segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

AMAR OS INIMIGOS, A REGRA ÁUREA DO CRISTÃO

Por Pr. Silas Figueira

Texto base: Lucas 6.27-30

INTRODUÇÃO

Jesus acabara de afirmar que os bem-aventurados seriam odiados por causa do Seu nome (Lc 6.22), então agora passa a ensinar o modo como devemos enfrentar esse ódio. Se as bem-aventuranças é um caldo grosso de engolir, amar os inimigos é algo ainda mais difícil. Essas ordens que Jesus nos dá são resultado direto da esperança de que o Reino de Deus chegou. Esse amor é a demonstração de que somos súditos desse Reino, por isso que as nossas atitudes não devem estar condicionadas às atitudes deste mundo. 

O mandamento de Jesus de amar os inimigos tem por fundamento o fato de que o renascido na realidade é um filho do Pai no céu. O amor ao inimigo é uma característica do Pai celestial. O amor de Deus dirige-se a cada uma de suas criaturas.

Clemente de Alexandria afirma, com razão: “O mandamento de que devemos amar os inimigos não significa que devemos amar a maldade, ou a impiedade, ou o adultério, ou o roubo, mas sim amar, apesar de tudo, o ladrão, o ímpio e o adúltero em si, não porque ele é pecador e denigre o nome do ser humano por meio de algumas atitudes, mas porque ele é ser humano e criatura de Deus” [1]. Nada que o Senhor exige de nós Ele deixou de vivenciar em seu ministério terreno. Ser cristão é seguir as pisadas do Mestre.

Quais as lições que podemos tirar desse texto e como devemos aplica-las em nossas vidas?

1 – OS CRISTÃOS SÃO IDENTIFICADOS MEDIANTE O AMOR DEMONSTRADO (Lc 6.27).

Os discípulos de Cristo devem ser identificados de várias maneiras. Dentre muitas delas podemos destacar algumas: o arrependimento (2Co 7.10; 1Jo 1.8-10.), humildade (Tg 4.6,10; 1Pe 5.6), a vida de oração (Lc 18.1; Ef 6.18; Fp 4.6), separação do mundo (Tg 4.4; 1João 2.15-17), crescimento espiritual (Ef 4.11-15; 1Pe 2. 2; 2Pe 3.18), dar fruto espiritual (Mt 13.23; Jo 15.5,8; Gl 5.22), obediência (Mt 7.21; Jo 15.14; 1Pe 1.1-2; 1Jo 2.3-5), a fome pela Palavra de Deus (1Pedro 2.1-2), uma vida transformada (Rm 12.2; 2Co 5.17).

No entanto, o traço fundamental de um verdadeiro crente em Jesus é o amor. O amor é a marca distintiva dos discípulos de Cristo: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.34,35). Este é o maior mandamento e o cumprimento da lei. O amor é o vínculo da perfeição, superior aos mais excelentes dons (1Co 13). O apóstolo Paulo deu essa mesma ênfase em suas epístolas (Rm 12.19-21; lTs 5.15; ICo 6.7). O apóstolo Pedro de igual forma tratou do assunto (IPe 3.9). O apóstolo João chegou a ser enfático na questão (1Jo 3.16) [2].

Observe que a ênfase que Lucas dá aqui nesse texto não é em Jesus, mas nos Seus discípulos. E esta ênfase está na forma como se deve demonstrar o amor.

Primeiro, os cristãos amam a Deus, que Jesus declarou ser o maior e mais importante princípio na Escritura (Mt 22.37,38; Cf. Dt 6.5; Rm 8.28; 1Co 2.9; 1Jo 5.2).

Segundo, o amor por outros crentes marcam os verdadeiros discípulos de Cristo (Jo 13.34,35; cf.  Jo 15.12; 1Ts 4.9; Hb 13.1; 1Pe 1.22; 4.8; 1Jo 3.11).

Terceiro, junto com a amar Deus e aos outros cristãos está também o amar incrédulos amar o próximo (Mt 22.39; Lc 10.25-37). Enquanto os seus discípulos estão proibidos de amar o mal e o sistema mundial satânico (1Jo 2.15-17), os crentes devem, no entanto, amar os pecadores perdidos que estão nesse mundo. Ao fazer isso eles seguem o exemplo do Pai celestial, que “faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e injustos” (Mt 5.45) [3].

O homem por ter uma natureza caída, acha mais fácil odiar do que amar. Ele age por sentimentos e circunstâncias (instinto). Já o cristão age pelo agir do Espírito Santo que nele habita. A lei do amor que o Senhor exige dos seus discípulos é a forma de demonstrar que somos Seus filhos e que temos compromisso com Seu Reino.

2 – DEFINININDO O AMOR QUE JESUS EXIGE DE SEUS DISCÍPULOS.

Nenhum outro mandamento de Jesus causou tanta discussão e debate como o de amar nossos inimigos. Como falamos anteriormente, esse é um caldo grosso de engolir. É algo que mexe com nossas emoções e revira as nossas entranhas.

Mas antes de analisarmos esses versículos, vamos entender as várias formas que a palavra amor aparece no grego e qual o Senhor exige de nós.

1º - Há a palavra eros. É caracteristicamente a palavra para o amor entre os sexos, o amor de um rapaz para uma jovem; sempre há um lado predominantemente físico, e sempre envolve o amor sexual. Esta palavra não aparece no Novo Testamento em lugar algum, não porque o Novo Testamento despreze ou rejeite o amor físico, mas porque, já nos tempos do Novo Testamento, esta palavra passara a ser ligada com a concupiscência mais do que com o amor. Eros, conforme alguém já disse, é o amor ainda sem conversão.

2º - Há a palavra philia. Descreve um relacionamento caloroso, íntimo e tenro do corpo, mente e espírito. Philia descreve o tipo mais nobre do amor humano, mas também é verdade que a luz da philia pode diminuir e seu calor esfriar. Dessa palavra deriva a palavra “filantropia”, “filantropo”.

3º - Há a palavra storge. Esta é a palavra mais limitada na sua esfera, porque no grego secular é a palavra do amor no lar, do amor dos pais para com os filhos e dos filhos para com os pais, para o amor entre irmãos.

4º - Há a palavra ágape. Ágape é uma palavra nova que descreve uma qualidade nova, uma palavra que indica uma atitude nova para os outros, uma atitude nascida dentro da comunidade, e impossível sem a dinâmica cristã.

Ágape significa a benevolência invencível, a boa vontade que nunca é derrotada. Ágape é o espírito no coração que nunca procurará outra coisa senão o sumo bem do seu próximo. Não se importa com o tratamento que recebe do seu próximo, nem com a natureza dele; não se importa com a atitude do próximo para com ele, nunca procurará outra coisa a não ser o sumo bem do próximo, o melhor para ele [4].

O termo para amar os inimigos é ágape. É o amor sacrificial. É o amor de Deus para com a humanidade caída. É o amor que levou Jesus a se dá na cruz por nós. É o amor do Pai que o fez enviar seu Filho para morrer por nós, sendo que nós éramos por natureza filhos da ira (Jo 3.16; Rm 5.10; Ef 2.1-4).   

3 – PRIMEIRA A REGRA ÁUREA, AMAR OS INIMIGOS (Lc 6.27,28).

Jesus deixou claro de que qualquer um que vivesse em função dos valores eternos do Reino teria complicações com o povo deste mundo. Os cristãos são “sal da terra” e “luz do mundo” (Mt 5.1316), e, por vezes, o sal faz arder e a luz expõe o pecado (Jo 3.19). Os pecadores mostram seu ódio nos evitando ou rejeitando (Lc 6.22), nos insultando (Lc 6.28), abusando fisicamente de nós (Lc 6.29) e nos contendendo (Lc 6.30). Devemos esperar esse tipo de reação (Fp 1.29; 2Tm 3.12).

John Wesley estava pregando pelo país, montado em seu cavalo, meditando na palavra de Deus. Ele percebeu que em três dias ninguém o tinha perseguido, ninguém o tinha caçado, ninguém o tinha amaldiçoado, ninguém tinha tentado bater em seu corpo com paus e pedras. Então ele desceu de seu cavalo, e começou a orar e indagar em seu coração. Ele disse: “Deus, eu me tornei um homem carnal? Minha mensagem se tornou tão mundana que ninguém mais me persegue?” Exatamente neste momento de sua oração um fazendeiro que odiava John Wesley, o vê orando, pegou um tijolo, e jogou nele, que passou raspando o seu nariz. Então Wesley louvou ao Senhor, dizendo: “Deus, muito obrigado! Agora sei que o Senhor confirmou seu favor por mim”. Então quando você se levanta e pessoas aplaudem é meio assustador, você espera que seja um reflexo de piedade de ambas as partes, mas você nunca tem certeza. Precisamos entender que o cristianismo nunca será amigo deste mundo. O cristianismo sustenta o único caminho para a salvação deste mundo, eles nunca serão amigos. O cristianismo nunca se mistura as exigências do mundo, mas as exigências deste mundo se misturam a ele.

1º - O cristão não pode ser vingativo (Lc 6.27). Qual é a maneira correta de tratar os inimigos? Devemos amá-los, fazer-lhes o bem e orar por eles. Ódio gera mais ódio, “porque a ira do homem não produz a justiça de Deus” (Tg 1.20). Não se pode agir assim pelas próprias forças, mas tudo isso é possível pelo poder do Espírito Santo (Rm 5.5; Gl 5.22,23) [5]. O amor cristão descreve um amor sobrenatural, que é muito diferente de amor do mundo. A vingança é uma virtude para os incrédulos, não para os crentes em Jesus (Dt 32.35; Rm 12.19; Hb 10.30).

Em vez de procurar vingança, devemos agir como o Senhor nos fala em Sua Palavra: “Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; e se tiver sede, dá-lhe água para beber” (Pv 25.21; Rm 12.19-21). “Não procurem vingança nem guardem rancor contra alguém do seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Eu sou o Senhor” (Lv 19.18). O termo “próximo” refere-se para quem precisa (Lc 10.29-37), e não apenas para companheiros judeus.

Até o animal de seu inimigo deve ser socorrido: “Se encontrares o boi do teu inimigo, ou o seu jumento, desgarrado, sem falta lho reconduzirás. Se vires o jumento, daquele que te odeia, caído debaixo da sua carga, deixarás pois de ajudá-lo? Certamente o ajudarás a levantá-lo” (Êx 23.4,5)

2º - O Senhor nos dá quatro imperativos: Amar, fazer o bem, abençoar e orar (Lc 6.27,28). Os cristãos, em sua ética, não devem ser determinados pelo comportamento anterior dos outros em relação a eles, mas pelo caráter de Deus. Por essa razão, os cristãos não têm de retribuir na mesma moeda, os inimigos têm de ser amados, os que os odeiam têm de ser tratados com bondade, os que os amaldiçoam têm de ser abençoados, e é necessário orar pelos que os maltratam [6].

Pagar o bem com o mal é crueldade; pagar o mal com o mal é vingança; pagar o mal com o bem é amor transcendental. Pagar o mal com o mal é o padrão de conduta dos incrédulos, mas pagar o mal com o bem é tornar-se semelhante ao nosso Senhor, que não revidou ultraje com ultraje; antes, intercedeu por seus algozes [7].

3º - Amar os vossos inimigos não oferece meio-termo. Conforme Mateus relata no seu dito equivalente, as pessoas têm disposição para amar seu próximo e odiar seu inimigo (Mt 5.43). Jesus, porém, vai além disto. O seguidor dEle não pode ser seletivo no seu amor. Deve amar todos os homens, inclusive seus inimigos, no espírito do seu Mestre. Não basta refrear-se de atos hostis. Deve fazer o bem aos que o odeiam [8].

4 – SEGUNDA REGRA ÁUREA, SER BENEVOLENTE COM TODOS, INDEPENDENTEMENTE DO QUE NOS FAÇAM (Lc 6.29,30).

As leis mais antigas eram a lei da reciprocidade direta. Podemos vê-la em Êxodo 21.23-25: “Mas, se houver dano grave, então, darás vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferimento por ferimento, golpe por golpe”. A mesma lei aparece em Levítico 24.19,20. Ainda essa lei está registrada em Deuteronômio 19.21: “Não o olharás com piedade: vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé”.

No entanto, esse princípio não tinha a intenção de encorajar a vingança, mas, sim, limitá-la, tanto que a retaliação nunca era aplicada pela pessoa ferida ou por seus parentes, mas sempre por um juiz [9]. Era a justiça sendo posta em prática. E mesmo assim, havia naquela época seis cidades de refúgio onde uma pessoa que havia cometido um crime sem intenção poderia se refugiar para não ser morto (Js 20.1-6).

Se qualquer malefício for feito contra nós, o revide faz parte de nosso instinto natural; e não só isso, mas também queremos acrescentar mais do que é justo, nesse revide. Era isso que homens e mulheres faziam naqueles dias, e é o que continuam fazendo até hoje [10]. Gandhi parafraseando Jesus dizia: “Olho por olho e o mundo ficará cego”.

O que Jesus quer nos ensinar aqui?

Jesus passa a apresentar três exemplos práticos para incutir em nós o amor ao inimigo. Seus exemplos vão do pior ao menos pior, mencionando um ataque físico, um roubo da propriedade e uma doação imprevista. Desta forma o mandamento do Senhor de amar o inimigo é inserido na vida prática.

1º - Não revidar uma violência física (Lc 6.29). “Ao que te ferir numa face” é muito branda. O termo grego typtein significa “golpear ou bater”; e a palavra grega para “face” é siagon, significa “maxilar”. A frase é vigorosa: “levar um soco no maxilar” [11]. A reação natural a tal golpe é ferir de volta com força. Jesus dá a injunção aos Seus seguidores no sentido de oferecer o outro lado do queixo. Está falando acerca de uma atitude. Quando recebemos um dano, não devemos buscar vingança, mas, sim, devemos estar prontos se necessário a aceitar outro dano semelhante [12].

É não ser vingativo e nem se igualar ao outro. O outro pode ser violento e perverso, mas nós cristãos não podemos agir assim. A melhor maneira de se vingar não é ficar parecido com o malfeitor (Marco Aurélio). Seu inimigo o derrota quando o deixa como ele mesmo (Pelágio).  

2º - Ir além do que lhe fazem (Lc 6.29). “E ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses”. Da mesma forma, a instrução para entregar não só a “capa” (gr. himation, a peça de roupa externa), mas também a “túnica” (gr. chiton, a rouba de baixo usada diretamente sobre a pele) não é para se armar em face do mal e da injustiça, mas para ficar nu em face disso. O propósito dessa vulnerabilidade calculada não é convidar a agressão, mas deixar de oferecer motivo para a agressão [13]. Isso não é ser covarde, nem muito menos medroso. Para agir assim é necessário muita coragem. É necessário ter princípios cristãos.

Como Paulo nos ensinou: “Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem” (Rm 12.21). Isso parece impossível, talvez você diga, mas a história secular nos mostra que isso foi possível. O século XX foi alterado de forma poderosa pela observância corajosa desse ensinamento por Gandhi e por Martin Luther King Jr. Eles tiveram uma postura de “ficar nu” diante de seus adversários. Com essa postura de não defesa cara a cara com os seus agressores Gandhi conseguiu a libertação da Índia do governo britânico; e o resultado desse comportamento similar por parte de Martin Luther King, foi ganhos maciços em direitos civis para os negros nos Estados Unidos.    

3º - Ir além do que lhe pedem (Lc 6.30). O ensinamento central desse texto é que “o cristão nunca deve deixar o amor às posses refreá-lo de dar”. O amor deve estar pronto a ser privado de tudo se necessário for. Naturalmente, em determinado caso talvez dar não seja o caminho do amor. Mas é o amor que deve decidir se vamos dar ou reter, e não a estima pelas nossas posses. , aliás, está num tempo contínuo. Jesus está falando da atitude habitual, não do impulso generoso ocasional [14].

Um fato notório é que o Sermão do Monte está saturado de afirmações surpreendentes e às vezes até mesmo chocantes. Quanto mais analisamos os ensinamentos de Jesus, ficamos cada vez mais surpresos e confrontados com tais ensinamentos. Isso porque essas palavras entram em choque com a nossa natureza caída. Por isso que Jesus falou: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me” (Lc 9.23).

CONCLUSÃO

Creio que estes ensinamentos sejam por demais importantes e difíceis de serem praticados, por isso, não basta ser um simples observador dos princípios cristãos, só uma pessoa que nasceu de novo, uma pessoa cheia do Espírito Santo, pode praticar esses ensinamentos. Aqui temos a verdadeira prova de que o Evangelho é real em nossas vidas. A prática do amor de forma incondicional para aqueles que, aos olhos do mundo, não os merece. Amar como Cristo amou e nos ensinou a amar.

Jesus nos convida a vivermos uma vida que vai na contramão deste mundo. Ele nos convida a vivermos uma contra cultura. Ele nos convida a sermos iguais a Ele. Por isso devemos nascer de novo para que essas palavras sejam mais que palavras, seja a nossa vida.

Pense nisso!  

Bibliografia

1 – Rienecker Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005. p. 102.

2 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, 2017, p. 186.

3 – MacArthur, John.  Comentário do Novo Testamento – Lucas, p. 2367.

4 – Barclay, William. As Obras da Carne e o Fruto do Espirito, São Paulo, Edições Vida Nova, 1985, p. 60-62.

5 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, 2012, p. 249.

6 – Edwards, James R. O Comentário de Lucas, Ed. Shedd, Santo Amaro, SP, 2019, p. 267.

7 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, 2017, p. 186.

8 – Morris, L. Leon. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 121.

9 – Lopes, Hernandes Dias. Mateus, Jesus, o Rei dos reis, Editora Hagnos, São Paulo, 2019, p. 205.

10 – Lloyd-Jones, D. Martyn. Estudos no Sermão do Monte, Ed, Fiel, São Paulo, SP, 1984, p. 243.

11 – Edwards, James R. O Comentário de Lucas, Ed. Shedd, Santo Amaro, SP, 2019, p. 268.

12 – Morris, L. Leon. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 123.

13 – Edwards, James R. O Comentário de Lucas, Ed. Shedd, Santo Amaro, SP, 2019, p. 268.

14 – Morris, L. Leon. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 123. 

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