quinta-feira, 9 de outubro de 2014

ALEGRAI-VOS SEMPRE NO SENHOR



Por Pr. Silas Figueira

Texto base: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos” (Fl 4.4).

O apóstolo Paulo quando escreve esta carta está preso em Roma. Mas mesmo estando nessas condições, ele permanece alegre no Senhor, ou seja, Paulo não estava atrelando sua alegria nas circunstâncias ao se redor, mas no Senhor. Pois ele mesmo declara que havia aprendido a viver contente em toda e qualquer situação (Fl 4.11), ou seja, a sua alegria era ultracircunstancial.  Por isso que esta carta é conhecida como a carta da alegria, não que Paulo não tivesse problemas, mas porque a sua alegria procedia da ação do Espírito Santo em seu coração. 

Observe que ele diz que esta palavra é uma ordem e não um pedido. Ele não diz que se possível for sejam alegres, mas pelo contrário ele ordena que a alegria esteja presente sempre em nossas vidas. Mas como isso é possível? 

Eu quero refletir com você porque podemos estar alegres mesmo diante das circunstâncias adversas em nossa vida. Porque o apóstolo Paulo fala isso com tanta convicção. Eu gostaria de destacar cinco pontos principais porque podemos estar sempre alegres:

Em primeiro lugar, porque o cristão tem o seu temperamento controlado pelo Espírito Santo (Fl 4.5a). “Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens”. A palavra moderação no grego é Epieikeia, é a qualidade da pessoa que é justa em suas atitudes, mas que se utiliza da misericórdia diante da justiça. É a pessoa que prefere sofrer injustiça que cometê-la. A pessoa que age assim é feliz porque tem a sua consciência tranquila diante de Deus. Ela ama a justiça, mas prefere abrir mão dela para não prejudicar alguém.

Vou lhe dar um exemplo que ocorreu com uma pessoa que conheço. Algum tempo atrás esse conhecido estava indo gravar um programa de TV. Quando estava indo de carro para o estúdio um ônibus bate na lateral de seu carro amassando bem, no entanto o ônibus nada aconteceu. O erro foi do motorista do ônibus, mas quando esse meu conhecido soube que o motorista do ônibus corria o risco de perder o emprego por ter sido imprudente no trânsito, ele ficou com prejuízo e mandou o motorista embora. Mas antes do motorista ir embora ele orou por ele e pediu que o Senhor lhe desse um término de trabalho tranquilo. Quando ele terminou de orar o motorista do ônibus disse que o conhecia e sabia que ele era pastor. Esse meu conhecido disse que se tivesse feito um escândalo e exigido os seus direitos certamente teria o carro concertado, mas a sua consciência estaria muito pesada por saber que o motorista do ônibus pudesse perder o emprego. A justiça deveria ser feita, mas ele optou por ser misericordioso.

Esse termo também dá a ideia de autocontrole. É a pessoa que não se deixa levar pela situação, mas procura analisar as coisas antes de tomar qualquer atitude e entre a justiça e a misericórdia ele opta pela misericórdia.

Em segundo lugar, porque o Senhor está perto de nós (Fl 4.5b). Essa atitude pacífica diante das circunstâncias adversas e não lutar pela justiça a todo custo, mas sendo misericordioso também, é porque a pessoa crê que o Senhor está perto, ou seja, não o desamparará em hipótese alguma. Quem age assim crê na providência divina. Tal pessoa não se vê desamparado em momento algum (2Tm 4.16-18).

Tanto que o termo “perto”, que na verdade é um advérbio, no grego Engys, quer dizer que o Senhor está perto quanto ao lugar e quanto ao tempo, ou seja, Ele está ao nosso lado em toda e qualquer situação. Nas horas mais felizes quanto nas horas mais tristes. Veja por exemplo a viagem de Paulo a Roma em At 27. Chega um determinado momento em que eles haviam perdido toda a esperança de salvamento (At 27.20), mas foi nessa hora que o Senhor enviou um anjo para falar com Paulo que todos se salvariam (At 27.22-24). E ele diz com toda convicção: “Porque, esta mesma noite, um anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo” (At 27.23). Deus está perto, seja para salvar ou para nos consolar.

Li alguns anos atrás a história de um pastor que estava em viagem com sua família. Ele estava longe de casa; para ser mais exato, ele estava em outro estado. Durante a viagem ele começou a sentir um grande vazio e começou a orar pedindo a Deus que tirasse aquele mal estar espiritual de seu coração. A viagem continuou até que sua esposa viu de longe um posto de gasolina e lhe pediu para parar um pouco, pois as crianças – seus dois filhos – estavam com fome e queriam ir ao banheiro.
Ele encostou o carro, mas não quis comer nada, ficando do lado de fora da lanchonete do posto. Nesse momento ele percebe que havia um telefone público tocando, mas não havia ninguém perto para atendê-lo e o frentista estava longe atendendo um carro que havia acabado de encostar para abastecer.

Aquele telefone o estava incomodando a ponto dele atendê-lo. Ele pega o telefone e diz: Alô! Para sua surpresa ele ouve a voz da telefonista dizendo que o telefonema era para ele e cita o seu nome. Mas como poderia ser para mim se eu estou em outro estado e ninguém sabia que ele estava ali? Pensou ele. Ele pensou que era alguma pegadinha de TV. No entanto enquanto ele tentava dizer para a telefonista que ele não estava em seu escritório e muito menos em sua cidade ele foi interrompido por uma voz de uma mulher dizendo que queria falar com ele. Ao perceber o desespero na voz dessa mulher ele parou de tentar se justificar e a ouviu atentamente.

Esta mulher lhe contou que estava com um copo de veneno na mão, pois estava passando por uma crise muito grande e queria dar cabo da vida por causa disso. Mas antes dela beber o veneno lhe veio a mente a imagem dele e ela se lembrou de que já o havia visto na TV. Diante dessa lembrança lhe veio também um número de telefone. Por isso que ela havia ligado para ele.

Ele a ouviu atentamente, pois ele percebeu que aquilo não era uma pegadinha, mas a mão de Deus guiando aquela pobre mulher para conversar com ele e lhe falar do amor de Deus para ela. Ele assim o fez. Ele a aconselhou a abandonar tal ideia, mas confiar no Senhor e entregar a sua vida aos Seus cuidados e orou por ela. Ela se acalmou e recebeu o Senhor Jesus como Seu salvador pessoal abandonando assim a ideia de se suicidar.

Quando ele desligou o telefone ele estava sentindo tanto a presença de Deus em seu coração como nunca havia sentindo antes. Nisso veio a esposa com os filhos da lanchonete. Ele olha para sua esposa e lhe diz com os olhos cheios de lágrimas:

- Bárbara você não sabe da maior: “Deus sabe onde eu estou! Deus sabe onde eu estou!” 

O Senhor não só sabe onde estamos, mas também sabe o quando a Sua presença em nosso coração é importante e quanto necessitamos senti-la.

Em terceiro lugar, porque Ele ouve as nossas orações (Fl 4.6). Entenda uma coisa: a oração é o melhor remédio para acalmar as nossas preocupações e amenizar a nossa ansiedade.

Através da oração passamos a nos dirigir Àquele que pode acalmar a tempestade do nosso coração. Àquele que pode tirar toda ansiedade que nos sufoca. Através da oração, renovamos a nossa confiança na fidelidade do Senhor, ao lançarmos sobre Ele os nossos problemas, pois o Senhor tem cuidado de nós (Mt 6.25-34).

Tiago em sua carta nos ensina a respeito da oração. Ele nos diz que a oração de um justo vale muito em seus efeitos (Tg 5.16b). Ele é bem enfático em relação à oração quando nos diz duas coisas:
1º A oração ameniza a aflição. Ele nos diz se alguém está aflito: ORE (Tg 5.13a). Simples, objetivo e claro. Ore.

2º Ele nos dá um exemplo da oração de Elias. Ele nos fala de Elias que era homem sujeito as mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses não choveu. E orou outra vez, e o céu deu chuva (Tg 5.17,18).

O poder não está em quem ora, mas a quem dirigimos a nossa oração, no caso em questão a Deus. Ele ouve a nossa oração e não nos deixa sem resposta. Mas Tiago também nos faz um alerta em relação à oração quando nos diz por que muitas vezes as orações não são ouvidas, porque oramos mal (Tg 4.2b,3):

“Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres”.

Uma oração egoísta o Senhor não ouve. Um pedido que é para própria glória o Senhor não atende. Uma oração que é para se deleitar e se mostrar melhor que as outras pessoas o Senhor não irá responder.

Mas existe uma oração que o Senhor não deixa de atender, a oração feita segundo a Sua vontade. Veja o que nos fala o apóstolo João em sua primeira carta:

“E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1Jo 5.14).

E a vontade de Deus está em Sua Palavra. Se orarmos de acordo com a Sua Palavra Ele irá nos ouvir.
Por isso o apóstolo Paulo nos ensina a orar, pois o Senhor está sempre pronto a nos ouvir. Preste atenção numa coisa: Quando estamos aflitos e não oramos a ansiedade toma o nosso coração e já não olhamos para o Senhor, mas miramos somente o problema. A maior causadora de doenças psicossomáticas é a ansiedade.

A oração pode não resolver de imediato o problema ao nosso redor, mas trás ao nosso coração o consolo do Espírito Santo, pois uma das maiores causas da ansiedade é a falta de fé. E o Espírito Santo renova a nossa fé e nos mostra que o Senhor está no controle da situação, ainda que não estejamos vendo.

A ansiedade é algo tão sério que o Senhor Jesus falou a respeito dela (Mt 6.25-34). Paulo nos fala nesse texto também sobre a ansiedade (Fl 4.6) e o apóstolo Pedro também nos falou a respeito (1Pe 5.7). Isso mostra que a ansiedade não é um mal que nos atinge somente hoje em dia, mas é algo que está impregnado no coração do homem desde a antiguidade.

O Rev. Hernandes Dias Lopes diz que a ansiedade é um parasita que suga a seiva da nossa alma e nos deixa vazios de esperança. A ansiedade estrangula nossas emoções e atormenta a nossa mente com muitas inquietações. Onde a ansiedade reina, a paz não desfila com liberdade.

O Senhor não quer que vivamos assim, por isso Ele nos fala através desse texto de Paulo aos Filipenses que devemos orar para não andarmos ansiosos.

Em quarto lugar, porque Ele enche o nosso coração de paz (Fl.4.7). Essa paz que excede todo entendimento é o resultado da oração. Não é uma paz de cemitério. Não é calmaria nem ausência de luta. Mas algo que é proveniente da ação do Espírito Santo no coração do aflito.   

Quando invocamos a Deus, com um coração posto em Cristo e na Sua Palavra (Jo 15.7), a paz de Deus transborda em nossa alma aflita. Através da oração a paz de Deus ocupa o lugar que antes a ansiedade tomava conta.

O apóstolo Paulo destaca três características dessa paz:

1º Essa paz não é natural. É paz procede de Deus. Essa paz é aquela paz que o Senhor Jesus havia deixado com os discípulos (Jo 14.27). Não é a paz que procede do mundo e muito menos a ausência de guerra ou de problemas. Essa paz vem ao nosso coração exatamente diante das circunstâncias adversas. É quando está de ponta cabeça que desfrutamos dessa paz. Essa paz não é calmaria, mas o descansar em Deus na hora da aflição.

2º Essa paz excede a compreensão humana. Porque essa paz está dentro do coração, pois é onde a verdadeira tempestade se manifesta. Essa é a paz que os cristãos sentem diante da morte ou mesmo, diante do martírio. Essa é a paz que o apóstolo Paulo sentiu quando estava para morrer por ordem de Nero:

“Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (2Tm 4.6-8).

3º É a paz que guarda o nosso coração e o nosso entendimento. A ideia aqui é de um guarda que está de sentinela e não permite que o inimigo se aproxime ou avisa quando ele se aproxima. Essa paz é como um exército que guarda dos nossos problemas internos e externos. Não que eles não virão, mas que teremos as emoções controladas pela paz de Deus. Entenda que os problemas são reais e inevitáveis, mas maiores que os problemas externos são os internos que nos perturbam a alma. Como nos diz o Salmo 46.1-3, 10,11:

“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam. Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra. O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio”.

Um dos importantes elementos sociais do período helenista foi o guarnecimento militar de muitas cidades da Grécia e da Ásia Menor, pelos sucessores de Alexandre, o Grande. Os leitores de Paulo certamente estavam familiarizados com a proteção militar oferecida às cidades. Ora, Deus oferece-nos a Sua proteção às nossas almas. A paz é a sentinela que garante que tudo vai bem. No mundo temos tribulação, mas em Cristo temos paz.

Em quinto lugar o resultado disso, um pensamento correto (Fl 4.8). Paulo conclui seu pensamento dizendo para os Filipenses: “Finalmente irmãos”. Ele está concluindo seu pensamento dizendo para esta amada igreja que já que temos o nosso temperamento controlado pelo Espírito Santo; que o Senhor está perto de nós; que Ele ouve as nossas orações e enche o nosso coração de paz, devemos ocupar os nossos pensamentos com o que realmente tem valor. Pois pensamento errado leva a comportamento errado, e comportamento errado leva a um sentimento errado.

Não estamos falando aqui de pensamento positivo ou algo nesse nível, mas estamos falando de parar de se deixar levar pela situação adversa e levar todo pensamento cativo à obediência de Cristo (2Co 10.5).

É não se deixar abater já que o Senhor tem cuidado de nós como vimos anteriormente. É isso que o apóstolo Paulo está nos dizendo aqui. É ser coerente em nossa maneira de pensar e não se deixar levar pelos maus pensamentos, que geralmente procede do diabo.

Não é fazer de contas que o problema não existe, não é isso. É não se deixar levar pela fatalidade e confiar no Senhor.

Se somos aquilo que registramos em nossa mente, então devemos arquivar em nossa mente somente coisas boas, pois de lá tiraremos coisas preciosas. Por isso, devemos ocupar o nosso pensamento com o que vale a pena pensar.

O apóstolo Paulo nos dá uma lista do que devemos ocupar nossos pensamentos:

Em primeiro lugar ele diz que devemos ocupar a nossa mente com o que é verdadeiro. Não devemos ocupar a nossa mente com coisas infundadas. Com coisas que nos leva a pensar o mal dos outros muitas vezes.

É como a história de um homem que saiu de carro e quando estava na estrada o pneu do seu carro furou. Quando ele abre o porta malas descobre que estava sem o macaco, e sem ele não tinha como levantar o carro. Mas qual foi a sua surpresa, pelo lado de baixo da estrada havia uma casa e tinha um carro estacionado próximo a ela. Ele pensou: vou pedir o macaco emprestado e trocarei o pneu do carro.

Mas à medida que ele descia em direção a casa para pedir o macaco emprestado ele começou a imaginar como iria pedir emprestado o macaco. Ele então começou a pensar:

- Bom dia meu amigo! Eu estou com meu carro na estrada e furou o pneu e eu estou sem o macaco para levantar o carro. O senhor poderia me emprestar o seu?

Aí ele imaginou o homem lhe respondendo:

- Bom dia – secamente. Como que o senhor sai de casa e não verifica se todos os acessórios necessários do carro estão nele?

- É que eu emprestei o macaco para um amigo e me esqueci de pegá-lo de volta.

- O senhor é uma pessoa muito relaxada e imprudente. O senhor deveria ser mais cuidadoso e não sair em viagem dessa forma.

O camarada começou a imaginar uma discussão acalorada e o ódio começou a subir ao seu coração nessa conversa imaginável.

Nisso ele chega à casa da pessoa que tinha o carro. Bate na porta e um homem muito simpático abre-a e lhe dá bom dia. Nisso o camarada que estava imaginando toda aquela discussão lhe dá um soco na cara e lhe diz:

- Pode ficar com o seu macaco, não preciso dele. E virou as costas e foi embora.

Esse talvez seja um dos maiores problemas que temos visto na vida de muitas pessoas. Uma imaginação muito fértil, mas para o mal. Só pensam de forma negativa. Por isso que o apóstolo Paulo nos diz que devemos pensar naquilo que realmente é importante e que nos motivará a nossa fé.

Em segundo lugar, devemos ocupar a nossa mente com o que é respeitável. A nossa mente deve ser um culto a Deus, mas se eu só penso naquilo que me afasta de Deus, automaticamente eu estarei pecando contra Ele. Devemos ocupar a nossa mente com o que honra a Deus.

Em terceiro lugar, devemos ocupar a nossa mente com o que é justo. Devemos ser justos em nossos pensamentos e atitudes.

Em quarto lugar, devemos ocupara a nossa mente com o que é puro. O sentido aqui é de pureza moral. Pureza nos motivos e nas atitudes.

Em quinto lugar, devemos ocupar a nossa mente com o que é amável. É ser sempre agradável com as pessoas.

Em sexto lugar, devemos ocupar a nossa mente com o que é de boa fama. É não pensar e não falar palavras torpes e que desonrem os outros.

Em sétimo lugar, devemos ocupar a nossa mente com o que tem alguma virtude ou se tem algum louvor. Paulo aqui resume dizendo que o nosso pensamento com aquilo que glorifica o nome do nosso Senhor.

Ocupe o pensamento com o que tem valor e deixe de pensar o que não convém. Como disse alguém: o passarinho pode voar sobre a sua cabeça só não pode fazer ninho. O pensamento pode ser ruim, mas não deve ocupar a minha mente.

CONCLUSÃO

O cuidado de Deus é tão grande para com cada um de nós que devemos viver felizes em todo o tempo. Vimos através desse texto que é possível ser feliz, desde que tenhamos realmente a fé firmada em Cristo, assim como Paulo tinha. Os problemas são reais, as adversidades da vida é um fato, mas a vida com Cristo é uma vida com significado, com sentido é a verdadeira vida.

O apóstolo Paulo nos diz nesta carta que aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação (Fl 4.11). Ele aprendeu por duas razoes principais: por ter passado por várias experiências e por ter o Senhor ao seu lado ouvindo as orações, enchendo o seu coração de paz, controlando os suas emoções, tirando de sobre si o peso da ansiedade.

Assim como o Senhor Jesus fez tudo isso por Paulo e ele falou para os Filipenses, assim o Senhor fala com cada um de nós também hoje. O Senhor não mudou e nem o homem em sua essência. Somos todos dependentes da graça e da misericórdia de Deus todos os dias.


Pense nisso! 

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