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sábado, 15 de abril de 2017

POR QUE JESUS MORREU NA CRUZ?



Por Pr. Silas Figueira

Antes de respondermos esse questionamento gostaria de compartilhar com você quatro pontos que definem que a morte de Cristo na cruz foi algo singular, passo a transcrever quatro pontos que parecem resumir bem esse acontecimento. Esse argumento se encontra no livro de Arthur W. Pink, Os Sete Brados do Salvador na Cruz. Ele nos fala assim:

A MORTE DO SENHOR JESUS CRISTO é um assunto de interesse inexaurível para todos os que estudam em oração a escritura da verdade. Tal é assim não somente porque tudo do crente — tanto no tempo como na eternidade — dela dependa, mas também devido à sua singularidade transcendente. Quatro palavras parecem resumir as características salientes desse mistério dos mistérios: a morte de Cristo foi natural, não natural, preternatural e sobrenatural. Uns poucos comentários parecem ser necessários à guisa de definição e amplificação.

Primeiro: a morte de Cristo foi natural. Com isso queremos dizer que ela foi uma morte real. É porque estamos tão familiarizados com o fato dela que a declaração acima parece simples, corriqueira; todavia, o que abordamos aqui é um dos principais elementos de admiração para a mente espiritual. Aquele que foi “tomado, e pelas mãos de injustos” crucificado e assassinado não era outro senão o “Companheiro” de Jeová. O sangue que foi derramado sobre o madeiro maldito era divino — “A igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue” (Atos 20.28). Como diz o apóstolo: “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (2Co 5.19).

Mas como o “Companheiro” de Jeová poderia sofrer? Como o eterno poderia morrer? Ah, aquele que no princípio era o Verbo, que estava com Deus, e que era Deus, “se fez carne”.   Aquele que era em forma de Deus tomou sobre si a forma de um servo e foi feito semelhante aos homens; “e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.8). Dessa forma, tendo se encarnado, o Senhor da glória foi capaz de sofrer a morte, e assim foi que ele “provou” a própria morte. Em suas palavras, “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”, vemos quão natural foi sua morte, e a realidade dela se torna ainda mais aparente quando ele foi posto na sepultura, onde permaneceu por três dias.

Segundo: a morte de Cristo foi não natural. Por isso queremos dizer que ela foi anormal. Acima dissemos que, ao se encarnar, o Filho de Deus tornou-se capaz de sofrer a morte, todavia, não deve ser inferido daí que a morte tinha, portanto, um direito a reclamar sobre ele; longe disso, o contrário mesmo era a verdade. A morte é o salário do pecado, e ele não tinha nenhum. Antes de seu nascimento foi dito a Maria: “[que] o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lc 1.35). Não somente o Senhor Jesus entrou neste mundo sem contrair a contaminação da natureza humana caída, mas ele “não cometeu pecado” (1Pe 2.22), “não [tinha] pecado” (1Jo 3.5) e “não conheceu pecado” (2Co 5.21). Em sua pessoa e em sua conduta ele foi o Santo de Deus “imaculado e incontaminado” (1Pe 1.19). Como tal, a morte não tinha nenhum direito a reclamar sobre ele. Até mesmo Pilatos teve que reconhecer que não pôde encontrar “nenhuma culpa” nele. Por conseguinte, dizemos que o Santo de Deus morrer foi não natural.

Terceiro: a morte de Cristo foi preternatural. Por meio disso queremos dizer que ela foi marcada e determinada para ele de antemão. Ele era o Cordeiro morto antes da fundação do mundo (Ap13.8). Antes que Adão fosse criado, a Queda foi antecipada. Antes de o pecado entrar no mundo, a salvação dele havia sido planejada por Deus. Nos eternos conselhos da Deidade, foi ordenado de antemão que haveria um Salvador para os pecadores, um Salvador que sofreria, o justo pelos injustos, um Salvador que morreria para que pudéssemos viver. E “porque não havia nenhum outro suficientemente bom para pagar o preço do pecado”, o Unigênito do Pai se ofereceu como o resgate.

O caráter preternatural da morte de Cristo leva o bom termo de o “sustentáculo da Cruz”. Foi em vista da aproximação dessa morte que Deus “justamente ignorou os pecados anteriormente cometidos” (Rm 3.25). Não tivesse sido Cristo, no conceito de Deus, o Cordeiro morto desde antes da fundação do mundo, toda pessoa pecadora nos tempos do Antigo Testamento teria sido lançada no abismo no momento em que ela pecasse!

Quarto: a morte de Cristo foi sobrenatural. Por isso queremos dizer que ela foi diferente de qualquer outra morte. Em todas as coisas ele tem a preeminência. Seu nascimento foi diferente de todos os outros nascimentos. Sua vida foi diferente de todas as outras vidas. E sua morte foi diferente de todas as outras mortes. Isso foi claramente anunciado em sua própria declaração sobre o assunto: Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai (Jo 10.17, 18) [1].

Com isso vemos que a cruz de Cristo não foi um acidente, mas um apontamento de Deus desde a eternidade. Cristo veio para morrer. Ele foi morto desde a fundação do mundo. Ele nasceu para ser o nosso substituto, representante e fiador. A cruz sempre esteve incrustada no coração de Deus, sempre esteve diante dos olhos de Cristo. Ele jamais recuou da cruz. Ele marchou para ela como um rei caminha para a coroação. O amor de Deus por nós é eterno. A causa do amor de Deus está nele mesmo.

Em sua mensagem no dia de Pentecostes, Pedro afirmou esta verdade quando disse que Jesus fora “entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus” (At 2.23). Pedro se achava presente quando tudo aconteceu; ele sabia que o Calvário não foi uma surpresa para Jesus. Anos mais tarde, quando escreveu a sua primeira epístola, Pedro chamou Jesus de Cordeiro que foi “conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo” (1Pe 1.20). Pode alguma coisa ser mais clara? [2].

Apesar de Jesus ter se dado em nosso lugar, e isso é claro como temos visto até aqui, no entanto nós somos culpados por sua morte na cruz. É muito fácil culpar o povo judeu, Herodes, Pilatos e até os soldados romanos, mas saiba de uma coisa, se nós estivéssemos no lugar deles teríamos feito a mesma coisa. Deveras, nós o fizemos. Pois sempre que nos desviamos de Cristo, estamos “crucificando” para nós mesmos o Filho de Deus, e o “expondo à ignomínia” (Hb 6.6). Nós também sacrificamos Jesus à nossa ganância como Judas, à nossa inveja como os sacerdotes, à nossa ambição como Pilatos. Estávamos lá quando crucificaram o meu Senhor. Não apenas como espectadores, mas também como participantes, participantes culpados, tramando, traindo, pechinchando e entregando-o para ser crucificado. Como Pilatos, podemos tentar tirar de nossas mãos a responsabilidade por meio da água. Mas nossa tentativa será inútil quanto foi a dele [3]. 

A pergunta persiste, por que Cristo morreu na cruz?

Em primeiro lugar Cristo morreu na cruz do Calvário para nos dar vida. Jesus no Evangelho de João 10.10 nos diz que Ele veio para nos dar vida e vida em abundância. Só necessita de vida quem está morto e o apóstolo Paulo nos fala em Ef 2.1: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados”. A condição do homem sem Deus é desesperadora. O diagnóstico que Paulo faz se refere ao homem caído em uma sociedade caída em todos os tempos e em todos os lugares. Esse é um retrato da condição humana universal. O pecado não é uma dessas enfermidades que alguns homens contraem e outros não. É algo em que todo ser humano está envolvido e de que todo ser humano é culpado [4]. A Bíblia nos fala que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23a), e não há graus de morte, só graus de decomposição. O pecador perdido que diz: “Não sou tão mau quanto outras pessoas”, não está captando a mensagem. A questão não é decadência, é morte [5].

Jesus morreu para que tivéssemos vida! Mas se o salário do pecado é a morte, nos diz Rm 6.23b que “o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. O pecado paga salários a seus escravos – e o salário é a morte. Deus nos dá, não salário, mas algo melhor e muito mais generoso: por sua graça, ele nos dá a vida eterna como dom – a vida eterna que nos pertence por nossa união com Cristo [6]. A palavra grega Charisma, por sua vez, é uma dádiva da graça de Deus. Portanto, se estamos prontos a receber aquilo que merecemos, só pode ser a morte; já a vida eterna é uma dádiva de Deus, inteiramente gratuita e absolutamente imerecida. Ela se alicerça unicamente na morte expiatória de Cristo, e a única condição para recebê-la é que nós estejamos em Cristo Jesus nosso Senhor, isto é, unidos pessoalmente a Ele pela fé [7].

Em segundo lugar Cristo morreu na cruz do Calvário para vivermos para Ele. No momento em que me uno a Cristo eu estou me rendendo a Sua vontade, como disse o apóstolo Paulo em Gl 2.19,20:

“Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”.

Uma coisa é ter Cristo como Salvador outra é tê-lo como Senhor. Um bom exemplo disso nós também encontramos em 2Co 5.14,15:

“Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”.

Porque Cristo morreu por nós, agora devemos viver para Ele. Isso é serviço. O Salvador não morreu por nós para vivermos uma vida egoísta e centrada em nós mesmos, mas morreu para vivermos para Ele. Obviamente, não servimos a Cristo para sermos salvos, mas porque já fomos salvos. As nossas boas obras não são a causa da nossa salvação, mas sua consequência [8].

Em terceiro lugar Cristo morreu na cruz do Calvário para que pudéssemos viver com Ele. O céu sempre foi real para Jesus, “o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hb 12.2). Foi a sua visão do céu que o sustentou quando a caminhada se tornou árdua. Séculos antes, a garantia do céu encorajou Abraão, Isaque e Jacó. Eles mantiveram os olhos fixos na cidade e país que Deus estava preparando para eles (Hb 11.13-16) [9]. Jesus em seu ministério sempre procurou renovar no coração de seus discípulos essa viva esperança.

A esperança do céu para os cristãos repousa sobre três pilares inabaláveis, o primeiro dos quais é a promessa feita por Jesus: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também”.

O segundo pilar é a oração feita por Jesus: “Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo” (Jo 17.24).

O terceiro pilar é o preço que Jesus pagou. Paulo consolou os crentes perturbados de Tessalônica, ainda jovens na fé, dizendo-lhes que, quer vivessem ou morressem, Jesus os levaria para céu. Foi por isso que Ele morreu e ressuscitou. Quando os crentes morrem, eles vão estar com Cristo; “estar ausente do corpo” significa “estar presente com o Senhor” (2Co 5.6-8). Se Jesus voltar quando ainda estivermos vivos, Ele irá então nos arrebatar para nós o encontrarmos nos ares, e ficarmos com Ele para sempre (1Ts 4.14-18) [10]. Essa viva esperança é que manteve firme a Igreja no seu início, mesmo diante de tanta perseguição, pois para o cristão primitivo o viver era Cristo e o morrer era lucro, como deixou bem claro o Apóstolo Paulo em Fl 1.21.

Jesus morreu para que pudéssemos viver por meio dEle, que é salvação; para que pudéssemos viver por Ele, que é dedicação; e para podermos viver com Ele, que glorificação. Não importa quão difícil seja nosso caminho como peregrinos na terra, pois sabemos que iremos “habitar na Casa do Senhor para todo o sempre” (Sl 23.6). Como disse o apóstolo Paulo em 1Co 15.19: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” Mas a nossa esperança está enraizada nas palavras do Nosso Salvador que deixou bem claro para a Sua Igreja que em breve voltaria para estarmos com Ele para todo e sempre.

Em conclusão, a cruz reforça três verdades: acerca de nós mesmos, a cerca de Deus e acerca de Jesus Cristo.

Primeiro, nosso pecado deve ser extremamente horrível. Nada revela a gravidade do pecado como a cruz. Pois, em última instância, o que enviou Cristo ali não foi a ambição de Judas, nem a inveja dos sacerdotes, nem a covardia vacilante de Pilatos, mas a nossa própria ganância, inveja, covardia e outros pecados, e a resolução de Cristo em amor e misericórdia de levar o juízo desses pecados e desfazê-los. É impossível que encaremos a cruz de Cristo com integridade e não sintamos vergonha de nós mesmos. Apatia, egoísmo e complacência vicejam em todos os lugares do mundo, exceto junto à cruz. Aí, essas ervas nocivas secam-se e morrem. São vistas como as coisas mais horríveis e venenosas que realmente são. Pois se não havia outro modo pelo qual o Deus justo pudesse justamente perdoar a nossa injustiça, a não ser que a levasse em Cristo, deve ela, deveras, ser séria. Só quando vemos essa seriedade é que, desnudados da nossa autojustiça e autossatisfação, estamos prontos para colocar nossa confiança em Jesus Cristo como o Salvador de quem urgentemente necessita.

Segundo, a maravilha do amor de Deus deve ir além da compreensão. Deus podia, com justiça, ter-nos abandonado ao nosso próprio destino. Ele podia ter-nos deixado sozinhos para colhermos o fruto de nossos erros e perecermos em nossos pecados. É isso que merecíamos. Mas Ele não nos condenou. Por causa do seu amor por nós, Ele veio procurar-nos em Cristo. Ele nos foi ao encalço até na desolada cruz, onde levou o nosso pecado, a nossa culpa, o nosso juízo e a nossa morte. É preciso que o coração seja duro e de pedra para não se comover face a um amor como esse. É preciso mais do que amor. Seu nome correto é “graça”, que é amor aos que não merecem.

Terceira, a salvação de Cristo deve ser um dom gratuito. Ele a “comprou” para nós com o alto preço de seu próprio sangue. De modo o que nos resta a pagar? Nada! Visto que Ele reivindicou que tudo estava “consulado”, nada há com que possamos contribuir [11].

Todos nós estávamos sob a lei, que diz: "Faça isto, e viva". Éramos escravos dela; Cristo pagou o preço do resgate e a lei não é mais o nosso mestre tirano. Estamos completamente livres dela. A lei tem uma terrível maldição: qualquer que violar um de seus preceitos deve morrer. "Cristo nos redimiu da maldição da lei, tendo sido feito maldição em nosso lugar" (Gl. 3.13). Pelo temor de sua maldição, a lei infligia um contínuo pavor àqueles que estavam debaixo dela; eles sabiam que a tinham desobedecido, e permaneciam todo o tempo de suas vidas sujeitos à escravidão, temendo que a morte e a destruição viessem sobre eles a qualquer momento. Nós, porém, não estamos sob a lei, mas sob a graça, e consequentemente "não recebemos o espírito da servidão novamente para temer, mas recebemos o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba, Pai" (Rm. 8.15).

Nós não tememos a lei agora; seus piores trovões não podem nos atingir porque não são proferidos contra nós! Seus mais tremendos raios não podem nos tocar, porque estamos protegidos sob a cruz de Cristo, onde o trovão perde seu terror e o raio sua fúria. Agora lemos a lei de Deus com prazer; nós a vemos como na arca, coberta com o propiciatório, e não trovejando tempestuosamente como se procedesse do monte Sinai.

Feliz é o homem que conhece a completa redenção da escravidão à lei, de sua maldição, de sua penalidade e do seu terror. Meus irmãos, a vida de um judeu poderia ser considerada feliz se comparada à dos gentios, porém era a perfeita escravidão quando a comparamos com a sua vida e a minha. Ele estava cercado por centenas de mandamentos e proibições, suas formalidades e cerimônias eram muitas, e seus detalhes minuciosamente arranjados. Ele estava sempre em perigo de se tornar impuro. Se se sentasse numa cama ou num banco poderia se contaminar, se bebesse água de uma vasilha ou mesmo se tocasse as paredes de uma casa, onde antes um homem leproso tivesse também tocado, ele Ficaria contaminado.

Milhares de pecados por ignorância eram como muitas armadilhas preparadas em seu caminho; ele deveria viver perpetuamente temendo, se não quisesse ser cortado do povo de Deus. Quando ele fazia o melhor no seu dia-a-dia, sabia que ainda não terminara; nenhum judeu poderia considerar sua obra terminada. O novilho fora oferecido, mas ele deveria trazer outro; o cordeiro fora imolado pela manhã, mas outro deveria ser oferecido à tarde e outro amanhã, e ainda outro no dia seguinte. A Páscoa é celebrada com ritos sagrados, isto deveria se repetir da mesma maneira a cada ano. O sumo sacerdote havia entrado além do véu uma vez, mas deveria entrar lá novamente; a coisa nunca terminava, pelo contrário, estava sempre recomeçando. Ele nunca estava próximo de um fim. "A lei nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem". (Hb. 10.1).

Mas, vejamos nossa posição. Somos livres dessas coisas. Nossa lei está cumprida, pois Cristo é o fim da lei para a justiça; nosso cordeiro pascal foi imolado, pois Jesus morreu: nossa justiça está terminada, pois somos completos nEle; nossa vítima está morta, nosso sacerdote entrou além do véu, o sangue foi aspergido, estamos limpos e livres de qualquer contaminação, "Porque (Ele) aperfeiçoou para sempre os que são santificados" (Hb. 10.14). Valorize este precioso sangue, meus amados, porque foi assim que Ele os redimiu da escravidão e de cativeiro que a lei impôs sobre Seus seguidores [12].

Pense nisso!

Fonte:

1 – Pink, Arthur W. Os Sete Brados do Salvador na Cruz. Modo de Compatibilidade, Semeadores da Palavra e-books evangélicos, 2006: p. 3 a 5.
2 – Wiersbe, W. Warren. O Que As Palavras da Cruz Significam Para Nós, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2001: p. 11.
3 - Stott, John R. W. A Cruz de Cristo. Ed. Vida, São Paulo, SP, 9ª impressão 2002: p. 51.
4 – Lopes, Hernandes Dias. Efésios, Igreja, a noiva gloriosa de Cristo. Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2010: p. 48.
5 - Wiersbe, W. Warren. O Que As Palavras da Cruz Significam Para Nós, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2001: p. 25.
6 – Lopes, Hernandes Dias. Romanos, o evangelho segundo Paulo. Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2010: p. 254.
7 – Stott, John R. W. Romanos. Ed. ABU, São Paulo, SP, 2007: p. 222.
8 - Lopes, Hernandes Dias. 2 Coríntios, O triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2008: p. 134.
9 - Wiersbe, W. Warren. O Que As Palavras da Cruz Significam Para Nós, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2001: p. 40.
10 – Ibid, p. 40,41.
11 - Stott, John R. W. A Cruz de Cristo. Ed. Vida, São Paulo, SP, 9ª impressão 2002: p. 72.
12 – Spurgeon, C. H. O Precioso Sangue de Cristo. http://www.ebooksgospel.com.br/, p. 7-10.

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