Por Pr. Silas Figueira
O apóstolo Paulo quando
escreve esta carta está preso em Roma. Mas mesmo estando nessas condições, ele
permanece alegre no Senhor, ou seja, Paulo não estava atrelando sua alegria nas
circunstâncias ao se redor, mas no Senhor. Pois ele mesmo declara que havia
aprendido a viver contente em toda e qualquer situação (Fl 4.11), ou seja, a
sua alegria era ultracircunstancial. Por
isso que esta carta é conhecida como a carta da alegria, não que Paulo não
tivesse problemas, mas porque a sua alegria procedia da ação do Espírito Santo
em seu coração.
Observe que ele diz que
esta palavra é uma ordem e não um pedido. Ele não diz que se possível for sejam
alegres, mas pelo contrário ele ordena que a alegria esteja presente sempre em
nossas vidas. Mas como isso é possível?
Eu quero refletir com
você porque podemos estar alegres mesmo diante das circunstâncias adversas em
nossa vida. Porque o apóstolo Paulo fala isso com tanta convicção. Eu gostaria
de destacar cinco pontos principais porque podemos estar sempre alegres:
Em
primeiro lugar, porque o cristão tem o
seu temperamento controlado pelo Espírito Santo (Fl 4.5a).
“Seja a vossa moderação conhecida de todos
os homens”. A palavra moderação no grego é Epieikeia, é a qualidade da pessoa que é justa em suas atitudes,
mas que se utiliza da misericórdia diante da justiça. É a pessoa que prefere
sofrer injustiça que cometê-la. A pessoa que age assim é feliz porque tem a sua
consciência tranquila diante de Deus. Ela ama a justiça, mas prefere abrir mão
dela para não prejudicar alguém.
Vou lhe dar um exemplo
que ocorreu com uma pessoa que conheço. Algum tempo atrás esse conhecido estava
indo gravar um programa de TV. Quando estava indo de carro para o estúdio um
ônibus bate na lateral de seu carro amassando bem, no entanto o ônibus nada
aconteceu. O erro foi do motorista do ônibus, mas quando esse meu conhecido
soube que o motorista do ônibus corria o risco de perder o emprego por ter sido
imprudente no trânsito, ele ficou com prejuízo e mandou o motorista embora. Mas
antes do motorista ir embora ele orou por ele e pediu que o Senhor lhe desse um
término de trabalho tranquilo. Quando ele terminou de orar o motorista do
ônibus disse que o conhecia e sabia que ele era pastor. Esse meu conhecido
disse que se tivesse feito um escândalo e exigido os seus direitos certamente
teria o carro concertado, mas a sua consciência estaria muito pesada por saber
que o motorista do ônibus pudesse perder o emprego. A justiça deveria ser
feita, mas ele optou por ser misericordioso.
Esse termo também dá a
ideia de autocontrole. É a pessoa que não se deixa levar pela situação, mas
procura analisar as coisas antes de tomar qualquer atitude e entre a justiça e
a misericórdia ele opta pela misericórdia.
Em
segundo lugar, porque o Senhor está perto
de nós (Fl 4.5b). Essa atitude pacífica diante das
circunstâncias adversas e não lutar pela justiça a todo custo, mas sendo
misericordioso também, é porque a pessoa crê que o Senhor está perto, ou seja,
não o desamparará em hipótese alguma. Quem age assim crê na providência divina.
Tal pessoa não se vê desamparado em momento algum (2Tm 4.16-18).
Tanto que o termo
“perto”, que na verdade é um advérbio, no grego Engys, quer dizer que o Senhor está perto quanto ao lugar e quanto
ao tempo, ou seja, Ele está ao nosso lado em toda e qualquer situação. Nas
horas mais felizes quanto nas horas mais tristes. Veja por exemplo a viagem de
Paulo a Roma em At 27. Chega um determinado momento em que eles haviam perdido
toda a esperança de salvamento (At 27.20), mas foi nessa hora que o Senhor
enviou um anjo para falar com Paulo que todos se salvariam (At 27.22-24). E ele
diz com toda convicção: “Porque, esta
mesma noite, um anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo” (At
27.23). Deus está perto, seja para salvar ou para nos consolar.
Li alguns anos atrás a
história de um pastor que estava em viagem com sua família. Ele estava longe de
casa; para ser mais exato, ele estava em outro estado. Durante a viagem ele
começou a sentir um grande vazio e começou a orar pedindo a Deus que tirasse
aquele mal estar espiritual de seu coração. A viagem continuou até que sua
esposa viu de longe um posto de gasolina e lhe pediu para parar um pouco, pois
as crianças – seus dois filhos – estavam com fome e queriam ir ao banheiro.
Ele encostou o carro,
mas não quis comer nada, ficando do lado de fora da lanchonete do posto. Nesse
momento ele percebe que havia um telefone público tocando, mas não havia
ninguém perto para atendê-lo e o frentista estava longe atendendo um carro que
havia acabado de encostar para abastecer.
Aquele telefone o
estava incomodando a ponto dele atendê-lo. Ele pega o telefone e diz: Alô! Para
sua surpresa ele ouve a voz da telefonista dizendo que o telefonema era para
ele e cita o seu nome. Mas como poderia ser para mim se eu estou em outro
estado e ninguém sabia que ele estava ali? Pensou ele. Ele pensou que era
alguma pegadinha de TV. No entanto enquanto ele tentava dizer para a
telefonista que ele não estava em seu escritório e muito menos em sua cidade
ele foi interrompido por uma voz de uma mulher dizendo que queria falar com
ele. Ao perceber o desespero na voz dessa mulher ele parou de tentar se
justificar e a ouviu atentamente.
Esta mulher lhe contou
que estava com um copo de veneno na mão, pois estava passando por uma crise
muito grande e queria dar cabo da vida por causa disso. Mas antes dela beber o
veneno lhe veio a mente a imagem dele e ela se lembrou de que já o havia visto
na TV. Diante dessa lembrança lhe veio também um número de telefone. Por isso
que ela havia ligado para ele.
Ele a ouviu
atentamente, pois ele percebeu que aquilo não era uma pegadinha, mas a mão de
Deus guiando aquela pobre mulher para conversar com ele e lhe falar do amor de
Deus para ela. Ele assim o fez. Ele a aconselhou a abandonar tal ideia, mas
confiar no Senhor e entregar a sua vida aos Seus cuidados e orou por ela. Ela se
acalmou e recebeu o Senhor Jesus como Seu salvador pessoal abandonando assim a
ideia de se suicidar.
Quando ele desligou o
telefone ele estava sentindo tanto a presença de Deus em seu coração como nunca
havia sentindo antes. Nisso veio a esposa com os filhos da lanchonete. Ele olha
para sua esposa e lhe diz com os olhos cheios de lágrimas:
- Bárbara você não sabe
da maior: “Deus sabe onde eu estou! Deus sabe onde eu estou!”
O Senhor não só sabe
onde estamos, mas também sabe o quando a Sua presença em nosso coração é
importante e quanto necessitamos senti-la.
Em
terceiro lugar, porque Ele ouve as nossas
orações (Fl 4.6). Entenda uma coisa: a oração é o
melhor remédio para acalmar as nossas preocupações e amenizar a nossa
ansiedade.
Através da oração
passamos a nos dirigir Àquele que pode acalmar a tempestade do nosso coração.
Àquele que pode tirar toda ansiedade que nos sufoca. Através da oração,
renovamos a nossa confiança na fidelidade do Senhor, ao lançarmos sobre Ele os
nossos problemas, pois o Senhor tem cuidado de nós (Mt 6.25-34).
Tiago em sua carta nos
ensina a respeito da oração. Ele nos diz que a oração de um justo vale muito em
seus efeitos (Tg 5.16b). Ele é bem enfático em relação à oração quando nos diz
duas coisas:
1º
A oração ameniza a aflição. Ele nos diz se alguém está aflito:
ORE (Tg 5.13a). Simples, objetivo e claro. Ore.
2º
Ele nos dá um exemplo da oração de Elias. Ele nos fala de
Elias que era homem sujeito as mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não
chovesse, e, por três anos e seis meses não choveu. E orou outra vez, e o céu
deu chuva (Tg 5.17,18).
O poder não está em
quem ora, mas a quem dirigimos a nossa oração, no caso em questão a Deus. Ele
ouve a nossa oração e não nos deixa sem resposta. Mas Tiago também nos faz um alerta
em relação à oração quando nos diz por que muitas vezes as orações não são
ouvidas, porque oramos mal (Tg 4.2b,3):
“Nada
tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para
esbanjardes em vossos prazeres”.
Uma oração egoísta o
Senhor não ouve. Um pedido que é para própria glória o Senhor não atende. Uma
oração que é para se deleitar e se mostrar melhor que as outras pessoas o
Senhor não irá responder.
Mas existe uma oração
que o Senhor não deixa de atender, a oração feita segundo a Sua vontade. Veja o
que nos fala o apóstolo João em sua primeira carta:
“E
esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa
segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1Jo 5.14).
E a vontade de Deus
está em Sua Palavra. Se orarmos de acordo com a Sua Palavra Ele irá nos ouvir.
Por isso o apóstolo
Paulo nos ensina a orar, pois o Senhor está sempre pronto a nos ouvir. Preste
atenção numa coisa: Quando estamos aflitos e não oramos a ansiedade toma o
nosso coração e já não olhamos para o Senhor, mas miramos somente o problema. A
maior causadora de doenças psicossomáticas é a ansiedade.
A oração pode não
resolver de imediato o problema ao nosso redor, mas trás ao nosso coração o
consolo do Espírito Santo, pois uma das maiores causas da ansiedade é a falta
de fé. E o Espírito Santo renova a nossa fé e nos mostra que o Senhor está no
controle da situação, ainda que não estejamos vendo.
A ansiedade é algo tão
sério que o Senhor Jesus falou a respeito dela (Mt 6.25-34). Paulo nos fala
nesse texto também sobre a ansiedade (Fl 4.6) e o apóstolo Pedro também nos
falou a respeito (1Pe 5.7). Isso mostra que a ansiedade não é um mal que nos
atinge somente hoje em dia, mas é algo que está impregnado no coração do homem
desde a antiguidade.
O Rev. Hernandes Dias
Lopes diz que a ansiedade é um parasita que suga a seiva da nossa alma e nos
deixa vazios de esperança. A ansiedade estrangula nossas emoções e atormenta a
nossa mente com muitas inquietações. Onde a ansiedade reina, a paz não desfila
com liberdade.
O Senhor não quer que
vivamos assim, por isso Ele nos fala através desse texto de Paulo aos
Filipenses que devemos orar para não andarmos ansiosos.
Em
quarto lugar, porque Ele enche o nosso
coração de paz (Fl.4.7). Essa paz que excede
todo entendimento é o resultado da oração. Não é uma paz de cemitério. Não é
calmaria nem ausência de luta. Mas algo que é proveniente da ação do Espírito
Santo no coração do aflito.
Quando invocamos a
Deus, com um coração posto em Cristo e na Sua Palavra (Jo 15.7), a paz de Deus
transborda em nossa alma aflita. Através da oração a paz de Deus ocupa o lugar
que antes a ansiedade tomava conta.
O apóstolo Paulo
destaca três características dessa paz:
1º
Essa paz não é natural. É paz procede de Deus. Essa paz é
aquela paz que o Senhor Jesus havia deixado com os discípulos (Jo 14.27). Não é
a paz que procede do mundo e muito menos a ausência de guerra ou de problemas.
Essa paz vem ao nosso coração exatamente diante das circunstâncias adversas. É
quando está de ponta cabeça que desfrutamos dessa paz. Essa paz não é calmaria,
mas o descansar em Deus na hora da aflição.
2º
Essa paz excede a compreensão humana. Porque essa paz está
dentro do coração, pois é onde a verdadeira tempestade se manifesta. Essa é a
paz que os cristãos sentem diante da morte ou mesmo, diante do martírio. Essa é
a paz que o apóstolo Paulo sentiu quando estava para morrer por ordem de Nero:
“Quanto
a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é
chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a
coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele
Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (2Tm
4.6-8).
3º
É a paz que guarda o nosso coração e o nosso entendimento. A
ideia aqui é de um guarda que está de sentinela e não permite que o inimigo se
aproxime ou avisa quando ele se aproxima. Essa paz é como um exército que
guarda dos nossos problemas internos e externos. Não que eles não virão, mas
que teremos as emoções controladas pela paz de Deus. Entenda que os problemas
são reais e inevitáveis, mas maiores que os problemas externos são os internos
que nos perturbam a alma. Como nos diz o Salmo 46.1-3, 10,11:
“Deus
é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto,
não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos
mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se
estremeçam. Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações,
sou exaltado na terra. O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o
nosso refúgio”.
Um dos importantes
elementos sociais do período helenista foi o guarnecimento militar de muitas
cidades da Grécia e da Ásia Menor, pelos sucessores de Alexandre, o Grande. Os
leitores de Paulo certamente estavam familiarizados com a proteção militar
oferecida às cidades. Ora, Deus oferece-nos a Sua proteção às nossas almas. A
paz é a sentinela que garante que tudo vai bem. No mundo temos tribulação, mas
em Cristo temos paz.
Em
quinto lugar o resultado disso, um
pensamento correto (Fl 4.8). Paulo conclui seu
pensamento dizendo para os Filipenses: “Finalmente
irmãos”. Ele está concluindo seu pensamento dizendo para esta amada igreja
que já que temos o nosso temperamento controlado pelo Espírito Santo; que o
Senhor está perto de nós; que Ele ouve as nossas orações e enche o nosso
coração de paz, devemos ocupar os nossos pensamentos com o que realmente tem
valor. Pois pensamento errado leva a comportamento errado, e comportamento
errado leva a um sentimento errado.
Não estamos falando
aqui de pensamento positivo ou algo nesse nível, mas estamos falando de parar
de se deixar levar pela situação adversa e levar todo pensamento cativo à
obediência de Cristo (2Co 10.5).
É não se deixar abater
já que o Senhor tem cuidado de nós como vimos anteriormente. É isso que o
apóstolo Paulo está nos dizendo aqui. É ser coerente em nossa maneira de pensar
e não se deixar levar pelos maus pensamentos, que geralmente procede do diabo.
Não é fazer de contas
que o problema não existe, não é isso. É não se deixar levar pela fatalidade e
confiar no Senhor.
Se somos aquilo que
registramos em nossa mente, então devemos arquivar em nossa mente somente
coisas boas, pois de lá tiraremos coisas preciosas. Por isso, devemos ocupar o
nosso pensamento com o que vale a pena pensar.
O apóstolo Paulo nos dá
uma lista do que devemos ocupar nossos pensamentos:
Em
primeiro lugar ele diz que devemos ocupar a nossa mente com o que é verdadeiro.
Não devemos ocupar a nossa mente com coisas infundadas. Com coisas que nos leva
a pensar o mal dos outros muitas vezes.
É como a história de um
homem que saiu de carro e quando estava na estrada o pneu do seu carro furou.
Quando ele abre o porta malas descobre que estava sem o macaco, e sem ele não
tinha como levantar o carro. Mas qual foi a sua surpresa, pelo lado de baixo da
estrada havia uma casa e tinha um carro estacionado próximo a ela. Ele pensou:
vou pedir o macaco emprestado e trocarei o pneu do carro.
Mas à medida que ele
descia em direção a casa para pedir o macaco emprestado ele começou a imaginar
como iria pedir emprestado o macaco. Ele então começou a pensar:
- Bom dia meu amigo! Eu
estou com meu carro na estrada e furou o pneu e eu estou sem o macaco para
levantar o carro. O senhor poderia me emprestar o seu?
Aí ele imaginou o homem
lhe respondendo:
- Bom dia – secamente.
Como que o senhor sai de casa e não verifica se todos os acessórios necessários
do carro estão nele?
- É que eu emprestei o
macaco para um amigo e me esqueci de pegá-lo de volta.
- O senhor é uma pessoa
muito relaxada e imprudente. O senhor deveria ser mais cuidadoso e não sair em
viagem dessa forma.
O camarada começou a
imaginar uma discussão acalorada e o ódio começou a subir ao seu coração nessa
conversa imaginável.
Nisso ele chega à casa
da pessoa que tinha o carro. Bate na porta e um homem muito simpático abre-a e
lhe dá bom dia. Nisso o camarada que estava imaginando toda aquela discussão
lhe dá um soco na cara e lhe diz:
- Pode ficar com o seu
macaco, não preciso dele. E virou as costas e foi embora.
Esse talvez seja um dos
maiores problemas que temos visto na vida de muitas pessoas. Uma imaginação
muito fértil, mas para o mal. Só pensam de forma negativa. Por isso que o
apóstolo Paulo nos diz que devemos pensar naquilo que realmente é importante e
que nos motivará a nossa fé.
Em
segundo lugar, devemos ocupar a nossa mente com o que é respeitável.
A nossa mente deve ser um culto a Deus, mas se eu só penso naquilo que me
afasta de Deus, automaticamente eu estarei pecando contra Ele. Devemos ocupar a
nossa mente com o que honra a Deus.
Em
terceiro lugar, devemos ocupar a nossa mente com o que é justo.
Devemos ser justos em nossos pensamentos e atitudes.
Em
quarto lugar, devemos ocupara a nossa mente com o que é puro.
O sentido aqui é de pureza moral. Pureza nos motivos e nas atitudes.
Em
quinto lugar, devemos ocupar a nossa mente com o que é amável. É
ser sempre agradável com as pessoas.
Em
sexto lugar, devemos ocupar a nossa mente com o que é de boa fama. É
não pensar e não falar palavras torpes e que desonrem os outros.
Em
sétimo lugar, devemos ocupar a nossa mente com o que tem alguma virtude ou se
tem algum louvor. Paulo aqui resume dizendo que o nosso
pensamento com aquilo que glorifica o nome do nosso Senhor.
Ocupe o pensamento com
o que tem valor e deixe de pensar o que não convém. Como disse alguém: o
passarinho pode voar sobre a sua cabeça só não pode fazer ninho. O pensamento
pode ser ruim, mas não deve ocupar a minha mente.
CONCLUSÃO
O cuidado de Deus é tão
grande para com cada um de nós que devemos viver felizes em todo o tempo. Vimos
através desse texto que é possível ser feliz, desde que tenhamos realmente a fé
firmada em Cristo, assim como Paulo tinha. Os problemas são reais, as
adversidades da vida é um fato, mas a vida com Cristo é uma vida com
significado, com sentido é a verdadeira vida.
O apóstolo Paulo nos
diz nesta carta que aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação (Fl
4.11). Ele aprendeu por duas razoes principais: por ter passado por várias experiências e por
ter o Senhor ao seu lado ouvindo as orações, enchendo o seu coração de paz, controlando
os suas emoções, tirando de sobre si o peso da ansiedade.
Assim como o Senhor
Jesus fez tudo isso por Paulo e ele falou para os Filipenses, assim o Senhor
fala com cada um de nós também hoje. O Senhor não mudou e nem o homem em sua essência.
Somos todos dependentes da graça e da misericórdia de Deus todos os dias.
Pense nisso!
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