Por Pr. Silas Figueira
Texto base: Lucas 6.27-30
INTRODUÇÃO
Jesus acabara de
afirmar que os bem-aventurados seriam odiados por causa do Seu nome (Lc 6.22),
então agora passa a ensinar o modo como devemos enfrentar esse ódio. Se as
bem-aventuranças é um caldo grosso de engolir, amar os inimigos é algo ainda
mais difícil. Essas ordens que Jesus nos dá são resultado direto da esperança
de que o Reino de Deus chegou. Esse amor é a demonstração de que somos súditos
desse Reino, por isso que as nossas atitudes não devem estar condicionadas às
atitudes deste mundo.
O mandamento de Jesus
de amar os inimigos tem por fundamento o fato de que o renascido na realidade é
um filho do Pai no céu. O amor ao inimigo é uma característica do Pai
celestial. O amor de Deus dirige-se a cada uma de suas criaturas.
Clemente de Alexandria
afirma, com razão: “O mandamento de que
devemos amar os inimigos não significa que devemos amar a maldade, ou a
impiedade, ou o adultério, ou o roubo, mas sim amar, apesar de tudo, o ladrão,
o ímpio e o adúltero em si, não porque ele é pecador e denigre o nome do ser
humano por meio de algumas atitudes, mas porque ele é ser humano e criatura de
Deus” [1]. Nada que o Senhor exige de nós Ele deixou de vivenciar em seu
ministério terreno. Ser cristão é seguir as pisadas do Mestre.
Quais as lições que
podemos tirar desse texto e como devemos aplica-las em nossas vidas?
1
– OS CRISTÃOS SÃO IDENTIFICADOS MEDIANTE O AMOR
DEMONSTRADO (Lc 6.27).
Os discípulos de Cristo
devem ser identificados de várias maneiras. Dentre muitas delas podemos
destacar algumas: o arrependimento (2Co 7.10; 1Jo 1.8-10.), humildade (Tg 4.6,10;
1Pe 5.6), a vida de oração (Lc 18.1; Ef 6.18; Fp 4.6), separação do mundo (Tg
4.4; 1João 2.15-17), crescimento espiritual (Ef 4.11-15; 1Pe 2. 2; 2Pe 3.18),
dar fruto espiritual (Mt 13.23; Jo 15.5,8; Gl 5.22), obediência (Mt 7.21; Jo
15.14; 1Pe 1.1-2; 1Jo 2.3-5), a fome pela Palavra de Deus (1Pedro 2.1-2), uma
vida transformada (Rm 12.2; 2Co 5.17).
No entanto, o traço fundamental
de um verdadeiro crente em Jesus é o amor. O amor é a
marca distintiva dos discípulos de Cristo: “Um
novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós,
que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus
discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.34,35). Este é o maior mandamento e o cumprimento
da lei. O amor é o vínculo da perfeição, superior aos mais excelentes dons (1Co
13). O apóstolo Paulo deu essa mesma ênfase em suas epístolas (Rm 12.19-21; lTs
5.15; ICo 6.7). O apóstolo Pedro de igual forma tratou do assunto (IPe 3.9). O
apóstolo João chegou a ser enfático na questão (1Jo 3.16) [2].
Observe que a ênfase
que Lucas dá aqui nesse texto não é em Jesus, mas nos Seus discípulos.
E esta ênfase está na forma como se deve demonstrar o amor.
Primeiro,
os cristãos amam a Deus, que Jesus declarou ser o maior e mais importante princípio
na Escritura (Mt 22.37,38; Cf. Dt 6.5; Rm 8.28; 1Co 2.9; 1Jo 5.2).
Segundo,
o amor por outros crentes marcam os verdadeiros discípulos de Cristo (Jo
13.34,35; cf. Jo 15.12; 1Ts 4.9; Hb
13.1; 1Pe 1.22; 4.8; 1Jo 3.11).
Terceiro,
junto com a amar Deus e aos outros cristãos está também o amar incrédulos amar
o próximo (Mt 22.39; Lc 10.25-37). Enquanto os seus discípulos estão proibidos
de amar o mal e o sistema mundial satânico (1Jo 2.15-17), os crentes devem, no
entanto, amar os pecadores perdidos que estão nesse mundo. Ao fazer isso eles
seguem o exemplo do Pai celestial, que “faz
com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e injustos”
(Mt 5.45) [3].
O
homem por ter uma natureza caída, acha mais fácil odiar do que amar.
Ele age por sentimentos e circunstâncias (instinto). Já o cristão age pelo agir
do Espírito Santo que nele habita. A lei do amor que o Senhor exige dos seus
discípulos é a forma de demonstrar que somos Seus filhos e que temos
compromisso com Seu Reino.
2
– DEFINININDO O AMOR QUE JESUS EXIGE DE SEUS DISCÍPULOS.
Nenhum outro mandamento
de Jesus causou tanta discussão e debate como o de amar nossos inimigos. Como
falamos anteriormente, esse é um caldo grosso de engolir. É algo que mexe com
nossas emoções e revira as nossas entranhas.
Mas antes de
analisarmos esses versículos, vamos entender as várias formas que a palavra
amor aparece no grego e qual o Senhor exige de nós.
1º - Há a palavra eros.
É caracteristicamente a palavra para o amor entre os sexos, o amor de um rapaz
para uma jovem; sempre há um lado predominantemente físico, e sempre envolve o
amor sexual. Esta palavra não aparece no Novo Testamento em lugar algum, não
porque o Novo Testamento despreze ou rejeite o amor físico, mas porque, já nos
tempos do Novo Testamento, esta palavra passara a ser ligada com a
concupiscência mais do que com o amor. Eros, conforme alguém já disse, é o amor
ainda sem conversão.
2º - Há a palavra
philia. Descreve um relacionamento caloroso, íntimo e
tenro do corpo, mente e espírito. Philia descreve o tipo mais nobre do amor
humano, mas também é verdade que a luz da philia pode diminuir e seu calor
esfriar. Dessa palavra deriva a palavra “filantropia”,
“filantropo”.
3º - Há a palavra
storge. Esta é a palavra mais limitada na sua esfera,
porque no grego secular é a palavra do amor no lar, do amor dos pais para com
os filhos e dos filhos para com os pais, para o amor entre irmãos.
4º - Há a palavra ágape.
Ágape é uma palavra nova que descreve uma qualidade nova, uma palavra que
indica uma atitude nova para os outros, uma atitude nascida dentro da
comunidade, e impossível sem a dinâmica cristã.
Ágape significa a
benevolência invencível, a boa vontade que nunca é derrotada. Ágape é o
espírito no coração que nunca procurará outra coisa senão o sumo bem do seu
próximo. Não se importa com o tratamento que recebe do seu próximo, nem com a
natureza dele; não se importa com a atitude do próximo para com ele, nunca
procurará outra coisa a não ser o sumo bem do próximo, o melhor para ele [4].
O termo para amar os inimigos é ágape. É o amor sacrificial. É o amor de Deus para com a humanidade
caída. É o amor que levou Jesus a se dá na cruz por nós. É o amor do Pai que o
fez enviar seu Filho para morrer por nós, sendo que nós éramos por natureza
filhos da ira (Jo 3.16; Rm 5.10; Ef 2.1-4).
3
– PRIMEIRA A REGRA ÁUREA, AMAR OS INIMIGOS (Lc 6.27,28).
Jesus deixou claro de
que qualquer um que vivesse em função dos valores eternos do Reino teria
complicações com o povo deste mundo. Os cristãos são “sal da terra” e “luz do
mundo” (Mt 5.1316), e, por vezes, o sal faz arder e a luz expõe o pecado
(Jo 3.19). Os pecadores mostram seu ódio nos evitando ou rejeitando (Lc 6.22),
nos insultando (Lc 6.28), abusando fisicamente de nós (Lc 6.29) e nos
contendendo (Lc 6.30). Devemos esperar esse tipo de reação (Fp 1.29; 2Tm 3.12).
John
Wesley estava pregando pelo país, montado em seu cavalo,
meditando na palavra de Deus. Ele percebeu que em três dias ninguém o tinha
perseguido, ninguém o tinha caçado, ninguém o tinha amaldiçoado, ninguém tinha
tentado bater em seu corpo com paus e pedras. Então ele desceu de seu cavalo, e
começou a orar e indagar em seu coração. Ele disse: “Deus, eu me tornei um
homem carnal? Minha mensagem se tornou tão mundana que ninguém mais me
persegue?” Exatamente neste momento de sua oração um fazendeiro que odiava John
Wesley, o vê orando, pegou um tijolo, e jogou nele, que passou raspando o seu
nariz. Então Wesley louvou ao Senhor, dizendo: “Deus, muito obrigado! Agora sei
que o Senhor confirmou seu favor por mim”. Então quando você se levanta e
pessoas aplaudem é meio assustador, você espera que seja um reflexo de piedade
de ambas as partes, mas você nunca tem certeza. Precisamos entender que o
cristianismo nunca será amigo deste mundo. O cristianismo sustenta o único
caminho para a salvação deste mundo, eles nunca serão amigos. O cristianismo
nunca se mistura as exigências do mundo, mas as exigências deste mundo se
misturam a ele.
1º - O cristão não pode
ser vingativo (Lc 6.27). Qual é a maneira correta de
tratar os inimigos? Devemos amá-los, fazer-lhes o bem e orar por eles. Ódio
gera mais ódio, “porque a ira do homem
não produz a justiça de Deus” (Tg 1.20). Não se pode agir assim pelas
próprias forças, mas tudo isso é possível pelo poder do Espírito Santo (Rm 5.5;
Gl 5.22,23) [5]. O amor cristão descreve um amor sobrenatural, que é muito
diferente de amor do mundo. A vingança é uma virtude para os incrédulos, não
para os crentes em Jesus (Dt 32.35; Rm 12.19; Hb 10.30).
Em vez de procurar
vingança, devemos agir como o Senhor nos fala em Sua Palavra: “Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de
comer; e se tiver sede, dá-lhe água para beber” (Pv 25.21; Rm 12.19-21). “Não procurem vingança nem guardem rancor
contra alguém do seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Eu sou o Senhor” (Lv 19.18). O termo “próximo”
refere-se para quem precisa (Lc 10.29-37), e não apenas para companheiros
judeus.
Até
o animal de seu inimigo deve ser socorrido: “Se encontrares o boi do teu inimigo, ou o
seu jumento, desgarrado, sem falta lho reconduzirás. Se vires o jumento,
daquele que te odeia, caído debaixo da sua carga, deixarás pois de ajudá-lo?
Certamente o ajudarás a levantá-lo” (Êx 23.4,5)
2º - O Senhor nos dá
quatro imperativos: Amar, fazer o bem, abençoar e orar (Lc 6.27,28).
Os cristãos, em sua ética, não devem ser determinados pelo comportamento
anterior dos outros em relação a eles, mas pelo caráter de Deus. Por essa
razão, os cristãos não têm de retribuir na mesma moeda, os inimigos têm de ser
amados, os que os odeiam têm de ser tratados com bondade, os que os amaldiçoam
têm de ser abençoados, e é necessário orar pelos que os maltratam [6].
Pagar o bem com o mal é
crueldade; pagar o mal com o mal é vingança; pagar o mal com o bem é amor
transcendental. Pagar o mal com o mal é o padrão de conduta dos incrédulos, mas
pagar o mal com o bem é tornar-se semelhante ao nosso Senhor, que não revidou
ultraje com ultraje; antes, intercedeu por seus algozes [7].
3º - Amar os vossos
inimigos não oferece meio-termo. Conforme Mateus
relata no seu dito equivalente, as pessoas têm disposição para amar seu próximo
e odiar seu inimigo (Mt 5.43). Jesus, porém, vai além disto. O seguidor dEle
não pode ser seletivo no seu amor. Deve amar todos os homens, inclusive seus
inimigos, no espírito do seu Mestre. Não basta refrear-se de atos hostis. Deve
fazer o bem aos que o odeiam [8].
4
– SEGUNDA REGRA ÁUREA, SER BENEVOLENTE COM TODOS, INDEPENDENTEMENTE DO QUE NOS
FAÇAM (Lc 6.29,30).
As
leis mais antigas eram a lei da reciprocidade direta.
Podemos vê-la em Êxodo 21.23-25: “Mas, se
houver dano grave, então, darás vida por vida, olho por olho, dente por dente,
mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferimento por ferimento,
golpe por golpe”. A mesma lei aparece em Levítico 24.19,20. Ainda essa lei
está registrada em Deuteronômio 19.21: “Não
o olharás com piedade: vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por
mão, pé por pé”.
No entanto, esse
princípio não tinha a intenção de encorajar a vingança, mas, sim, limitá-la,
tanto que a retaliação nunca era aplicada pela pessoa ferida ou por seus parentes,
mas sempre por um juiz [9]. Era a justiça
sendo posta em prática. E mesmo assim, havia naquela época seis cidades de
refúgio onde uma pessoa que havia cometido um crime sem intenção poderia se
refugiar para não ser morto (Js 20.1-6).
Se qualquer malefício
for feito contra nós, o revide faz parte de nosso instinto natural; e não só
isso, mas também queremos acrescentar mais do que é justo, nesse revide. Era
isso que homens e mulheres faziam naqueles dias, e é o que continuam fazendo
até hoje [10]. Gandhi parafraseando Jesus dizia: “Olho por olho e o mundo ficará cego”.
O que Jesus quer nos
ensinar aqui?
Jesus
passa a apresentar três exemplos práticos para incutir em nós o amor ao inimigo.
Seus exemplos vão do pior ao menos pior, mencionando um ataque físico, um roubo
da propriedade e uma doação imprevista. Desta forma o mandamento do Senhor de
amar o inimigo é inserido na vida prática.
1º - Não revidar uma
violência física (Lc 6.29). “Ao que te ferir numa face” é muito branda. O termo grego typtein significa “golpear ou bater”; e a palavra grega para “face” é siagon,
significa “maxilar”. A frase é vigorosa: “levar
um soco no maxilar” [11]. A reação natural a tal golpe é ferir de volta com
força. Jesus dá a injunção aos Seus seguidores no sentido de oferecer o outro
lado do queixo. Está falando acerca de uma atitude. Quando recebemos um dano,
não devemos buscar vingança, mas, sim, devemos estar prontos se necessário a
aceitar outro dano semelhante [12].
É
não ser vingativo e nem se igualar ao outro. O outro pode
ser violento e perverso, mas nós cristãos não podemos agir assim. A melhor maneira de se vingar não é ficar
parecido com o malfeitor (Marco Aurélio). Seu inimigo o derrota quando o deixa como ele mesmo (Pelágio).
2º - Ir além do que lhe
fazem (Lc 6.29).
“E ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses”.
Da mesma forma, a instrução para entregar não só a “capa” (gr. himation, a peça de roupa externa), mas também a “túnica” (gr. chiton, a rouba de baixo usada
diretamente sobre a pele) não é para se armar em face do mal e da injustiça,
mas para ficar nu em face disso. O propósito dessa vulnerabilidade calculada
não é convidar a agressão, mas deixar de oferecer motivo para a agressão [13]. Isso
não é ser covarde, nem muito menos medroso. Para agir assim é necessário muita
coragem. É necessário ter princípios cristãos.
Como Paulo nos ensinou:
“Não se deixem vencer pelo mal, mas
vençam o mal com o bem” (Rm 12.21). Isso parece impossível, talvez você
diga, mas a história secular nos mostra que isso foi possível. O século XX foi
alterado de forma poderosa pela observância corajosa desse ensinamento por
Gandhi e por Martin Luther King Jr. Eles tiveram uma postura de “ficar nu” diante de seus adversários.
Com essa postura de não defesa cara a cara com os seus agressores Gandhi
conseguiu a libertação da Índia do governo britânico; e o resultado desse
comportamento similar por parte de Martin Luther King, foi ganhos maciços em
direitos civis para os negros nos Estados Unidos.
3º - Ir além do que lhe
pedem (Lc 6.30). O ensinamento central desse texto é
que “o cristão nunca deve deixar o amor
às posses refreá-lo de dar”. O amor deve estar pronto a ser privado de tudo
se necessário for. Naturalmente, em determinado caso talvez dar não seja o
caminho do amor. Mas é o amor que deve decidir se vamos dar ou reter, e não a
estima pelas nossas posses. Dá,
aliás, está num tempo contínuo. Jesus está falando da atitude habitual, não do
impulso generoso ocasional [14].
Um fato notório é que o
Sermão do Monte está saturado de afirmações surpreendentes e às vezes até mesmo
chocantes. Quanto mais analisamos os ensinamentos de Jesus, ficamos cada vez
mais surpresos e confrontados com tais ensinamentos. Isso porque essas palavras
entram em choque com a nossa natureza caída. Por isso que Jesus falou: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se
negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me” (Lc 9.23).
CONCLUSÃO
Creio que estes ensinamentos
sejam por demais importantes e difíceis de serem praticados, por isso, não
basta ser um simples observador dos princípios cristãos, só uma pessoa que
nasceu de novo, uma pessoa cheia do Espírito Santo, pode praticar esses
ensinamentos. Aqui temos a verdadeira prova de que o Evangelho é real em nossas
vidas. A prática do amor de forma incondicional para aqueles que, aos olhos do
mundo, não os merece. Amar como Cristo amou e nos ensinou a amar.
Jesus nos convida a
vivermos uma vida que vai na contramão deste mundo. Ele nos convida a vivermos
uma contra cultura. Ele nos convida a sermos iguais a Ele. Por isso devemos
nascer de novo para que essas palavras sejam mais que palavras, seja a nossa
vida.
Pense nisso!
Bibliografia
1 – Rienecker Fritz. O
Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 2005. p. 102.
2 – Lopes, Hernandes
Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, 2017, p. 186.
3 – MacArthur,
John. Comentário do Novo Testamento –
Lucas, p. 2367.
4 – Barclay, William.
As Obras da Carne e o Fruto do Espirito, São Paulo, Edições Vida Nova, 1985, p.
60-62.
5 – Wiersbe, Warren W.
Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, 2012,
p. 249.
6 – Edwards, James R. O
Comentário de Lucas, Ed. Shedd, Santo Amaro, SP, 2019, p. 267.
7 – Lopes, Hernandes
Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, 2017, p. 186.
8 – Morris, L. Leon.
Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São
Paulo, SP, 1986, p. 121.
9 – Lopes, Hernandes
Dias. Mateus, Jesus, o Rei dos reis, Editora Hagnos, São Paulo, 2019, p. 205.
10 – Lloyd-Jones, D.
Martyn. Estudos no Sermão do Monte, Ed, Fiel, São Paulo, SP, 1984, p. 243.
11 – Edwards, James R.
O Comentário de Lucas, Ed. Shedd, Santo Amaro, SP, 2019, p. 268.
12 – Morris, L. Leon.
Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São
Paulo, SP, 1986, p. 123.
13 – Edwards, James R.
O Comentário de Lucas, Ed. Shedd, Santo Amaro, SP, 2019, p. 268.
14 – Morris, L. Leon. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 123.
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