Por Clóvis Gonçalves
Introdução
A salvação é pela graça ou depende do esforço pessoal? Boa parte dos cristãos responderiam com um enfático “Sola Gratia!”. Alguns, porém, diriam que é pela graça cooperando com esforço humano. E ainda alguns poucos afirmariam que depende fundamentalmente do empenho pessoal. Nestes dois últimos casos, pode-se buscar apoio em Mateus 11:12 que diz:
“Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.” (Mt 11.12, ARA).
Porém não é ponto pacífico que Mateus 11:12 resolve a questão em favor da tese do esforço pessoal, pois o texto é de considerável dificuldade de tradução e está envolto em grande disputa quanto à interpretação de suas declarações.
Compare-se algumas das traduções existentes em português. Algumas dizem que “o reino dos céus é tomado à força” (NVI, 2000; TB, 2010), outras que “o reino dos céus é tomado por esforço” (ARA, 1993), que “se faz violência ao Reino dos céus” (ARC, 1968; ARC, 1969; ARC, 1995), que “o reino dos céus tem sido assaltado com violência” (APC, 1991) e que “o Reino do Céu tem sido atacado com violência” (NTLH, 2000). Sobre a identidade dos que tomam o reino é dito que são “os que usam de força” (NVI, 2000), “os que se esforçam” (ARA, 1993; TB, 2010) ou ainda “os violentos” (APC, 1991; NTLH, 2000). Há boas razões para se optar por uma ou outra tradução, mas não podem todas estar igualmente corretas.
Objetivos
Diante das variações nas traduções disponíveis, deve-se estudar o significado dos termos[1] biazetai e biastai para determinar a expressão que mais se aproxima do original grego. Então será possível fazer considerações sobre se o reino exerce ou sofre a ação descrita pelo verbo, e no segundo caso, se a ação sofrida é de natureza favorável ou desfavorável. A partir disso pode-se investigar a identidade dos que exercem a ação referida na segunda cláusula. Finalmente uma resposta ao problema apresentado na introdução é fornecida.
O significado de biazetai e biastai
O termo traduzido para a expressão “tomado por esforço” ou suas alternativas é biazetai, verbo defectivo que ocorre na voz média e mais frequentemente na passiva. O termo é derivado de biazo, que significa “usar a violência, aplicar a força; forçar, infligir violência em” (STRONG, 2002).
Na Escritura Grega o termo só ocorre aqui e em Lc 16:16. Porém cognatos de biazetai traduzem, na Septuaginta, os termos patsar, “empurrar, pressionar” (Gn 33:11; Jz 19:7), harac, “derrubar, demolir, romper” (Êx 19:24), chazaq, “ser forte, ficar forte, prevalecer (sobre)” (Dt 22:25), taphas, “pegar, agarrar, prender, capturar, segurar (a fim de) manusear” (Dt 22:28) e parats, “irromper, romper, derrubar, abrir uma brecha, arrombar” (2Rs 13:25,27). De forma exatamente igual a Mt 11:12, biazetai só ocorre no apócrifo 4Macabeus 2.8, traduzindo o termo kabash, que significa“aprisionar, tornar subserviente, dominar, forçar, violentar, subjugar, dominar, pisar” (STRONG, 2002).
O verbo biazetai ocorre ordinariamente na voz passiva, porém há registro do mesmo na vez média (BULLINGUER & LACUEVA, 1985). A voz ativa somente é encontrada em Homero e no grego tardio, enquanto que a voz passiva não é incomum nos escritos de Tucídides, Demóstenes e Filo (CREMER, 1895). Embora alguns sigam LADD (2006) e HENDRIKSEN (2007) no entendimento de que em Mt 11:12 biazetai seja melhor interpretado como voz média, parece quase consensual que a voz aqui é passiva (VINCENT, 1887; HANNA et all, 1993; LOGOS, 2011; WALVOORD & ZUCK, 1995; etc.), apesar da forma de escrita ser idêntica nos dois casos. O fato de em Lc 16:16 o verbo estar na voz média não representa problema para a voz passiva de Mt 11:12, haja vista que num mesmo livro Tucídides usa promiscuamente tanto a voz passiva como o depoente médio (CREMER, 1895).
“Os que se esforçam” da Almeida Revista e Atualizada é tradução de biastai, substantivo que significa “forte, impetuoso, que faz uso da força, violento” (STRONG, 2002), “o que emprega a violência, pessoa impetuosa” (TUGGY, 2003) e “uma pessoa que apela para a violência para alcançar os seus objetivos” (LOUW & NIDA, 2013). O termo só ocorre em Mt 11:12 e na forma em que aparece é desconhecido no grego clássico e só podemos inferir o seu significado a partir de seus cognatos. O substantivo bia indica “uma força intensa e destrutiva” (At 5:26; 27:41) indicando capacidade de machucar ou de causar estrago, biaios, “violento, forte, intenso” (At 2:2) denotando uso de força intensa ou violenta, biazomai, “ser atacado com violência, sofrer ataques violentos” ou “ser violento, apelar para a violência” (LOUW & NIDA, 2013). No grego extrabíblico, bia é traduzido por “violência”, biazo como “forçar” eparabiazomai como “prevalecer sobre” (LOGOS, 2011).
A natureza de biazetai e biastai
Uma questão que surge na análise de biazetai e biastai é se são usados de uma forma favorável ou desfavorável, ou seja, se denotam algo bom ou mau.
O sentido de harpazo poderia fornecer algum subsídio à elucidação da questão, contudo não é decisivo. O verbo significa “pegar, levar pela força, arrebatar, agarrar, reivindicar para si mesmo ansiosamente, arrebatar” (STRONG, 2002) e num primeiro momento parece indicar um sentido desfavorável. De fato, boa parte das passagens apontam nesse sentido: roubar os bens de alguém (Mt 12.29), arrebatar a semente da Palavra do coração (Mt 13:19), arrebatar as ovelhas como o lobo faz (Jo 10:12) e tirar o crente das mãos do Senhor (Jo 10:28-29). Mas o termo também é usado num sentido neutro e até mais claramente positivo: arrebatar alguém para fazê-lo rei (Jo 6:15), transportar pelo Espírito para outro lugar ou para o céu (At 8:39; 2Co 12:2,4; 1Ts 4:7) e regatar ou livrar de perigo (At 23:10; Jd 23; Ap 12:5). Parece-nos que o caráter de harpazo tem que ser determinado pelo sentido de biazetai e biastai, e não o inverso.
Resta-nos tentar inferir o sentido favorável ou desfavorável de biazetai e biastai deles mesmos. Como vimos,biazetai está na voz passiva, o que significa literalmente que o reino “é forçado, vencido, superado, tomado pela tormenta” (VINCENT, 1887). De acordo com CREMER (1895), a voz passiva de biazo só ocorre no sentido de uma subjugação hostil ou violenta, portanto, mau. O autor reforça que embora biastai não ocorra fora de Mt 11:12, biastesocorre em Filo, e sempre num mau sentido. HENDRIKSEN (2007) concorda que se o verbo for considerado na voz passiva, então o sentido da expressão é desfavorável, talvez por isso advogue a voz média. Uma vez que o termobiazetai implica o uso de força, e até de violência, e que a voz passiva aponta para o sentido de que o reino sofre violência (HANNA et all, 1993), a natureza desfavorável parece-nos a mais provável, embora nem todos os comentaristas estejam de acordo, como veremos.
Interpretação
Considerando os significados das palavras no grego e especialmente a voz do verbo, várias interpretações têm sido oferecidas para essa difícil passagem. Um primeiro conjunto delas defende que o reino é que vem com a força de uma tormenta. Um outro grupo defende que o reino sofre violenta perseguição. A depender de qual dessas duas posições é assumida, os que tomam o reino são identificados como Jesus, João Batista, os discípulos ou os inimigos do reino dos céus.
Antes de se fazer referência a essas interpretações e se indicar qual aparenta ser a mais acertada, deve-se rejeitar a interpretação de que o verso não é o registro das palavras de Jesus, mas uma nota adicionada pelo redator do evangelho. E especialmente desconsiderar sugestões como a de BARCLAY (2001), de que Mateus e Lucas entenderam de maneira diferente o dito de Jesus e que tanto um como o outro a reproduzem de maneira equivocada. Não se deve atribuir nossa dificuldade de entender alguma passagem a erro de inspiração dos autores.
O reino de Deus vem com força
Este ponto de vista é defendido por HENDRIKSEN (2007), que por não ver nada no contexto que sugira um sentido desfavorável, mesmo admitindo que o termo se ajusta melhor à voz passiva que sugere que o reino dos céus “está sendo tomado de assalto” e que “homens ávidos estão se apoderando dele” prefere a voz média, que sugere que o reino “está avançando vigorosamente”. LADD (2001) defende uma perspectiva dinâmica do reino, destacando a soberania de Deus sobre a missão de Jesus, pela qual Deus encontra-se operando poderosamente entre os homens. Desse ponto de vista, através da pregação do Batista e de Jesus, o reino dos céus está avançando vigorosamente, com força, o que fica claro pelo fato dos enfermos serem curados e os leprosos purificados, os mortos ressuscitados e os pecadores recebendo vida eterna, tudo isto nunca visto antes (HENDRIKSEN, 2007). Outros defendem que as palavras de Jesus devem ser tomadas num sentido metafórico, denotando a irrupção violenta do reino dos céus, uma descrição figurada da grande era que havia começado (LANGE & SCHAFF, 2008).
O reino de Deus está sendo atacado num sentido favorável
A maioria dos estudiosos defendem a voz passiva para o verbo biazetai, porém não necessariamente num sentido negativo. Alguns não admitem que o reino dos céus seja vencido (KITTEL et all, 2002), portanto rejeitam a possibilidade de que pessoas violentas se apossem dele com culpa e consideram mais plausível que as pessoas o tomem por força num bom sentido, ou seja, usando uma resolução radical para entrar nele. Para HENRY (1999), Jesus elogiou João dizendo que Deus honrou seu ministério e fez com que tivesse uma eficácia admirável para romper a indolência e estimular o povo a entrar esforçadamente no reino dos céus. Segundo o autor puritano, Jesus disse que desde o começo da pregação de João o reino dos céus sofre violência no sentido de que é tomado pela força, como a um país ou cidade conquistada por invasão súbita, e que os violentos o arrebatam, não inimigos, mas os que abrigam um desejo apaixonado e tomam uma resolução indomável de começar uma vida cristã e seguir firmes nela.
Seguindo essa linha, mas com alguma variação, outros entendem que Jesus teria usado metaforicamente o zelo de revolucionários como os zelotes, que queriam um reino estabelecido pelo poder das armas, para passar a ideia do compromisso necessário para entrar no reino dos céus (KEENER, 2004). Os seguidores de Jesus seriam, então, zelotes espirituais, que com o uso de violência se apegam ao reino com mão impetuosa, com um verdadeiro agarrar (KRETZMANN, 1924).
O reino de Deus está sendo atacado num sentido desfavorável
A leitura mais natural do texto é a que diz que desde o tempo de João o reino de Deus e seus trabalhadores sofrem violência da parte de seus inimigos, que tentam evitar ou usurpar o governo divino (BARRY et all, 2012). O grego indica que o reino está sendo atacado e que homens violentos estão tratando de impedir que outros entrem, conforme HERNÁNDEZ (2003) acentua. Em vez de receber o reino dos céus com alegria, o Israel liderado por homens violentos quer destruir o Rei e Seu reino (PORTER, 1986), estendendo seu ataque aos mensageiros do reino. CARSON et all (2000) reforçam essa interpretação apontando as diferenças entre Mt 11:12 e Lc 16:16, afirmando que o significado mais natural é que o reino dos céus tem sido submetidos à violência e os homens violentos o atacam, numa referência à oposição violenta que a obra verdadeira de Deus sempre desperta. Destacam que a prisão de João e a rejeição e execução de Jesus, a acontecer em breve, corroboram essa interpretação
Uma variação deste ponto de vista mescla o ataque culposo ao reino com uma reação forte, mas favorável, dos discípulos. WALVOORD & ZUCK (1995) parafraseiam as palavras de Jesus da seguinte forma: “o reino dos céus sempre experimentará violência. Sempre haverá homens que tentarão desbaratá-lo e destruí-lo. É assim que somente entrará nesse reino aquele que de todo coração o busque, aquele a quem a violência da devoção se equipare a, ou supere a violência da perseguição”. RÍOS (1994) acompanha esse pensamento dizendo que as palavras de Jesus tanto haviam sido uma advertência à violência que viria como um desafio a que haja devoção mais forte que a violência. Assim, o dito de Jesus teria um duplo propósito, advertir a seus seguidores da violência que deveriam suportar e desafiá-los a cultivar uma piedade corajosa, que fosse muito mais poderosa que essa violência (BARCLAY, 2001).
Quem são os violentos
A identificação dos biastai dependerá em grande parte de qual das três posições acima é adotada. Os que defendem que o reino vem com violência entendem que Deus exige uma reação igualmente poderosa (LADD, 2001). Referindo-se a participantes de um reino que se manifesta poderosamente, o termo não pode significar homens violentos, e sim, homens vigorosos (HENDRIKSEN, 2007). Em que pese o encaixe ao contexto imediato, essa interpretação tem pouco apoio textual e não se coaduna com o que é dito logo a seguir em Mt 11:25-28.
Os que adotam a posição de que o reino é tomado de forma positiva, apontam Jesus e João Batista como os que tomam o reino pela força, o primeiro iniciando e o segundo completando a conquista (LANGE & SCHAFF, 2008), ou os discípulos de ambos, cobradores de imposto e gentios, que tomados de santo zelo e sinceridade, se apossam logo da misericórdia oferecida no evangelho, e, desta forma, arrebatam o reino, como que à força, daqueles doutores ilustres que reivindicam para si os melhores lugares neste reino (CLARKE, 1997). Somam-se a estes os que veem um duplo sentido nas palavras de Jesus, para os quais os que reagem ao ataque inimigo são os filhos do reino dos céus.
Finalmente, os que entendem o ataque ao reino como uma ação inimiga, identificam os violentos com os líderes religiosos dos dias de Jesus, que reclamavam por conta próprio um direito sobre o reino (WALVOORD & ZUCK, 1995) ou os grupos revolucionários que pretendiam um reino terreno, como os zelotes e outros ativistas (CARRO et all, 1993).
Conclusão
Os argumentos em favor do reino sofrendo violência por parte dos inimigos do evangelho parecem mais consistentes. A voz passiva do verbo biazetai é determinante para indicar que o reino sofre violência, da parte de Herodes e dos líderes judeus. O primeiro prendeu João e iria executá-lo em seguida, enquanto que os outros se oporiam à mensagem do reino e perseguiriam a Jesus. No capítulo anterior, quando Jesus enviou os doze dizendo “pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus” (Mt 10:7) advertiu-lhes “eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos”(Mt 10:16), acrescentando “acautelai-vos, porém, dos homens; porque eles vos entregarão aos sinédrios, e vos açoitarão nas suas sinagogas…” (Mt 10:17) “e odiados de todos sereis por causa do meu nome” (Mt 10:22). No capítulo 12, a perseguição anunciada no capítulo 10 e implícita no capítulo 11, começa a tornar-se explícita: “E os fariseus, vendo isto, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado” (Mt 12:2) e logo em seguida “os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem” (Mt 12:14).
Os violentos, então, não são discípulos determinados, mas inimigos que tentam arrebatar o reino pela força, não entrando e tentando impedir que outros tomem parte dele. Os discípulos de Jesus são descritos no mesmo capítulo, não como homens violentos ou valentes, mas sim como pequeninos e oprimidos: “Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim te aprouve. Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11:25-27).
Se esta interpretação estiver correta, o uso de Mt 11:12 para defender o esforço humano na obtenção da salvação é impróprio. Aliás, advogar a interpretação de que o reino de Deus é conquistado por pessoas esforçadas levanta sérios problemas com o ensino claro e inequívoco de que salvação é unicamente pela graça e pelo poder de Deus.
Referências bibliográficas
BARCLAY, William. The Gospel of Matthew. Westminster John Knox Press, 2001.
BARRY, John D.; HEISER, Michael S.; CUSTIS, Miles; MANGUM, Douglas; WHITEHEAD, Matthew M. Faithlife Study Bible. Bellingham, WA: Logos Bible Software, 2012.
BULLINGER, Ethelbert W; LACUEVA, Francisco. Diccionario de figuras de dicción usadas en la Biblia. Terrassa (Barcelona): Editorial CLIE, 1985.
CARRO, Daniel; POE, José Tomás; ZORZOLI, Rubén O. Comentario bı́blico mundo hispano: Mateo. 1. ed. ed. El Paso, TX: Editorial Mundo Hispano, 1993.
CARSON, D. A.; FRANCE, R. T.; MOTYER, J. A.; WENHAM, G. J. Nuevo comentario Bı́blico: Siglo veintiuno. Miami: Sociedades Bíblicas Unidas, 2000.
CLARKE, Adam. Commentary on the Bible.Thomas Nelson Incorporated, 1997.
CREMER, Hermann. Biblico-Theological Lexicon of New Testament Greek. Edinburgh: T. & T. Clark, 1895.
HANNA, Roberto; ARROYO, Karen Suárez; ÁLVAREZ, Edgardo. Ayuda gramatical para el estudio del Nuevo Testamento griego. Segunda edición. ed. El Paso, TX : Editorial Mundo Hispano, 1993.
HENDRIKSEN, William: Comentario al Nuevo Testamento: El Evangelio según San Mateo. Grand Rapids, MI : Libros Desafío, 2007
HENRY, Matthew; LACUEVA, Francisco. Comentario Bı́blico de Matthew Henry. TERRASSA (Barcelona): Editorial CLIE, 1999
HERNÁNDEZ, Eduardo A. Biblia de estudio: LBLA. La Habra, CA: Editorial Fundacion, Casa Editoral para La Fundacion Biblica Lockman, 2003.
KEENER, Craig S. Comentário Bíblico Atos: Novo Testamento. Belo Horizonte, MG: Editora Atos, 2004.
KITTEL, Gerhard; FRIEDRICH, Gerhard; BROMILEY, Geoffrey W. Compendio del diccionario teológico del Nuevo Testamento. Grand Rapids, MI: Libros Desafío, 2002.
KRETZMANN, Paul E. Popular Commentary of the Bible Old Testament. Concordia Publishing House, 1924.
LADD, George Eldon. Reino de Dios. In: HARRISON, E. F. et all (org). Diccionario de Teología. Grand Rapids, MI: Libros Desafío, 2006.
_____. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2001.
LANGE, John Peter; SCHAFF, Philip. A commentary on the Holy Scriptures: Matthew. Bellingham, WA : Logos Bible Software, 2008.
The Lexham Analytical Lexicon to the Greek New Testament. Logos Bible Software, 2011.
LOUW, Johannes P.; NIDA, Eugene A. Léxico grego-português do Novo Testamento baseado em domínios semânticos. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2013.
PORTER, Rafael: Estudios Bı́blicos ELA: ¿Listos para el rey? (Mateo). Puebla, Pue., México: Ediciones Las Américas, A. C., 1986.
RÍOS, Asdrúbal. Comentario bı́blico del continente nuevo: San Mateo. Miami, FL: Editorial Unilit, 1994.
STRONG, James. Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002.
TUGGY, Alfred E. Lexico griego-español del Nuevo Testamento. El Paso, TX: Editorial Mundo Hispano, 2003.
VINCENT, Marvin Richardson. Word studies in the New Testament. New York: Charles Scribner’s Sons, 1887.
WALVOORD, J. F.; ZUCK, R. B. (org): El conocimiento bíblico, un comentario expositivo: Nuevo Testamento, tomo 1: San Mateo, San Marcos, San Lucas. Puebla, México : Ediciones Las Américas, A.C., 1995.
NOTA:
[1] Optamos pelo uso transliterado dos termos gregos βιάζεται, βιάζω e βιαστός para facilitar a leitura dos que não estão familiarizados com o alfabeto grego. O mesmo procedimento foi adotado para os termos hebraicos.
Fonte: NAPEC
Sempre que deparo com um versículo que não consigo entender vou a fundo pesquisar a encontrar uma orientação plausível. Acredito que sua explanação da forma como foi produzida e exegeticamente trabalhada não deixa dúvidas.
ResponderExcluirGraça e paz Nilson.
ExcluirUm bom exegeta procura entender o texto pesquisando várias fontes para tentar chegar a um consenso, isso não é fácil. Primeiro você precisa pesquisar muito e segundo, você precisa ter bons materiais para a pesquisa e, em terceiro lugar, você deve procurar entender dentro de uma lógica bíblica. Por isso que não é tão simples assim entender ou tentar entender determinados textos bíblicos.
O Clóvis em relação a isso é muito cauteloso.
Fique na Paz!
Pr. Silas Figuiera