Por Sandro Veiga
O parecer que o apóstolo Paulo dá acerca da igreja em Tessalônica no capítulo um desta carta é de encher os olhos. Os resultados da atuação do Evangelho em meio aos tessalonicenses são tão expressivos que qualquer um gostaria de ser integrante desta comunidade.
Dentre muitas características do cristianismo autêntico que se desenvolvia entre eles destacam-se a fé atuante, amor prestativo e esperança bem firmada no Senhor Jesus Cristo citados no versículo três. Segundo o próprio apóstolo, tudo isto aconteceu devido a um fato: os irmãos tessalonicenses foram escolhidos por Cristo Jesus para o Evangelho (vers. 4). A prova disto é que o Evangelho pregado por Paulo não se manifestou a eles somente como palavras, mas cheio de poder do Espírito Santo e convicção (vers.5).
Mas existe também na carta a receita para que este resultado possa ser, pelo menos, almejado. No capítulo dois o apóstolo fala de sua postura como anunciador do Evangelho. Primeiro ele lembra como a sua exortação a que crescem no Evangelho foi íntegra, isto é, não procedeu de erro ou de motivação desonesta, sugerindo com isto que nunca fez a eles promessas falaciosas com a intenção de despertar neles um interesse sentimental por Cristo. Após isto convoca o próprio Deus como testemunha de sua integridade ao afirmar que nunca adulou ninguém para obter seguidores e que também nunca procurou extorquir algo de alguém com possíveis bajulações, concluindo assim, que nunca perseguiu honras humanas para se sentir apóstolo, mesmo podendo exigir tais honrarias por ser um.
A impressão sincera que tenho é que hoje em dia o apóstolo Paulo seria chamado de “otário” pelo que se dizem apóstolos, pois conseguiu resultados expressivos no ministério sem ter ganhado nada com isso. Não exigiu o princípio da honra e não enriqueceu, pelo contrário, enquanto pregou o Evangelho trabalhou para não ser peso a ninguém.
Vejo nisto tudo que o Evangelho escolhe sempre os seus, ou seja, tanto os crerão e darão sinais sólidos de sua fé, quanto os que anunciarão e darão sinais genuínos do seu chamado.
Soli Deo Gloria!
Fonte: NAPEC
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