O
livro de Atos é uma continuação do Evangelho de Lucas; ele foi escrito por
Lucas, o médico amado e companheiro do apóstolo Paulo (Cl 4.14), a um homem
chamado Teófilo. Atos é um livro único em todo cânon do Novo Testamento. Ele
não é evangelho nem epístola e, tampouco, apocalíptico. Como diz Hernandes Dias
Lopes, ele é a dobradiça do Novo Testamento [1]. Atos é o livro histórico no
Novo Testamento, ele também tem por finalidade mostrar a transição do judaísmo
para o cristianismo, assim como também a mudança da Lei para a graça.
Ele
é o livro que tem como finalidade mostrar o nascimento da Igreja e a
continuidade do ministério de Jesus através do Espírito Santo agindo na Igreja.
O Evangelho narra aquilo que Jesus começou a fazer e a ensinar; Atos relata que
Ele continuou a fazer e ensinar mediante as atividades de suas testemunhas [2].
Podemos ver isso na forma como Lucas apresenta o seu livro dizendo: “tudo o que Jesus continuou a fazer e
ensinar... por intermédio do Espírito Santo”.
Podemos
dizer que no Evangelho de Lucas o Senhor exerceu o Seu ministério de forma
pessoal e pública, já em Atos o Seu ministério foi continuado através do
Espírito Santo na vida dos seus discípulos, ou seja, através da Igreja. Embora
Jesus esteja agora na glória, à mão direita do trono do Pai, Ele ainda realiza
sua obra no mundo presente.
O livro de Atos nos fala do
nascimento da Igreja em Jerusalém e de sua expansão até aos confins da terra.
No entanto este Evangelho pregado não foi por pessoas eruditas e de grande
influência na sociedade, mas por homens e mulheres simples (At 4.13). Eles não
tinham nada que os recomendasse, não tinham grandes nomes, graduação, dinheiro,
meios de comunicação e de propaganda. Não tinham absolutamente nada. E,
contudo, o que sabemos é que esse punhado de pessoas iletradas e ignorantes
“alvoroçou o mundo” como nos fala Atos 17.6. Em menos de dois séculos o
cristianismo tornou-se a força mais poderosa dentro do grande Império Romano.
O seu destinatário
Tanto
o Evangelho de Lucas quanto Atos são para o “excelentíssimo
Teófilo”. O próprio nome que dizer “amigo de Deus” e, por isso, muitos
sugerem que esse nome era simbólico e que Lucas deu para todos os seus
leitores. Por sua vez, há motivos para pensar de outra maneira. Primeiro, o
próprio nome Teófilo era relativamente comum, no século I, não só entre os
gentios (porque o nome era grego), mas também entre os judeus. Segundo, em
Lucas 1.3, Lucas chama esse Teófilo de “excelentíssimo”. Esse era um tratamento
honorífico formal, normalmente reservado para os romanos da classe de
cavaleiros – ou seja, a graduação imediatamente abaixo da aristocracia
senatorial. Terceiro, naquele tempo, era costumeiro dedicar um livro a uma
pessoa ilustre e poderosa, que, por isso, promovia a circulação do livro. Tudo
indica que Teófilo já era um cristão e que estes dois livros foram escritos
para confirmar aquilo que ele já havia sido instruído [3].
Seu título
Até
meados do século segundo o livro de Atos não tinha título. Este título surgiu,
provavelmente, porque os apóstolos são mencionados no primeiro capítulo (1.13).
Entretanto, à medida que examinamos o livro constatamos que a maior parte dos
apóstolos não volta a ser mencionada e alguns o são muito raramente. Só Pedro é
proeminente na primeira parte do livro. Só Paulo é proeminente na última parte
do livro.
Somente
o Espírito Santo é proeminente em todo o livro. O livro registra como o próprio
Jesus focalizou a atenção no Espírito Santo (1.4,5). O derramamento do Espírito
(2.4) coloca a ação do livro em movimento. Cinquenta e uma vezes o Espírito é
mencionado ou referido. Assim, muitos têm sugerido que Atos do Espírito Santo seria um título melhor [4].
Tanto
Justo Gonzáles como Stanley Horton, R. N. Champlin, John Stotott e outros,
dizem que o melhor título para este livro seria “Atos do Espírito Santo”, pois é através dEle que a obra que o
Senhor Jesus iniciou tem continuidade até hoje.
Pensando
nisso eu quero pensar com você nesses primeiros versículos sobre a obra e a
importância que o Espírito Santo teve e tem para a Igreja ontem e hoje.
A PRIMEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE O ESPÍRITO SANTO DÁ
CONTINUIDADE A OBRA QUE JESUS COMEÇOU (At 1.1,2).
“Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas
as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar até ao dia em que, depois de
haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos que
escolhera, foi elevado às alturas”.
A
centralidade do livro de Atos é a continuidade do que Jesus começou a fazer e a ensinar; isso nos
mostra que o Espírito Santo dá continuidade a esta obra.
1º
- Isso não mostra que o Evangelho não é uma religião morta (At 1.3). Jesus fora crucifica e morto, mas nos diz os
Evangelhos que ao terceiro dia Ele ressuscitou. O apóstolo Paulo nos fala que
quem O ressuscitou foi o Espírito Santo como está registrado em Romanos 8.11:
“Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a
Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os
mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em
vós habita”.
Por
isso que o Evangelho não é uma religião morta, pois Aquele que deu a vida por
nós está vivo pelos séculos dos séculos (Ap 1.17b,18).
2º
- Era necessário que o Senhor padecesse para que o Espírito Santo viesse (Jo
16.7-15). A vinda do
Espírito Santo não foi um plano B de Jesus caso Ele falhasse, muito pelo
contrário, tudo isso já estava planejado na eternidade passada.
A
morte de Jesus não foi uma fatalidade, um plano que deu errado, um grande
engano; muito pelo contrário, foi projeto dele tal ato. A morte de Cristo na
cruz foi o pagamento pelos nossos pecados, foi para justificar e comprar para
Si homens de todos os povos, tribos, línguas e nações para reinar com Ele nos
céus (Ap 5.6-10).
Através
da Sua morte que o Espírito Santo foi derramado na Sua Igreja. O Espírito Santo
é o outro consolador prometido. Jesus disse que não nos deixaria órfão.
3º
- A pessoa de Jesus era a mensagem central que eles pregavam (At 1.1,2). A pessoa do Senhor Jesus era o tema da mensagem que
a Igreja Primitiva pregava. Assim como era o tema do Evangelho de Lucas.
Podemos dizer que o Cristianismo não é um ensino. É uma Pessoa. E,
infelizmente, é isso que tragicamente tem sido esquecido na época atual em
muitas igrejas.
O
conhecimento da pessoa do Senhor Jesus é fator único que a Igreja tem que ter.
Muitos conhecem a sua doutrina, mas não O conhecem, ou, muitos pregam uma falsa
doutrina por também desconhecê-Lo.
A
igreja tem a finalidade de pregar, em primeiro lugar, sobre a Pessoa do Senhor
Jesus e depois sobre os seus ensinamentos. As duas coisas devem sempre andar
juntas.
Observe
o que Lucas nos fala no verso 1: “Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo,
relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar”. A palavra
COMEÇOU é enfática. Lucas está dizendo a Teófilo que tudo que ele escreveu no
Evangelho não é nada mais que o começo, mas que estava tendo continuidade
através da Igreja.
A SEGUNDA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE O ESPÍRITO SANTO
REVELA A PESSOA DE JESUS (At 1.2; Jo 1.14).
A função principal do Espírito Santo é glorificar a Jesus. É revelar a
pessoa bendita do nosso salvador.
Muitas
igrejas hoje dizem que tem a atuação do Espírito Santo em seu meio, mas podemos
duvidar de tal coisa, pois se a mensagem não glorifica o Senhor Jesus e a Sua
obra redentora na cruz do Calvário essa mensagem é falsa e o Espírito Santo não
se faz presente em um lugar assim. Se a cruz é descentralizada, se o sacrifício
de Jesus é tripudiado sendo trocado por bênçãos e não por arrependimento, você pode
ter certeza de que o Espírito Santo não está aí.
1º
- O Espírito Santo glorifica Jesus dando autoridade aos discípulos para
testemunhar de Jesus (At 1.8).
É através da autoridade do Espírito Santo que a Igreja sai das quatro paredes e
testemunha perante o mundo a respeito de Jesus e do Seu sacrifício por nós na
cruz. A expressão grega "martyria"
designa o testemunho ou testemunha; alguém convocado para dar perante o povo e
autoridades o relato do que viu em relação ao que está sendo julgado. Desta
expressão temos a palavra “mártir”,
alguém que está disposto a dar a vida por uma causa.
A
Igreja é então formada por mártires que estão dispostas a dar a vida pelo
Senhor, não o negando em momento algum de suas vidas. Mas sendo fiéis até a
morte. Veja a oração dos discípulos assim que começaram a ser perseguidos pelas
autoridades judaicas (At 4.23-31).
2º
- Esse testemunho vem pelo conhecimento da Palavra que o Espírito Santo aplica
no coração da Igreja (Lc 24.44-48; Jo 14.25,26). É mais do que conhecer a letra, é conhecer o
Espírito que está por trás da letra, pois a letra mata, mas o Espírito
vivifica.
É
a revelação da Palavra como nos diz os dois discípulos no caminho de Emaús
(Lucas 24.32):
“E disseram um ao outro: Porventura, não nos ardia o
coração, quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as
Escrituras?”
É
a Palavra de Deus sendo aplicada em nossas vidas pelo Espírito Santo. Sem Ele é
impossível conhecer a Jesus.
Para
ser cristão, não basta crescer entre cristãos ou pertencer a uma cultura
supostamente cristã. Jesus torna-se conhecido para nós como Senhor e salvador
pela obra do Espírito Santo que emprega essas experiências humanas para revelar
o verdadeiro caráter e poder de Jesus, e não meramente pela ação ou influência
humana. É impossível ser cristão sem o Espírito Santo [5].
A TERCEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE É QUE A IGREJA TEM
QUE ANUNCIAR O REINO DE DEUS (At 1.3).
O
Reino de Deus é diretamente associado ao céu. O Reino de Deus, em grego: βασιλεία
τοῦ θεοῦ basileia tou theou, designa um governo ou domínio em que tem Deus por
soberano ou governante.
No
tempo dos apóstolos a religião judaica estava completamente esfacelada, até o
sumo sacerdote judeu era por indicação de Roma. A política estava afetando a
vida religiosa da Judeia. Os romanos respeitavam as várias religiões de seus
súditos, mas tinham muito cuidado em mantê-las sob seu controle a fim de evitar
que fossem usadas para incitar rebelião. Por isso que os líderes judeus perseguiram
a Igreja e proibiram os apóstolos de pregarem a Jesus, pois eles queriam a todo
custo evitar crise com Roma.
1º
Anunciar o Reino de Deus é negar o reino estabelecido pelo homem. O homem tem autoridade limitada e estabelecida por
Deus, ele não é autoridade máxima e nem tão pouco é deus. Por isso que quando
os apóstolos foram obrigados a parar de pregar a respeito de Jesus eles falaram
que não podiam. Veja o que eles disseram:
“E, mandando-os sair do Sinédrio, consultavam entre
si, dizendo: Que faremos com estes homens? Pois, na verdade, é manifesto a
todos os habitantes de Jerusalém que um sinal notório foi feito por eles, e não
o podemos negar; mas, para que não haja maior divulgação entre o povo,
ameacemo-los para não mais falarem neste nome a quem quer que seja.
Chamando-os, ordenaram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem em o
nome de Jesus. Mas Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de
Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois nós não podemos deixar de
falar das coisas que vimos e ouvimos”
(At 4.15-20).
2º
Quem anuncia o Reino de Deus está sujeito a sofrer perseguição. Por exemplo, os Césares eram adorados como deuses
depois de mortos, mas quando Domiciano exigiu ser chamado em vida de dominus et deus – senhor e deus, a
Igreja passou a ser perseguida, pois a Igreja não o reconhecia assim. Para a
Igreja só existe um Senhor e Deus e este não é um homem mortal. Tanto que a
Igreja era considerada ateia, pois adorava um Deus invisível.
Veja
por exemplo a mensagem do Senhor Jesus a igreja de Esmirna em Ap.2.8-11. Esmirna
tem o significado de “mirra”, que por sua vez, significa “perfume” ou “cheiro
suave”. A mirra teve um vasto uso em todo o passado distante, sendo considerada
uma das mais finas especiarias. Entrou na composição aromática do óleo da unção
do santuário, seu mobiliário e seus sacerdotes (Êxodo 30.23).
A
igreja em Esmirna representa simbolicamente uma difícil fase vivida pelo povo
de Deus, o qual foi duramente perseguido por sua fidelidade à Palavra de Deus.
Aquele foi um período de guerra entre a verdade e a mentira; entre a verdadeira
e falsa adoração. Foi o período de horrendas perseguições movidas pelo Império
Romano, quando os cristãos foram queimados vivos, decapitados e entregues às
feras no circo romano.
Como
disse Paulo a Timóteo: “Ora, todos
quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm
3.12).
QUARTA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE SEM O ESPÍRITO SANTO
NÃO PODEMOS TESTEMUNHAR DE CRISTO (At 1.4,5).
Em
Lucas 24.49 nos diz:
“Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai;
permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder”.
O
mesmo Jesus fala aqui em Atos. Sem o poder do Espírito Santo é impossível fazer
a obra de Deus, pois é Ele quem nos dá autoridade para testemunhar de Jesus.
1º
Para receber o Espírito Santo tem que haver obediência a Palavra de Jesus. “Até que”,
essa foi a ordem. Eles não podiam realizar a obra de Deus sem Deus. Mas o que
temos visto por aí são muitas igrejas falando de Deus sem Deus, fazendo a “obra
de Deus” sem Deus.
Por
duas razões eu digo isso: primeiro porque a obra de Deus é feita com
perseverança e segundo, tem que haver obediência à Sua Palavra.
Dez
dias depois o Espírito Santo foi derramado e Pedro cheio do Espírito Santo prega
com autoridade e unção e o resultado foi a conversão de quase três mil almas.
2º
O Batismo com o Espírito Santo é o revestimento de poder que vem somente na
vida daqueles que creem. No
momento que a pessoa se converte vem sobre ele o Espírito Santo. A pessoa passa
a ser morada de Deus; antes disso a pessoa pode até ser influenciada pelo
Espírito, mas Ele não faz morada em uma pessoa não convertida.
Sem
o Espírito Santo é impossível a pessoa crer na pessoa de Jesus, pois é Ele quem
convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8).
Foi
através do Espírito Santo agindo na Igreja que o Reino de Deus foi
estabelecido. Os apóstolos ainda não havia entendo isso achando que o Reino de
Deus seria estabelecido de uma forma política, mas não foi isso que o Senhor
veio estabelecer. Ele veio estabelecer o Seu Reino dentro do coração do homem e
não fora dele. Embora, quando a Igreja está cheia do Espírito Santo o Reino de
Deus é visto através do seu testemunho.
O
reino de Deus não é político. Não é a “bancada evangélica” em Brasília, e muito
menos obras sociais estabelecidas por alguns seguimentos da igreja local; como
por exemplo, a Teologia da Missão Integral, que na verdade é uma roupagem
diferente da teologia da Libertação.
Devemos
tomar muito cuidado para não confundirmos salvação com obra social.
3º
- O Espírito Santo nos dá autoridade para testemunhar da ressurreição de Jesus
(At 1.3). Não adoramos o
Cristo morto que esteve vivo, mas o Cristo vivo que esteve morto (Ap 1.18), e
que por quarenta dias se apresentou várias vezes a muitas pessoas. Há pelo
menos dez aparições de Jesus narradas nos evangelhos e em 1 Coríntios: [6]
1
– A Maria (Mc 16.9-11; Jo 20.14-28)
2
– Às mulheres (Mt 28.9,10)
3
– Aos dois discípulos no caminho de Emaús (Mc 16.12,13; Lc 24.13-22)
4
– A Pedro (Lc 24.34)
5
– Aos dez discípulos (Lc 16.14; Lc 24.36,43; Jo 20.19-23)
6
– Aos discípulos e Tomé com eles (Jo 20.26-29)
7
– A sete discípulos no mar da Galileia (Jo 21.1-24)
8
– Aos doze discípulos na montanha da Galileia (Mt 28.16-20; Mc 16.15-18)
9
– A Tiago (1Co 15.7)
10
– A Paulo (At 15.8)
Lucas
dá ênfase à ressurreição. Não haveria nenhuma Igreja Cristã se não houvesse
ressurreição. Outros grandes líderes se levantaram, no entanto morreram e estão
sepultados até hoje. Mas Jesus nasceu, morreu, mas ressuscitou e está vivo
pelos séculos dos séculos (Ap 1.18). Esta era a mensagem da Igreja e esta deve
ser a nossa mensagem hoje também.
Quantos
hoje em nossas igrejas vivem um evangelho do Cristo morto. Pois, a partir do
momento que uma pessoa vive sem dar nenhum testemunho em sua vida de que o
Senhor vive nele, nota-se que o Cristo que essa pessoa serve continua morto,
pois quem diz que serve ao Senhor que vive pelos séculos dos séculos testemunha
em sua vida dessa nova vida. Pois nos diz o apóstolo Paulo em Gl 5.19,20: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não
sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na
carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por
mim”.
Agora,
quem serve a um Cristo morto não vive na plenitude do Espírito como nos fala Gl
5.22-25:
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.
Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a
carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos
também no Espírito”.
Porém
quem serve a um Cristo morto vive na prática do pecado descrita em Gl 5.19-21:
“Ora, as obras da carne são conhecidas e são:
prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias,
ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias
e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já,
outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas
praticam”.
Você
serve a um Cristo morto ou a um Cristo vivo?
CONCLUSÃO
Atos
dos Apóstolos nos mostra o início da Igreja, mas não um início sem a direção de
Deus, muito pelo contrário, vemos o cuidado que o Senhor teve de antes de ser
recebido aos céus Ele deixar bem claro o que a Igreja deveria estar revestida
do Espírito Santo.
Sem
Ele é impossível a Igreja ter autoridade para testemunhar e muito menos para
pregar a Sua Palavra; por isso, busquemos ser cheios do Espírito Santo para
podermos fazer a obra do Senhor com intrepidez e amor.
Pense
nisso!
Notas:
1
– Lopes. Hernandes Dias. Atos, a ação do Espírito Santo na vida da igreja.
Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2012, p. 11.
2
– Marshall, I. Howard. Atos, introdução e comentário. Editora Mundo Cristão e
Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1988, p. 55.
3
– Gonzáles, Justo L. Atos, o evangelho do Espírito Santo. Editora Hagnos, São
Paulo, SP, 2014, p. 30.
4
– Horton, Stanley M. O Livro de Atos. Editora Vida, Miami, Florida, EUA, 1983,
p. 9.
5
– Gonzáles, Justo L. Atos, o evangelho do Espírito Santo. Editora Hagnos, São
Paulo, SP, 2014, p. 33.
6
– Lopes. Hernandes Dias. Atos, a ação do Espírito Santo na vida da igreja.
Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2012, p. 32.
Texto maravilhoso Pastor, demonstrando o quanto colocamos o Espírito Santo de lado para realizar tudo ao nosso bel prazer, que o Senhor tenha misericórdia de nós, por tamanha indiferença muitas vezes, Paz e Graça.
ResponderExcluirGraça e Paz Fabiano.
ExcluirObrigado pela visita e comentário. Realmente muitas vezes nos esquecemos que é através do Espírito Santo que a Igreja avança, que é por Ele que temos autoridade para testemunhar de Cristo e, através dEle em nós, que podemos glorificar ao nosso salvador.
Infelizmente há muitas pessoas que o tem negligenciado, mas que não sejamos nós.
Fique na Paz e que Deus o abençoe!
Pr. Silas Figueira