Hofni e Finéias.
O sacerdote Eli estava com a idade bem avançada e não conseguia mais exercer o sacerdócio (1Sm 4.15), e por isso, deixou o trabalho do tabernáculo ao encargo de seus dois filhos que, por sua vez, se aproveitaram do cargo que exerciam para fazer, sem temor a Deus, o que bem entendiam (1Sm 2.12-17, 22-24). Eli os honrava mesmo assim. Ele era conivente com o pecado de seus filhos, pois ele também se beneficiava das atitudes deles (1Sm 2.29). É triste, mas esta era a grande realidade, o texto sagrado não esconde isso.
Entenda uma coisa: o tabernáculo era um lugar santo; os sacerdotes deveriam exercer o sacerdócio de forma santa. O povo que ia até Siló ia oferecer sacrifícios ao Santo de Israel; mas onde não há temor impera o pecado e a mão do diabo age sobre a vida das pessoas. No entanto com Deus não se brinca, como disse Paulo: “De Deus não se zomba” (Gl 6.7), e o autor de Hebreus também nos diz: “Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10.31); mas os filhos de Eli, por não temerem a Deus, agiam como bem lhes convinha. E o resultado foi que eles atraíram para si o julgamento de Deus, ou seja, a morte, que é o salário do pecado (1Sm 2.25,34; 3.11).
Deus é Santo, o tabernáculo era santo, o sacerdócio deveria ser praticado por homens santos – separados para este ofício. E nos dias de hoje nós, como povo de Deus, somos chamados de santos como vemos na maioria das cartas paulinas (Rm 1.6; 1Co 1.2; 2Co 1.1; Ef 1.1; Fl 1.1; Cl 1.2). E o apóstolo Paulo em sua primeira carta aos Coríntios nos diz: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado. Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1Co 3.16,17; 6.19,20). Em outras palavras, a exigência de Deus hoje é a mesma que Ele fez em relação ao Seu povo, aos sacerdotes e em relação ao tabernáculo no passado. Nunca se esqueça disso. Deus não mudou.
Por não cumprirem as exigências do Senhor, Ofini e Finéias morreram, assim como Eli também morreu. Quem assumiu o ofício de sacerdote foi aquele que estava apto para exercê-lo, o jovem Samuel. Desde que a arca foi tomada pelos Filisteus, sua devolução, e o período que ela esteve na casa de Abinadabe passaram-se vinte anos (1Sm 7.2), mas o Senhor não esqueceu o Seu povo e lhes deu vitória contra os seus inimigos (1Sm 7.2-11).
Assim como Samuel foi instrumento de Deus para o povo de Israel, o Senhor quer nos usar para sermos canal de bênçãos para as pessoas hoje também. Através da vida de Samuel podemos destacar as exigências que o Senhor nos faz hoje para sermos um instrumento de bênçãos para as pessoas. São elas:
EM PRIMEIRO LUGAR DEVEMOS SER CONSAGRADOS A DEUS (1Sm 1.24-28; 2.11).
Ana, mãe de Samuel, o consagrou ao Senhor desde a infância. Samuel não foi separado para ser sacerdote, mas foi separado para servir ao Senhor.
Meu irmão, minha irmã, eu não preciso exercer um “cargo” na igreja local para me consagrar a Deus, isso independe de termos um cargo ou não. Todos os crentes em Jesus têm por obrigação glorificar a Deus com o nome de cristão.
John Piper disse que “a vida é desperdiçada quando não vivemos para a glória de Deus. E eu quero dizer TODA A VIDA. É tudo para sua glória. É por isso que a Bíblia entra nos detalhes de comer e beber: ‘Quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus’ (1Co 10.31). Nós desperdiçamos a vida quando não entrosamos Deus em nosso comer e beber e todas as outras partes, apreciando-o e demonstrando-o”.
O Senhor nos separou para Ele, por isso devemos viver de forma a glorificar o Seu Nome. Como já citamos acima: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” Isso quer dizer que somos santos do Senhor, separados para glorificar o Seu nome em pensamentos e atos. Como disse Paulo: “Não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20).
1º - Quem é consagrado a Deus aparta-se do mal e pratica o bem (1Pe 3.10-12). Poderíamos citar vários textos que nos leva a ver isto, mas esse texto de Pedro é fundamental para o que temos falado aqui. Esse texto é um resumo de tudo que ele havia falado anteriormente, ou seja, Pedro está falando de relacionamento sadio. E é isso que o Senhor espera de nós, já que temos comunhão com Ele. É impossível alguém dizer que está em comunhão com o Senhor e viver em pé de guerra nos relacionamentos, principalmente dentro de casa, e também na comunhão dentro da igreja (Rm 14.15-19).
2º - Quem é consagrado a Deus busca a santificação (1Jo 2.6). Preste atenção que o apóstolo João deixa claro que devemos andar como o Senhor Jesus andou. Não podemos andar segundo o que eu acho, segundo o que eu penso, segundo o que os outros acham e dizem. Devemos andar como Jesus andou, e Ele andou em total obediência ao Pai. Leia o que nos diz 1Jo 3.1-9.
3º - Quem é consagrado a Deus ama a Deus e não o mundo (1Jo 2.15-17). João aqui não está falando do mundo físico, do universo, nem tampouco da humanidade, mas está falando do sistema que rege o mundo caído; este sim é inimigo de Deus e devemos tomar cuidado para não sermos engolidos por ele. Este é o mundo que jaz no maligno. Os filhos de Eli amaram o mundo e por isso profanaram o tabernáculo do Senhor.
O tabernáculo de Deus hoje somos nós. O apóstolo Paulo deixa isso bem claro como vemos em 1Co 3.16,17; 6.19,20. Nunca se esqueça disso.
EM SEGUNDO LUGAR DEVEMOS SER SENSÍVEIS À VOZ DE DEUS (1Sm 3.10-14).
Apesar da pouca idade o Senhor falou com Samuel e lhe revelou o que estava para fazer com o sacerdote Eli e seus filhos. O Senhor não ocultou nada a Samuel. O Senhor deixou bem claro que o que estava por fazer era por culpa do próprio sacerdote Eli que foi conivente com os erros dos filhos.
Hoje devemos ser sensíveis à voz de Deus através da Sua Palavra. Ela é quem nos direciona de como devemos andar. Observe o que o apóstolo Paulo disse a Timóteo seu filho na fé a respeito das Escrituras:
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2Tm 3.16,17).
É a Palavra de Deus que dirige os nossos passos e não revelações paralelas a ela que, muitas vezes, até mesmo a contradiz. A falta de conhecimento bíblico tem levado muitas pessoas a buscarem outras fontes para ouvirem o que Deus tem para as suas vidas, e como nos diz Jeremias: “Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas que não retêm as águas” (Jr 2.13). A Bíblia já nos diz tudo, mas a questão é que tem muitas pessoas que preferem ouvir esse ou aquele “profeta”, ao invés de ler a Bíblia.
1º - Só é sensível à voz de Deus quem está disposto a obedecê-lo (Gn 22). Samuel foi acordado pela madrugada pelo Senhor e através da orientação do sacerdote Eli ele ouviu o que o Senhor queria lhe revelar. A experiência com Deus nos faz entender e ouvir a voz de Deus, mas a falta de experiência tem feito muitas pessoas confundirem a voz de Deus com outras vozes. Abraão por conhecer bem a voz de Deus não pensou duas vezes para obedecer ao que o Senhor lhe havia pedido. Três coisas que podemos observar nesse episódio com Abraão: 1 – Ele conhecia a voz de Deus, 2 – Ele era sensível a voz de Deus e por isso, 3 – ele obedeceu a voz de Deus.
2º - Só é sensível à voz de Deus quem tem compromisso com a verdade (2Tm 4.1-4). A falta de conhecimento à voz de Deus tem levado muitas pessoas a uma falsa interpretação da Palavra. Leem a Palavra e a interpretam segundo o seu coração. Fazem uma “Eisegese” e não uma “Exegese”. Enquanto a exegese consiste em extrair o significado do texto sagrado, mediante legítimos métodos de interpretação; a eisegese consiste em injetar ao texto sagrado alguma coisa que o intérprete quer que esteja ali, mas que na verdade não faz parte do mesmo. Em última instância, quem usa a eisegese força o texto mediante várias manipulações, fazendo com que uma passagem diga o que na verdade não se acha lá.
3º - Só é sensível à voz de Deus quem medita na Palavra (Js 1.7-9). Josué tinha em suas mãos uma tarefa, humanamente falando, gigantesca e impossível. Primeiro ele iria substituir Moisés o grande legislador de Israel e em segundo lugar levar o povo a tomar posse da nova terra. Mas estava em suas mãos como ele seria vitorioso, meditar na Palavra e cumpri-la cabalmente. O Senhor falaria como Josué deveria agir através da Sua Palavra e hoje não é diferente, através da leitura bíblica e do estudo dela nós recebemos do Senhor orientação para as nossas vidas.
EM TERCEIRO LUGAR NÃO PODEMOS OCULTAR A PALAVRA DA VERDADE AINDA QUE ESTA SEJA DURA AOS OUVIDOS (1Sm 3.15-18).
Pela manhã o sacerdote Eli estava aguardando Samuel para ouvir dele o que o Senhor lhe havia dito, pois ele bem sabia que era sobre seu sacerdócio que o Senhor havia falado com Samuel. Mas Samuel ficou temeroso de ofender o velho sacerdote. Esse tem sido o erro de muitos líderes hoje em dia. Eles por medo de ofender alguém negligenciam a verdade bíblica das pessoas. Veja o que nos fala o Senhor em Oséias 4.6:
“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos”.
E o Senhor Jesus também disse Mateus 22.29:
“Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus”.
1º - A verdade liberta (Jo 8.32). A verdade de Deus é libertadora, ela solta as amarras que prende as pessoas a uma falsa realidade. No filme Matrix, Orfeu oferece a Neo a oportunidade de ver a realidade que ele vivia, mas para isso ele deveria tomar a pílula vermelha; a pílula azul o manteria na ilusão da Matrix.
Há muitos crentes hoje que vivem em sua “Matrix” espiritual, não querem ver a realidade em que vivem, por isso são facilmente esganados por líderes corruptos que fraudam a Palavra da verdade, palavra essa que liberta o homem. A Bíblia é essa “pílula vermelha”, nela nós encontramos a verdade que liberta através de Jesus.
2º - A verdade revela a vontade de Deus (Hb 4.12). O autor de Hebreus nos diz:
“Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”.
Foi exatamente o que Samuel fez, ele revelou a Palavra de Deus a Eli e ela foi como uma espada de dois em seu coração, mas infelizmente não houve mudança.
3º - A verdade trás esperança para as pessoas (Mc 5.25-34). Samuel trouxe uma palavra dura da parte de Deus para o sacerdote Eli, mas não era para que o mal lhe ocorresse, mas para que ele tivesse consciência das consequências dos seus atos caso não mudasse. Entenda uma coisa, Deus sempre está disposto a nos abençoar e mudar a história de nossa vida. Foi isso que ocorreu com a mulher do fluxo de sangue. Alguém ousou entrar na casa dela e lhe contar o que Jesus podia fazer por ela. A fé desta mulher a moveu a sair do seu lugar e ir ao encontro de Jesus. O seu coração foi renovado e ela creu que o Senhor era poderoso para mudar a história de sua vida. Eli, infelizmente não teve esta mesma fé.
EM QUARTO LUGAR DEVEMOS TER BOM TESTEMUNHO DOS DE FORA (1Sm 3.20).
As pessoas reconheciam em Samuel o quanto Deus o estava abençoando e o quanto Deus o estava usando para abençoar as vidas das outras pessoas. Todo o Israel reconhecia o quanto o Senhor o estava usando como profeta, sacerdote e juiz. O seu testemunho falava alto a respeito da graça e do poder de Deus, algo completamente diferente de Eli e seus dois filhos.
Spurgeon contava que havia um pregador que quando estava no púlpito pregando todos diziam que ele nunca deveria descer dali, mas quando estava fora dele, as pessoas diziam que ele nunca deveria subir nele. Hoje não é diferente, quantas pessoas que pregam o evangelho, mas estão longe de serem o que pregam. A vida cristã não pode estar divorciada da vida secular.
O apóstolo Paulo evidencia este grande perigo em Romanos 2.21-24. E isso independe de ser pastor, diácono ou exercer qualquer cargo na igreja. O testemunho cristão é um dever de todos que confessam o Seu Nome.
1º - Através do nosso testemunho as pessoas glorificam o Senhor (Mt 5.16). A glória e a honra sempre serão para o nosso Deus e não para nós. As pessoas procuravam Samuel, mas a glória pertencia ao Senhor. Samuel era somente um instrumento, mas o Senhor quem o usava. É aquela velha história do jumentinho que carregou Jesus na entrada triunfal em Jerusalém. Conta a história que a mãe do jumentinho ficou muito feliz em ver as pessoas aplaudindo e glorificando o seu filho. Tem gente que é igual a mãe do jumentinho.
2º - Através do nosso testemunho nós refletimos a glória de Deus a um mundo em trevas (Mt 5.16). Refletimos a luz de Cristo em um mundo em densas trevas. Através de nós o Senhor tem abençoado as pessoas iluminando as suas mentes para entenderem a verdade do Evangelho. Samuel refletia a verdade do Senhor ao povo de Israel.
3º - Através do nosso testemunho o mundo se torna um lugar melhor e cheio de esperança (Mt 5.13). Precisamos saber qual é a função do cristão como sal da terra. Para isso é importante atentarmos para o valor e a função do sal. O sal é um elemento que tem grande utilidade. Ele serve para preservar da corrupção alguns alimentos (carne e peixe) e especialmente para dar sabor aos alimentos em que é colocado. Preservar da deterioração, esta é a principal característica que Jesus tinha em mente. Naqueles dias o sal era o único meio de preservar a comida. Se o mundo está apodrecendo a responsabilidade em grande parte é da Igreja que não está salgando. Não podemos culpar a carne por apodrecer. Os discípulos são chamados por Cristo de sal da terra porque temos a responsabilidade de transmitir sabor ao mundo.
Assim como o sal tem a função de dar sabor aos alimentos em que é colocado, o crente tem a responsabilidade cristã de salgar (dá sabor) ao mundo com a sua conduta. Como podemos transmitir sabor ao mundo com a nossa conduta? Evidenciando em nossa vida prática o caráter de Cristo. Damos sabor ao mundo e impedimos a sua deterioração quando amamos o que Senhor ama e odiamos o que o Senhor odeia, ou seja, o pecado. E pregando a Palavra que liberta o pecador da podridão do pecado.
CONCLUSÃO
A história de Samuel é um grande exemplo para todos nós. Quantas pessoas hoje vivem longe de Deus por causa de uma liderança corrompida e que está à frente de muitas igrejas. Mas não só a liderança, mas também seus liderados são verdadeiras pedras de tropeço para o mundo.
Assim como Samuel foi consagrado e procurou durante toda a sua vida testemunhar do Senhor, nós como povo de Deus devemos fazer o mesmo. Como já falamos, há muitas pessoas que não dão testemunho digno do nome que carregam, mas isso não nos impede de sermos um referencial da glória de Deus onde o Senhor nos colocar e levar. Para isso o Senhor nos chamou, para isso o Senhor nos separou, para isso o Senhor colocou em nossa boca a Sua Palavra.
Seja um instrumento de Deus glorificando o Seu Nome em todo o tempo.
Pense nisso!
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